Por Carol Moura e Mirella Araújo

Da Folha de Pernambuco

“O discurso que o governador e seus aliados estão fazendo é o da desvalorização da política, como se a política fosse uma coisa ruim. São tão autossuficientes para mudar sozinhos essa política? “. Essa foi a avaliação crítica da presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão sobre a escolha de um nome técnico para disputar a sucessão pela Frente Popular, o secretário Paulo Câmara. Teresa disse ainda que o PSB possui um discurso contraditório. “Eles (PSB) esquecem que vivem da política e despolitizar o Estado é muito presunçoso”, bateu. A petista afirmou que a oficialização da chapa da Frente Popular, no entanto, não adiantará o calendário do PT. “Esse anuncio só nos ajuda a concluir o debate no partido sabendo quem vamos enfrentar”, analisa.
Para o líder da oposição da Assembleia Legislativa, Sergio Leite (PT) o governador “preferiu alguém obediente” e que o futuro governador de Pernambuco não pode ser alguém que fique na dependência do seu antecessor para tocar a administração. O petista destacou que o comandante da administração estadual precisa ter “vida própria”. “O governador precisa ter autonomia política, que chegue a Brasília e saiba correr atrás dos recursos. Não pode ficar na dependência de um ex-governador, como é o caso do prefeito Geraldo Júlio (PSB)”, disparou o petista.