Páginas

Pesquisar este blog

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CÁRMEN LÚCIA ENCARA O CONGRESSO E DIZ QUE NÃO SE PODE CALAR A JUSTIÇA


A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, criticou, em nota, a decisão do Congresso Nacional, que, na noite de ontem, retalhou a proposta das "10 medidas contra a corrupção" e incluiu no pacote a punição a juízes e procuradores por abuso de autoridade; "O Judiciário brasileiro vem cumprindo o seu papel. Já se cassaram magistrados em tempos mais tristes. Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça", disse ela; integrantes da força-tarefa da Lava Jato disseram que a intenção das medidas é intimidar o Judiciário
30 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 13:50 

247 – A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, criticou, em nota, a decisão do Congresso Nacional, que, na noite de ontem, retalhou a proposta das "10 medidas contra a corrupção" e incluiu no pacote a punição a juízes e procuradores por abuso de autoridade.
Leia, abaixo, sua nota:
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, reafirma o seu integral respeito ao princípio da separação de poderes. Mas não pode deixar de lamentar que, em oportunidade de avanço legislativo para a defesa da ética pública, inclua-se, em proposta legislativa de iniciativa popular, texto que pode contrariar a independência do Poder Judiciário.
Hoje, os juízes respondem pelos seus atos, na forma do estatuto constitucional da magistratura.
A democracia depende de poderes fortes e independentes. O Judiciário é, por imposição constitucional, guarda da Constituição e garantidor da democracia. O Judiciário brasileiro vem cumprindo o seu papel. Já se cassaram magistrados em tempos mais tristes. Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça.
Relembre a posição da ministra sobre o caixa 2:

Nenhum comentário:

Postar um comentário