Durante a audiência, a defesa de Zelada alegou que Paulo Roberto Costa e Barusco não
têm integridade para atuar como testemunhas de acusação
têm integridade para atuar como testemunhas de acusação
Publicação: 14/09/2015 18:08
O ex-gerente de Serviços da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, Pedro Barusco, acusou hoje (14), em depoimento à Justiça Federal, o ex-diretor da estatal, Jorge Zelada, de receber propina de empreiteiras que participavam do esquema de cartel de licitações na empresa. Zelada é réu em uma ação penal na qual responde às acusações e está preso em um presídio na região metropolitana de Curitiba desde julho.
Barusco assinou acordo de delação premiada com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) e confirmou ao juiz federal Sergio Moro que Zelada participou da divisão de propina enquanto trabalhou na diretoria de Serviços da Petrobras. Em 2008, Zelada substituiu Nestor Cerveró, que também é investigado, na diretoria internacional e permaneceu no cargo até 2012. Barusco também citou a construção da plataforma P-51 entre os contratos em que houve pagamento de propina.
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-diretor da Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que também assinou acordo de delação, disse que participou de um almoço no qual Zelada estava presente. Segundo Costa, na reunião foram discutidos assuntos sobre a Petrobras. Costa, no entanto, não soube dar mais detalhes sobre o encontro.
Durante a audiência, a defesa de Zelada alegou que Paulo Roberto Costa e Barusco não têm integridade para atuar como testemunhas de acusação, por responderem a outras ações penais da Operação Lava Jato. Os advogados também alegaram que houve cerceamento de defesa, porque umas das provas solicitadas não foi anexada ao processo.
Barusco assinou acordo de delação premiada com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) e confirmou ao juiz federal Sergio Moro que Zelada participou da divisão de propina enquanto trabalhou na diretoria de Serviços da Petrobras. Em 2008, Zelada substituiu Nestor Cerveró, que também é investigado, na diretoria internacional e permaneceu no cargo até 2012. Barusco também citou a construção da plataforma P-51 entre os contratos em que houve pagamento de propina.
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-diretor da Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que também assinou acordo de delação, disse que participou de um almoço no qual Zelada estava presente. Segundo Costa, na reunião foram discutidos assuntos sobre a Petrobras. Costa, no entanto, não soube dar mais detalhes sobre o encontro.
Durante a audiência, a defesa de Zelada alegou que Paulo Roberto Costa e Barusco não têm integridade para atuar como testemunhas de acusação, por responderem a outras ações penais da Operação Lava Jato. Os advogados também alegaram que houve cerceamento de defesa, porque umas das provas solicitadas não foi anexada ao processo.