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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

GUERRA AO MOSQUITO Olinda vai recolher carros abandonados nas ruas

A medida faz parte do Plano Emergencial de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo 


Aedes aegypti

Publicado em 11/12/2015, às 16h52


Da Editoria Cidades

Renildo Calheiros, prefeito de Olinda, lembra que 85% dos focos de mosquito estão nas residências, daí a importância do voluntariado / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Renildo Calheiros, prefeito de Olinda, lembra que 




85% dos focos de mosquito estão nas residências, 



daí a importância do voluntariado




Foto: Diego Nigro/JC Imagem



A partir de segunda-feira (14), a Prefeitura de Olinda vai recolher carros abandonados nas ruas, levar os veículos para um terreno e cobrir todos com lona, para evitar criadouros de mosquito. A medida faz parte do Plano Emergencial de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, lançado na manhã desta sexta-feira (11), em evento na Vila Olímpica de Rio Doce.

De acordo com a médica Tereza Miranda, secretária de Saúde do município, a guerra contra o mosquito prevê uma grande mobilização da sociedade. A expectativa é envolver o maior número possível de moradores, de forma voluntária, e visitar os 180 mil imóveis da cidade, levando informações e orientações.


“Temos 600 profissionais pagos pela prefeitura e pretendemos multiplicar esse número por dez, com a participação da população”, declara Tereza Miranda. Para se engajar na luta é preciso fazer o cadastro pelo e-mail olindavoluntaria@gmail.com. “As pessoas serão capacitadas para a função, identificadas e acompanharão os agentes epidemiológico e comunitário de saúde na visita domiciliar”, informa Tereza Miranda.


Com isso, a prefeitura espera acessar as residências com mais facilidade. O voluntário vai atuar no bairro onde mora. “Isso deve quebrar resistências e abrir as portas para o monitoramento mais eficaz, é um vizinho que vai pedir para entrar na casa do outro”, diz a secretária.


Olinda tem 3.823 casos notificados de dengue em 2015, sem nenhum óbito. A Vigilância Epidemiológica também registrou, em 2015, 390 casos de febre chicungunha (205 confirmados) e tem três casos confirmados do zika vírus. Além disso, há 23 recém-nascidos com suspeita de microcefalia associada a zika. As três doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti.


Na mesma solenidade, o prefeito Renildo Calheiros decretou Estado de Emergência em Saúde Pública. “É um mecanismo jurídico para fazer as ações com celeridade, mantendo a transparência”, diz ele.

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