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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Valmi Ferreira Lula Livre Lula LIVRE EM 2018

Valmi Ferreira Companheiro PT





Meus amigos caminhoneiros estou com vc sempre a pior burrada foi do sr. José da Fonseca Lopes cabo Eleitotlral Do PSDB de Mário Cova .e que disse que não queria política nas mídias e o próprio era político Fora Temer. Volta Lula Lula Livre 2018 Lula para um Brasil melhor. Recife Pe


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Metroviários de PE se reúnem para decidir se entram em estado de greve

Os metroviários pedem um ajuste salarial, que está sendo discutido há um ano com o Governo. Também alertam para as péssimas condições de trabalho

Publicado em 24/05/2018, às 14h45

O Sindmetro-PE ainda destaca a sobrecarga nas plataformas e superlotação do metrô, por conta de mais da metade da frota estar parada por falta de manutenção / Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O Sindmetro-PE ainda destaca a sobrecarga nas plataformas e superlotação do metrô, por conta de mais da metade da frota estar parada por falta de manutenção
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
JC Online

Metroviários de Pernambuco realizam uma assembleia nesta quinta-feira (24), com indicativo de Estado de Greve, caso o Governo não entre em acordo com a proposta salarial, que é discutida há um ano entre a categoria e a gestão. Os trabalhadores se reunirão no pátio da Estação Central do Recife, no bairro de São José, na área central da capital.

De acordo com Levi Arruda, diretor de comunicação do  Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Metroviários e Conexos do Estado de Pernambuco (Sindmetro-PE), a categoria negocia a reposição salarial de 2017, que está em processo no dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

1.800 trabalhadores estão envolvidos na possível paralisação que pede a valorização dos metroviários e melhoria no serviço oferecido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Ainda segundo o sindicato, “a CBTU e o governo se utilizam de manobras para protelar a situação, o que agrava a insatisfação da categoria que opera um cenário caótico”


Os trabalhadores reivindicam a sobrecarga no trabalho, que, mesmo com o aumento da tarifa, não há melhoria na infraestrutura dos metrôs, nem condições de trabalho aos funcionários. “Isso pesa muito no dia a dia. Cria um ambiente de colapso, que já estamos vivendo nos últimos dois anos e não tem melhoria no sistema”, lamenta Levi.

A primeira rodada de negociação aconteceu em abril deste ano, mas não foi possível um acordo entre as partes envolvidas. Em maio, após o governo tentar cancelar a reunião, foi pedido uma mediação do órgão em Brasília, que decidiu uma contraproposta de reajuste de 1,8% na base salarial da categoria, que varia de acordo com cada função.


Levi Arruda destaca que a administração removeu algumas cláusulas que beneficiavam os funcionários , e os responsáveis pela decisão não explicam com clareza os prós e contras das decisões tomadas. O reajuste salarial não é aceito mediante as condições que eles são expostos.

Faltam trilhos no metrô e ferramentas para a manutenção


“Paralelo há todas essas decisões que não nos explicam, há uma péssima condição do sistema. Além de que, a empresa ameaça interromper as operações, por conta da decisão de privatizar o metrô. A direção e o governo consideram a ideia de iniciativa privada, mas não têm plano de trabalho para recuperar as condições do sistema”, conta o diretor de comunicação do Sindmetro-PE.

O Sindicato ainda alega que faltam trilhos do metrô. A equipe de manutenção leva ferramentas de uso pessoal para o trabalho, por não terem os recursos necessários para trabalhar. “Metade das frotas estão paradas por falta de peças de reposição. Isso causa sobrecarga nos outros veículos, superlotação nas plataformas e precárias condições de serviço”, destaca a categoria. A contratação de mais agentes de segurança também é solicitada pelos metroviários.

Estado de Greve


O presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio, se reúne durante toda a tarde em Brasília com parlamentares e outras categorias sindicais para solucionar a tramitação. A estratégia é articular uma ação conjunta de metroviários a nível nacional. Dependendo da decisão desta reunião, os trabalhadores definirão se entram ou não em Estado de Greve.
“O ato é uma comunicação à população e ao governo sobre o caos que está sendo enfrentado pelos trabalhadores desta categoria. Caso a decisão não seja aceita pelo Sindicato, os metroviários deixam o alerta de que podem entrar em greve a qualquer momento”, pontua Levi Arruda.

Governo Paulo Câmara diz que não pode abrir mão de ICMS sobre combustíveis

Foto: Rodolfo Loepert/Divulgação
Foto: Rodolfo Loepert/Divulgação
Publicado por jamildo em Notícias às 15:57
Por meio de nota, a Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco ‘reforça’ que o ICMS é a principal receita dos estados para a manutenção dos serviços de Saúde, Educação e Segurança Pública, sendo o setor de combustíveis responsável por cerca de 20% da arrecadação com o tributo em Pernambuco.
Em outra parte do comunicado, a Sefaz fas críticas ao governo Federal.

“A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) vem esclarecer que a pauta de reivindicações dos caminhoneiros parados em todo o país diz respeito ao fim da cobrança de tributos federais (PIS-Cofins). O Governo do Estado já oferece a isenção de ICMS ao serviço de transporte intermunicipal e sobre o transporte de cargas nas operações dentro de Pernambuco. Além disso, o transporte metropolitano de ônibus também tem alíquota “zero” nas operações com óleo diesel. Ao contrário do Governo Federal, que através da Petrobras, desde 2016, adota uma política de preços dos combustíveis insegura e que impossibilita qualquer programação financeira por parte do contribuinte, a Sefaz-PE entende que esta discussão deve ser realizada de maneira planejada, compreendendo a necessidade das despesas públicas e os anseios do povo”.

Greve Só Acaba Com Publicação Da Isenção De Impostos No Diário Oficial, Diz Associação Dos Caminhoneiros



A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou na manhã desta quinta-feira que o movimento de paralisação da categoria só terminará quando a redução de impostos dos combustíveis for publicada no Diário Oficial da União (DOU). A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da entidade que mencionou que o movimento “não acredita mais nas promessas do governo” e que, por isso, a paralisação só terminará quando a decisão “virar lei”.
Mais cedo, o presidente Abcam, José da Fonseca Lopes, havia dito em entrevista à Rádio Eldorado que as manifestações poderiam ser suspensas nesta tarde, desde que o projeto que prevê zerar a PIS-Cofins sobre o óleo diesel fosse aprovado pelo Senado. Líderes do movimento terão encontro com a cúpula do governo federal às 14h no Palácio do Planalto.
Na noite desta quarta-feira, 23, a Petrobras anunciou de redução do preço do diesel em 10% e a manutenção desses preços por 15 dias.

Conteúdo Desafiador De Ex-Presidente Lula É Narrado Por Gleisi Hoffmann Que Manda Recado Aos Candidatos À Presidência

Nesta quarta-feira (23/5), o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva  enviou uma carta aos cuidados da presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR) para ser divulgada aos vereadores e prefeitos que marcaram presença na XXI Marcha à Brasília, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Defesa dos Municípios, realizada na própria capital federal. O conteúdo narrado pela senadora dividiu opiniões entre o público do ato político.
Vários parlamentares foram surpreendidos com teor da correspondência do ex-presidente Lula, que se encontra preso desde o dia 7 de abril, em decorrência de condenação criminal proferida pelo juiz federal, responsável pela maior operação do combate contra a corrupção no país, Sérgio Moro.

Lula cumprirá pena de doze anos e um mês  de prisão, a princípio em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença refere-se ao apartamento tríplex, no Guarujá.
No momento em que Hoffmann fez a leitura, alguns dos respectivos prefeitos e vereadores manifestaram de forma positiva pela liberdade de Lula, porém outra parte, se retirou gritando palavras de ordem apoiando as investigações da operação Lava Jato. O encontro foi marcado pelo discurso de todos os candidatos que desejam disputar a cadeira da Presidência da República, com a mesma oportunidade, o PT foi convocado, porém preferiu usufruir o tempo proposto para ler o recado do líder petista aos concorrentes.
Lula justificou sua insistência à presidência, pois segundo ele, não há provas sobre os seus crimes, por isso está sempre questionando a autoridade que o condenou, ou seja, o juiz Moro, sobre os indícios que atestem a sua culpa.
Mesmo com inquietude, ele não conseguiu convencer o Tribunal Regional Federal da 4ª Região , em Porto Alegre, que após recurso protocolado, o resultado foi unânime em confirmar a condenação do ex-presidente, inclusive a pena que antes era de nove anos e seis meses, agora, aumentados para doze anos e um mês, conforme citado anteriormente.
Ainda no mesmo documento, Hoffmann descreveu que Lula avisou sobre o PT, ou seja, que o partido conhece muito bem o resultado dos eleitores. Esse seria o motivo pelo qual o petista ousou dizer à seus adversários, que não tem medo de enfrentá-lo nas urnas em outubro. Também foram lembrados pela senadora, os três últimos anos citados na carta que segundo o petista, foram suficientes para detonar sua conduta e fez um pedido para o deixarem em paz, pois quem deverá decidir sobre a sua permanência nas eleições deverá ser a população brasileira, por intermédio das urnas.
O ex-presidente alegou que somente ele será capaz de levantar o país novamente, pois quando se tornou presidente no passado, o Brasil estava em uma situação crítica e ao deixar a presidência, tudo estava controlado.
Demonstrou que possuiu experiência necessária para uma gestão ainda mais completa se tornando Chefe do Executivo [VIDEO] em 2018.
Por fim, Lula comentou que vai provar a qualquer custo a sua inocência. Ressaltando que será um presidente para unir o país e não para dividi-lo em “paneleiros ou petistas” prestando apoio incondicional para com os brasileiros.

Exército solta nota sobre intervenção das Forças Armadas em ato de caminhoneiros

Juíza Patrícia Cotrim encaminhou ofício ao Comando da 2ª Região Militar do Exército Brasileiro para que haja a liberação de rodovias.
Um planejamento começou a ser montado pelo Comando Militar do Sudeste para um possível desbloqueio das rodovias frente à paralisação dos caminhoneiros. Esse alerta ligado em São Paulo só seria consumido com as ordens do general Eduardo Villas Bôas, comandante-geral do Exército.
Nesta quinta-feira (24), o ministro da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, informou que, se for preciso, a Força Nacional será acionada para liberar as rodovias. Ele ressaltou que isso só acontecerá no caso da capacidade das polícias estar esgotada. Ele garantiu que, até o momento, nenhum estado requisitou a Força Nacional. Ele reiterou que é de grande necessidade que se encerre nesta quinta a paralisação, visto que o Governo federal está enfrentando uma grande crise.

A Polícia Rodoviária Federal já foi solicitada para escoltar caminhões-tanque para suprir a falta de combustível nos aeroportos.
Alerta dos militares
Os caminhoneiros defendem que haja um preço mais justo do diesel e uma redução nos tributos que incidem sobre os combustíveis.
O comandante do Exército em São Paulo, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, afirmou que nenhuma intervenção será feita sem a ordem vinda de Brasília, pelo general Villas Bôas. O alerta que foi dado é apenas de planejamento para o acompanhamento das questões. “Não temos tropas de prontidão”, destacou.
O Exército, em Brasília, afirmou que não foi acionado por nenhuma decisão judicial e, caso isso aconteça, a Advocacia-Geral da União (AGU) terá que se manifestar sobre o assunto.
A juíza Patrícia Cotrim Valéria, da 1ª Vara Estadual de Santa Isabel, enviou um ofício pedindo que o Comando Militar de São Paulo libere a rodovia Presidente Dutra.
Ela colocou uma multa de R$ 300 mil caso a decisão não seja cumprida.
A AGU afirmou que tem ciência de todos os pontos de bloqueio e uma decisão desse tipo será feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal. Segundo o general Ramos, o Exército só será utilizado mediante ordem de Brasília.
Nota do Exército
Uma nota foi divulgada pelo Exército Brasileiro. A instituição afirma que, até o momento, não foi notificada sobre qualquer ação. Como a juíza envolveu o Exército numa decisão judicial, resta aguardar até que ponto isso pode ser permitido. A AGU terá que se pronunciar sobre envolver os militares nesta situação.
A nota ainda explica que a decisão de uso do Exército deve ser exclusiva do presidente da República.
Via: blastingnews

Grande Recife: o desabastecimento de combustível em 15 fotos e 1 vídeo

 em PorAli | 24 de Maio de 2018


(Foto: Raíssa Ebrahim/PorAqui)
PorAqui deu um giro pelo Recife, Olinda, Jaboatão e Aldeia para averiguar como estava a situação dos postos de gasolina das regiões, afetados pelo desabastecimento em decorrência da greve dos caminhoneiros em todo o país.
Se você estava pensando em ir a algum desses lugares, talvez as notícias não sejam as melhores… 😐

Recife

Estivemos em algumas das principais vias das zonas Sul, Norte, Oeste e Sudoeste da cidade, onde os postos foram encontrados fechados, sem combustível para abastecer os veículos que chegavam em busca do serviço.
Na pista local da BR-101, uma das portas de entrada do Recife, os postos estavam fechados ou com empregados ociosos.
Na BR-101, próximo à Cidade Universitária, os postos estão fechados (Foto: Natália Dantas/PorAqui)
Na Avenida Recife, o PorAqui foi em quatro postos diferentes e apenas um deles, o posto BR na esquina da avenida com o bairro do Ipsep, ainda estava abastecendo com gás. Nos outros locais, correntes e empregados parados. Na mesma avenida, o posto Federal, que no dia anterior estava cobrando R$ 8,99 por um litro de gasolina, também estava fechado.
Apenas um dos postos ainda tinha gás para abastecer os automóveis adaptados (Fotos: Leonardo Vila Nova/PorAqui)
Na Zona Sul, no bairro de Boa Viagem, o posto Setta, na Rua Ernesto de Paula Santos, ainda estava vendendo combustível por volta do meio-dia, segundo a leitora Lillian Gabriela.
Onde há combustível, há fila (Foto: Lillian Gabriela/Colaboração)
Nos demais postos por onde passamos, as bombas estavam fechadas e sem combustível.
(Foto: Geraldo Lélis/PorAqui)
Josa, vendedor de frutas em Boa Viagem há 25 anos, contou que esteve na Ceasa na manhã de hoje (24) e não encontrou morango, caqui e laranja – itens que costuma vender, mas não conseguiu comprar.
Em um dos mercadinhos do bairro, a situação ainda era tranquila: “Aqui não tá faltando nada ainda não, mas se continuar do jeito que tá, daqui pra domingo não tem mais nada em lugar nenhum”, afirmou Junior Mercandeli, dono do lugar.
O comerciante não consegui comprar frutas na Ceasa para revender em Boa Viagem (Foto: Geraldo Lélis/PorAqui)
Rumo à Zona Norte, um protesto de motoristas ligados a aplicativos estava bloqueando um trecho da Avenida Agamenon Magalhães.
(Foto: Colaboração)
Nos postos próximos aos bairros das Graças, Jaqueira, Espinheiro e Aflitos, postos fechados e sem combustível.
(Fotos: Paula Melo/PorAqui)

Olinda

Em Olinda, os postos no bairro do Varadouro e na Ilha do Maruim também foram encontrados vazios – sem clientes e sem combustível. Em Jardim Atlântico, por volta das 11h da manhã, um posto que ainda estava abastecendo tinha uma fila de cerca de 50 carros na espera.

Aldeia

Em Aldeia, o posto Ipiranga, na altura do Km 9, ainda estava vendendo combustível nesta manhã (24). Uma fila quilométrica se formou no acostamento da Estrada de Aldeia para aguardar a vez de abastecer o tanque.

Jaboatão dos Guararapes

No Jaboatão, nenhum dos postos de Candeias foi encontrado vendendo combustível. O PorAqui passou pelos principais estabelecimentos das avenidas Bernardo Vieira de Melo e Presidente Castelo Branco, encontrando todos parados e desabastecidos.
(Foto: André Soares/PorAqui)
(Foto: André Soares/PorAqui)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Projeto de Lei obriga preso a pagar a conta da sua permanência na cadeia

Proposta do senador Waldemir Moka (MDB-MS) determina que o preso deve ressarcir o Estado pelas despesas com sua manutenção na prisão. 
O preso deve ressarcir o Estado das suas despesas na cadeia, com recursos próprios ou por meio de trabalho. Essa é a síntese de um projeto de lei apresentado pelo senador Waldemir Moka (MDB-MS), mas que está sendo debatido agora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com relatoria de Ronaldo Caiado (DEM-GO). 
 O PLS 580/2015 altera a Lei de Execução Penal ao obrigar o presidiário a “pagar” pela sua permanência em estabelecimentos prisionais. Segundo o projeto, o Estado deverá ser indenizado das despesas com a manutenção dos presos, que podem efetuar o pagamento com recursos próprios ou trabalhando para isso. 

Pela proposta, o preso que não tem condições econômicas para indenizar o Estado com os próprios recursos pode fazer isso trabalhando. “Entretanto, aquele que reúne condições econômicas, como, por exemplo, os condenados por corrupção, lavagem de dinheiro ou crimes financeiros, deve promover o ressarcimento ao Estado”, justifica o senador. 

“Somente transferindo para o preso o custo de sua manutenção no presídio é que o sistema penitenciário poderá melhorar e, ao mesmo tempo, por via oblíqua, proporcionar destinação de mais recursos para outras áreas, como os serviços público
s de saúde e educação”, escreveu o senador na justificativa do projeto.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Terceira reunião de trabalho do projeto Fluxo Nacional JT primeira instância dará início à inclusão de conteúdo em plataforma wiki


No período de 21 a 25 de maio, ocorrerá na sede judicial do TRT-15 a quarta e última reunião de trabalho da equipe de servidores representantes de vinte e três Tribunais do Trabalho que objetivam a construção de uma importante ferramenta de gestão de conhecimento: a Wiki Nacional. Esse produto é objeto do Projeto Fluxo Otimizado de Procedimentos em Primeira Instância, patrocinado por nove Corregedorias Regionais e em desenvolvimento com o apoio do Coleprecor.
Na segunda-feira, o evento será aberto pelo desembargador Samuel Hugo Lima, Corregedor Regional do TRT-15 e responsável pelo projeto, pela desembargadora Susana Graciela Santiso, Vice-Corregedora Regional do TRT-15 e pela juíza auxiliar da Corregedoria, Lúcia Zimmermann, que atua como gerente de regras de negócio das fases processuais do projeto. Na sequência, serão transmitidos os informativos sobre o projeto pelo secretário da Corregedoria do TRT-15 e gerente do projeto, Vlademir Nei Suato.
Do TRT 6.ª Região, participarão os diretores de secretaria da 5.ª Vara do Trabalho do Recife e da 1.ª Vara do Trabalho de Caruaru, respectivamente, os servidores Henrique José Lins da Costa e Igor José Bezerra Brasilino.

Em seguida, ocorrerá a apresentação dos trabalhos realizados desde a última reunião, por três grupos que estruturam o organograma do projeto: alinhamento da wiki com o e-Gestão; modelos e normativos; alinhamento da wiki com o fluxo operacional do PJe. No período da tarde, haverá a finalização de inclusão de conteúdo na wiki e exposição sobre a revisão de estrutura das páginas eletrônica e também do conteúdo (conceitos). Será apresentada a estratégia de revisão de todo conteúdo produzido desde o início do projeto, se esclarecendo sobre o selo de validação por assunto.
Para isso, serão divididos os presentes em cinco equipes para revisão de forma, sendo: língua portuguesa (ortografia, gramática, pontuação) e padrão dos títulos; correspondência do fluxo (índice cronológico do processo judicial) para as páginas eletrônicas, dos links para a internet; identificação de páginas não utilizadas – revisão inversa; revisão de imagens, documentos, e vídeos; coordenação e orientação.
Também serão criadas equipes para revisão do conteúdo e estabelecidos critérios para a revisão, com integração dos membros de cada equipe, divisão das páginas com apresentação das tabelas de conteúdo e definição de quem colocará o “selo de validação”, fazendo um exercício prévio de como incluí-lo.
Esclarecidas e inciadas as tarefas, no segundo dia, terça-feira, continua a revisão de forma da wiki. Na quarta-feira, se sucederá a revisão de conteúdo, com oficina de construção das regras de validação material das páginas – coesão, coerência. Nesse momento, haverá a participação da Coordenadoria de Comunicação Social, por meio dos servidores da seção de imprensa, José Francisco Turco e Patrícia Campos de Sousa. Após, a criação dos grupos e definição das páginas.
Feito isto, no quarto dia, quinta-feira, continua a revisão do material. No período da tarde haverá atividade com a assessora de imprensa da Corte, Ana Cláudia de Siqueira, em que ocorrerá a apresentação detalhada do projeto de divulgação, dicas de “como falar com a mídia” e destaques de replicação dos princípios do projeto.
Na sexta-feira, haverá atividade sociopsicodramática: “wiki – da construção à entrega”, sob coordenação da psicóloga Adelina Maria Pessinatti Ohashi e do assistente social Gilberto Semensato, ambos servidores da Secretária de Saúde do TRT-15. No período da tarde ocorrerá a solenidade de fechamento dos trabalhos, por volta das 15 horas, pelo desembargador corregedor juntamente à vice-corregedora e à juíza auxiliar.
Mas o que é o Fluxo Nacional Otimizado de Procedimentos em Primeira Instância?

terça-feira, 1 de maio de 2018

No 1º de maio, MST ocupa duas áreas no Distrito Federal

“Nosso 1º de maio é em luta, ocupando o latifúndio, denunciando a paralisação da Reforma Agrária”, destaca Maria Feitosa, da Direção Nacional do MST.
Por Janelson Ferreira
Da Página do MST

 
Na madrugada desta terça-feira (1), cerca de 600 famílias do MST ocuparam duas áreas no Distrito Federal. A primeira, na região de Brazlândia, pertence à Fundação Assistencial dos Servidores do INCRA – FASSINCRA – e, com cerca de 100 hectares, foi ocupada por 300 famílias. A segunda, com um total de 136 hectares, localiza-se na rodovia DF-001, entre Sobradinho e Paranoá, pertencendo à Secretaria de Patrimônio da União – SPU. As ações buscam pressionar o governo do Distrito Federal para a pauta da Reforma Agrária, exigindo sua retomada imediata.
 
A área em Brazlândia, pertencente ao FASSINCRA, acumula dívidas de mais de 90 milhões de reais, segundo informações do site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e litígios Empresariais do DF já proferiu decisão declarando a insolvência da Fundação. Da decisão não cabe mais nenhum recurso. Além disso, a área está abondada, sem nenhuma utilidade, há mais de cinco anos. 
 
Segundo Maria Feitosa, dirigente nacional do MST, as ocupações além da pressão no governo tem um caráter simbólico. “Nosso 1º de maio é em luta, ocupando o latifúndio, denunciando a paralisação da Reforma Agrária”. Feitosa ressalta a importância da área em Brazlândia ser destinada para assentamentos da Reforma Agrária. “A área do FASSINCRA é local de grande riqueza da natureza, com nascentes de água e, caso caia na mão de grileiros, do agronegócio, colocamos em risco uma sensível parte do cerrado do DF. Ela precisa se tornar um assentamento coletivo da reforma agrária, que respeite o meio ambiente e produza alimento saudável”, afirma.
 
A segunda área ocupada pelas famílias Sem Terra, na região entre Sobradinho e Paranoá, pertence à Secretaria de Patrimônio da União e há anos encontra-se ociosa, correndo o risco de ser invadida por grileiros. Além disso, a SPU está, no último período, buscando regularizar até terras invadidas por grileiros. A Superintendente da SPU no DF, Fabiana Torquato, foi nomeada no dia 26 de julho de 2017. Sua nomeação faz parte de uma manobra política do Deputado Federal Izalci Nunes (PSDB-DF) para ampliar sua base de sustentação. Além da nomeação de Torquato, ele também indicou o nome de Igor Soares Lélis para a superintendência regional do INCRA
 
De acordo com Marco Baratto, da direção nacional do MST, existe um movimento dentro da Secretaria de Patrimônio da União – SPU – de regularização de terras griladas. “Dentro da SPU, os padrinhos políticos estão trocando votos por regularização de terra grilada, isto é um descaso com o patrimônio público”, afirma o Sem Terra. 
 
O dirigente destaca como Izalci Nunes está utilizando a Secretaria. “Izalci indicou Fabiana Torquato para atender interesse próprio, a SPU está servindo para campanha política”. Para Baratto, a área, que está ociosa, precisa ser destinada para a Reforma Agrária. “Hoje, a classe trabalhadora na periferia para caro para comer, por isto queremos terra, para produzir alimento saudável por um preço acessível e colocar na mesa do trabalhador e trabalhadora”, ressalta. 
 
As ocupações desta madrugada integram também a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, que é realizada pelo MST e ocorre desde o começo do mês de abril em todo país. Ao longo da Jornada foram ocupados 26 latifúndios, bloqueados mais de 20 pontos de rodovias em 19 estados. Além disso, prédios da Rede Globo e da Justiça Federal também foram ocupados. Em Brasília e Curitiba, Acampamentos foram montados em solidariedade ao Presidente Lula. Este ano, a Jornada tem o lema “Massacre de Eldorado dos Carajás – 22 anos de impunidade: Reforma Agrária e Lula Livre Já”.
 

*Editado por Gustavo Marinho

O prédio ocupado em chamas e escombros no Dia do Trabalhador

Desconstrução - O prédio ocupado em chamas e escombros no Dia do Trabalhador
Por Kelli Mafort*
Da Página do MST

 
A notícia triste que rasgava a madrugada de 1° de maio de 2018 na capital paulista anunciava um brutal incêndio num prédio de 24 andares na região central. Ali viviam cerca de 150 pessoas, que ocupavam o local, sendo boa parte delas, de imigrantes. As chamas consumiram rapidamente o prédio que desabou minutos depois.
 
Desde às 2h20 do Dia do Trabalhador, a cidade mais rica do país convive de forma trágica com as histórias destas pessoas, moradoras do prédio ocupado, a quem elas chamavam legitimamente de casa. Elas certamente não fazem parte de uma história isolada, ao contrário, integram um contingente que só cresce diante do agravamento da crise estrutural do capital que torna parte dos seres humanos completamente desprezíveis e supérfluos. Pessoas que se deparam com escolhas terríveis entre comer ou pagar o aluguel. 
 
Algumas autoridades vociferantes já saíram na dianteira, afirmando que aquela era uma tragédia anunciada e que isso poderia ser evitado. O leitor de bom senso vai concluir que tais autoridades devem estar se referindo às políticas públicas de moradia popular, mas a realidade no estado de São Paulo tem mostrado um caminho totalmente oposto: as reintegrações de posse, urbanas e rurais, com seus despejos violentos por parte das polícias e mais nada. 
 
Certamente iremos ouvir nas próximas horas uma ladainha da grande mídia, culpabilizando os próprios moradores que perderam absolutamente tudo pela tragédia ocorrida, que em verdade é um crime mesmo, cometido por uma política excludente que gera desemprego, fome e miséria. Situação que só tem piorado nos duros anos de golpe que estamos vivendo, cujas medidas mais duras, são contra as trabalhadoras e os trabalhadores: liberação indeterminada da terceirização, ampliando processos de precarização do trabalho; reforma trabalhista que solapou direitos historicamente conquistados na luta; congelamento dos investimentos sociais por 20 anos; fim de políticas e programas sociais que afetam o acesso à moradia, à terra e à alimentação.
 
No prédio que desabou sobre vidas e histórias, uma cena chocante causa dor e indignação: no momento em que um homem era socorrido pelos bombeiros, o prédio em chama desaba e aquele corpo preso ao cabo de aço desaparece em meio à fumaça e à desgraça. Como não lembrar de Chico Buarque e sua obra musical “Construção”, que trata de uma realidade do trabalhador que está também impregnada naquele prédio, seja na sua construção, ou agora, na sua desconstrução trágica. “Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir. Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair...”
 
Invocar à divindade para agradecer à desgraça vivida é mais que tudo uma forma de protesto e é exatamente assim que seguimos neste 1° de maio, nas ruas e nas lutas, nos processos possíveis de resistência que reafirmam nossa existência como sem terra, sem teto, desempregado e trabalhador.
 
Naquela madrugada, naquele prédio, certamente alguns amaram “... daquela vez como se fosse a última”: à eles e à elas nossa homenagem e reconhecimento. Aos sobreviventes que não caíram na avenida Rio Branco feito “... pacotes flácidos”, toda nossa solidariedade. Aos que observam o tráfego, nosso chamado a fazer da indignação, luta! E a construir nossas conquistas bem em cima da desconstrução em ruínas.
 

*Kelli Mafort integra a Direção Nacional do MST
**Editado por Gustavo Marinho