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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Com situação já contornada, jovem ouve ‘pula, pula’ e se joga de passarela na BR-116

Caso aconteceu em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba

Por Elizangela Jubanski em 07 de Fevereiro, 2018 



Adolescente chegou a ser socorrido com vida, mas acabou morrendo no hospital (Foto: Colaboração – Banda B)

A Delegacia de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, vai investigar o caso de um adolescente de 17 anos que se jogou de uma passarela na BR-116, na manhã de ontem (6). A situação foi registrada por diversas pessoas e a suspeita é que algumas tenham cometido o crime de instigar o suicídio.
O caso aconteceu por volta das 11 horas. O jovem – que terá o nome preservado – subiu na passarela do quilômetro 127, na pista sentido Sul, e permaneceu por cerca de uma hora.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para ir até o local e, logo, iniciou uma negociação com o adolescente para que ele descesse da passarela. Diversas pessoas passaram a acompanhar o trabalho dos bombeiros, entre eles, motociclistas que estacionaram às margens da rodovia.
Após cerca de 50 minutos, o garoto esboçou a vontade de descer do local, que possui altura de pouco mais de seis metros, segundo os bombeiros. No entanto, um coral de ‘pula, pula’ encorajou o jovem, que abriu os braços e se jogou.
O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionado, assim como socorristas da concessionária que administra o trecho, a Autopista Planalto Sul. O garoto foi socorrido com vida ao Hospital do Trabalhador, mas devido aos ferimentos graves faleceu horas depois. O corpo dele foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba às 18h35.
O inquérito sobre a morte do adolescente está com a Polícia Civil do município. Não há dúvidas quanto ao suicídio, já que o garoto deixou uma extensa carta, que veio a público horas depois. As investigações discorrem sobre a atitude de indução ao suicídio.
Segundo o decreto de lei nº 2.848/1940, induzir ou instigar alguém a se suicidar ou prestar auxílio para que a pessoa faça gera uma pena, que vai de dois a seis anos de prisão, se o suicídio se consuma.
Os vídeos que circulam pelas redes sociais desde o início da tarde de ontem poderão auxiliar a polícia na identificação deles.

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