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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Lava Jato » Delator acusa ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada de receber propina

Durante a audiência, a defesa de Zelada alegou que Paulo Roberto Costa e Barusco não 
têm integridade para atuar como testemunhas de acusação


Publicação: 14/09/2015 18:08 


O ex-gerente de Serviços da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, Pedro Barusco, acusou hoje (14), em depoimento à Justiça Federal, o ex-diretor da estatal, Jorge Zelada, de receber propina de empreiteiras que participavam do esquema de cartel de licitações na empresa. Zelada é réu em uma ação penal na qual responde às acusações e está preso em um presídio na região metropolitana de Curitiba desde julho.

Barusco assinou acordo de delação premiada com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) e confirmou ao juiz federal Sergio Moro que Zelada participou da divisão de propina enquanto trabalhou na diretoria de Serviços da Petrobras.  Em 2008, Zelada substituiu Nestor Cerveró, que também é investigado, na diretoria internacional e permaneceu no cargo até 2012. Barusco também citou a construção da plataforma P-51 entre os contratos em que houve pagamento de propina.

Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-diretor da Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que também assinou acordo de delação, disse que participou de um almoço no qual Zelada estava presente. Segundo Costa, na reunião foram discutidos assuntos sobre a Petrobras. Costa, no entanto, não soube dar mais detalhes sobre o encontro.

Durante a audiência, a defesa de Zelada alegou que Paulo Roberto Costa e Barusco não têm integridade para atuar como testemunhas de acusação, por responderem a outras ações penais da Operação Lava Jato. Os advogados também alegaram que houve cerceamento de defesa, porque umas das provas solicitadas não foi anexada ao processo.

França vai conduzir ataques aéreos na Síria, diz Hollande

Até agora, o país só conduziu ataques aéreos no Iraque, como membro da coalizão 
liderada pelos Estados Unidos


Publicação: 14/09/2015 18:06 


O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta segunda-feira que o país vai conduzir uma ofensiva aérea na Síria contra o Estado Islâmico, mas não revelou a data de início das operações.

De acordo com Hollande, os ataques aéreos "serão necessários na Síria". A França fez seus primeiros voos de reconhecimento na semana passada, com a finalidade de planejar uma operação. 

Até agora, o país só conduziu ataques aéreos no Iraque, como membro da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Música » Governo não paga artistas do São João e sanfoneiro cobra a dívida com forró: "Tenho contas a pagar"

Desabafo de Deivinho Sanfoneiro reflete uma dificuldade vivida por toda a classe forrozeira

Marina Simões - Diario de Pernambuco

Publicação:  14/09/2015 18:56

Deivinho divulgou canção de protesto que chama a atenção para atrasos no pagamento de cachês. Foto: Reprodução / Facebook


Deivinho divulgou canção de protesto que chama a

atenção para atrasos no pagamento de cachês.


 Foto: Reprodução / Facebook

Nenhum artista contratado para se apresentar no São João de Pernambuco recebeu cachê do governo do estado dois meses e meio depois dos festejos mais tradicionais da região. A informação confirmada em nota ao Viver pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) revolta os forrozeiros escalados para as apresentações juninas e motiva até cobranças bem-humoradas em forma de música por quem se sente lesado pela demora em receber o dinheiro dos cachê.


"Governador, ajuda a gente / Pois é o forró que deixa o povo contente / Pois desse jeito já não dá / Olhe, governador, eu tenho contas pra pagar", diz o trecho da música Ajude o artista, composta por Daivinho Sanfoneiro, 30, de Carpina, e publicada por ele nas redes sociais (veja o vídeo abaixo) no começo do mês. 

O comentário no vídeo também critica valores destinados às atrações de fora do estado e credita a diferença a uma desvalorização dos artistas locais. "Acredito que é uma forma de fazer protesto sem ofender ninguém e expondo as necessidades da classe artística", comenta o músico, que se chama Deivson Barbosa e toca acordeon há 15 anos. "O artista popular ama viver da sua arte e está cada vez mais difícil se manter desta forma sem o comprometimento do poder público".

A nota da Fundarpe se limita a informar o não pagamento e a estimar o próximo mês como prazo final para a quitação dos débitos junto aos artistas: "Não pagamos ainda o São João. Nossa expectativa é que possamos concluir os pagamentos até outubro".

Forrozeiros tradicionais da região ouvidos pela reportagem do Viver só aceitaram falar sem revelar a identidade. Eles confirmaram o calote, se queixaram da demora e disseram ter obtido como justificativa por parte dos representantes dos órgãos públicos "uma dificuldade do estado de arrecadar dinheiro para quitar a dívida".

O anúncio das atrações do São João deste ano já previa dificuldades orçamentárias para tocar a festa. A verba destinada à contratação de artistas em 2015 foi reduzida de R$ 12 milhões (2014) para R$ 8 milhões - mas o governo sinalizou com a preferência pelos artistas pernambucanos ou radicados no estado. 

O problema de pagamento de cachê é constante nas festas públicas promovidas no estado. Atrações locais do carnaval se queixam com frequência de não pagamento da remuneração pelas apresentações - tanto em nível municipal quanto estadual. A burocracia é, em geral, apontada pelos dirigentes de órgãos públicos como a principal dificuldade para quitar em dia as pendências.





Confira a letra da música Ajude o artista:

A gente vai fazendo o nosso forró
Pois pra ser artista cada vez fica pior
A gente toca e o Estado não quer pagar
Diz que acabou a verba
E esse mês não vai dar
Eu também tenho que alimentar uma mulher e tenho filho pra criar
A gente toca com amor
Mas eu tô achando que o doutor não dá valor
 
Governador ajuda a gente
Pois é o forró que deixa o povo contente
Pois desse jeito já não dá
Olhe governador eu tenho contas pra pagar

PODER LEGISLATIVO Assembleia Legislativa vai demitir terceirizados da Casa

Mesa estuda o quantitativo, mas proposta inicial é de 80 cortes

Publicado em 14/09/2015, às 17h57

Ayrton Maciel

Primeiro secretário, Diogo Moraes (PSB, confirmou estudos sobre corte de terceirizados, mas não quis antecipar número de demissões  / Foto: João Bita/Alepe


Primeiro secretário, Diogo Moraes (PSB,



 confirmou estudos sobre corte de



 terceirizados, mas não quis antecipar



número de demissões



Foto: João Bita/Alepe

Depois de cortar 98 comissionados dos 49 gabinetes de deputados - dois comissionados por gabinete -, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa prepara o corte de terceirizados da Casa. A versão inicial é que serão 80 servidores contratados por meio de empresas prestadoras de serviço que serão demitidos, inclusive servidores terceirizados com mais de 30 anos de Casa.

O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia, Diogo Moraes (PSB), confirmou, nesta segunda-feira (14), que está sendo estudado o tamanho do corte, porém, não está definida a dimensão do quantitativo. "Está em estudo, mas não tem o número definido. A gente está estudando", informou Moraes atravé de sua assessoria na Alepe. Diante da crise econômica do País e crise financeira do Estado, a Alepe cortou, num primeiro momento, em comissionados e extinguiu cerca de 60 vagas no quadro de efetivos que estava desocupadas.

ORÇAMENTO Dilma amplia previsão de cortes, mas só cobrirá rombo com mais impostos

Até a noite de sábado, o corte deveria ficar em R$ 15 bilhões

Publicado em 14/09/2015, às 07h30

Estadão Conteúdo



A ideia era "zerar" o déficit de R$ 30,5 bilhões 



somente com cortes, mas essa meta foi descartada



Foto: divulgação

Em nova rodada de reuniões no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff decidiu no domingo (13), elevar de R$ 15 bilhões para até R$ 20 bilhões a meta de redução de gastos públicos. Mais adiante, em uma outra etapa do ajuste nas contas, o Planalto pretende aumentar alíquotas de impostos já existentes para zerar o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento para 2016. Esse arranjo abriria caminho político no Congresso para a criação de novos tributos que teriam como meta atingir o superávit primário de 0,7% do PIB.
Durante as discussões no fim de semana, a equipe econômica chegou a sugerir o congelamento de salários do funcionalismo. Por ora, essa ideia não será levada adiante porque tem alto custo político. Os programas sociais também serão sacrificados, mas, segundo os auxiliares da presidente, a ideia é tentar preservá-los ao máximo.

Dilma reuniu-se com 12 ministros no fim de semana. No sábado, 12, ela encontrou-se pela manhã com a junta orçamentária, grupo integrado por Casa Civil, Planejamento e Fazenda. No fim da tarde, ela convocou outros nove ministros - um de cada partido da base no Congresso - para dar diretrizes sobre cortes na máquina administrativa.

Até a noite de sábado, o corte deveria ficar em R$ 15 bilhões, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. No domingo, Dilma voltou a se reunir com os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) e ampliou o tamanho dos cortes.

A ideia era "zerar" o déficit de R$ 30,5 bilhões somente com cortes, mas essa meta foi descartada. "Não podemos parar a máquina administrativa. É impossível chegar aos R$ 30 bilhões sem receitas novas", disse à reportagem um auxiliar palaciano. Desse modo, a equipe econômica insistirá na elevação de alíquotas e na recriação de impostos, como a volta da CPMF.

Após o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, Dilma decidiu implementar os cortes. A princípio, queria forçar o Congresso a aprovar o aumento de impostos imediatamente. A cúpula do PMDB da Câmara e do Senado se negou a assumir o desgaste e exigiu que o governo promovesse cortes.

"Inicialmente, a volta da CPMF não foi bem articulada, mas o Congresso tem consciência do momento do País e estará disposto a discutir aumento de tributos após o governo tomar medidas estruturantes", disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).

Há uma expectativa de que os cortes comecem a ser divulgados a partir desta segunda-feira, 14, quando a presidente volta a se reunir com a equipe de coordenação de governo. A primeira leva de medidas gira em torno da revisão de contratos, reavaliação dos investimentos, demissão de funcionários comissionados e até venda de imóveis. Também estão em estudo a aglutinação e o corte de ministérios.

SALÁRIOS - Correndo contra o tempo para anunciar respostas à decisão da agência Standard & Poor’s de rebaixar a nota de crédito do Brasil, Dilma não se mostra favorável a acabar com o reajuste dos servidores públicos. Segundo auxiliares da presidente, essa medida é uma das mais impopulares e aumentaria o desgaste da presidente.

No início do mês, o Planejamento chegou a propor reajuste de 10,8% escalonado entre 2016 e 2017. Entre outras medidas em estudo, está a regulamentação da Medida Provisória 691, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

HUMBERTO COSTA PROMETE EMPENHO NA CAMPANHA DE FERNANDO ARAGÃO INDEPENDENTEMENTE DE FILIAÇÃO AO PT

 O senador da república, Humberto Costa (PT), voltou a falar sobre no programa Cidade em Foco apresentado pelo radialista Alberes Xavier e transmitido pelas emissoras de rádio Farol FM, Filadélfia FM e Colinas FM. Na oportunidade o Petista considerou muito positiva à visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Pernambuco.
 “A presidenta inaugurou a primeira etapa do canal leste da transposição do Rio São Francisco ao mesmo tempo em que teve uma reunião importante com os empresários pernambucanos, mostrando as oportunidades de investimentos que o programa de infraestrutura logística estar permitindo...”.
 Sobre a conclusão da duplicação da BR-104, o Senador pontuou que o Governo do Estado fez questão de continuar a obra e agora não caberiam mais cobranças para o Governo Federal.
 “Agora tudo isso é responsabilidade do Governo do Estado, os recursos são federais e uma parte como foi dito naquela oportunidade (audiência pública) já estão na conta do próprio Governo Estadual e os demais virão na medida em que a obra for sendo executada”, explicou.
 Indagado sobre a possível filiação do vereador e pré-candidato a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fernando Aragão, ao Partido dos Trabalhadores, Humberto Costa falou que se houver mesmo a filiação ou independente dela, tendo a unidade política na Capital da Moda, terá o seu apoio necessário e do partido para viabilizar uma vitória juntamente com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto (PTB).
 “Eu acredito que se realmente a unidade for construída, nós temos uma grande chance de voltar a administrar a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe. Espero que isso se concretize e que se Deus quiser nós estaremos todos juntos para fazer essa campanha”, concluiu.


QUINTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2015