Páginas

Pesquisar este blog

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Ex-prefeito de Santa Filomena é multado pelo,

Ex-prefeito de Santa Filomena é multado pelo, TCE de Pernambuco por descumprir acordo sobre educação


O ex-prefeito de Santa Filomena, Pedro Gildevan Coelho Neto, foi condenado pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas ao pagamento de uma multa no 
valor de R$ 22.909,50 por descumprimento parcial de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) celebrado com o TCE em 2015 para reforma das escolas da rede municipal de ensino.

Monitoramento feito pelo Tribunal para verificar se a Prefeitura havia honrado suas obrigações constatou que quatro foram descumpridas e seis cumpridas parcialmente. Gildevan alegou em sua defesa que só não cumpriu totalmente as 10 cláusulas do TAG devido às dificuldades financeiras em que a prefeitura se encontrava.

No entanto, segundo o conselheiro e relator do processo, Dirceu Rodolfo, questões como o aumento do piso salarial dos professores, reajuste do salário mínimo e queda da receita do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, alegadas pelo então prefeito em sua defesa, “afetaram todos os municípios”, indistintamente, e não apenas Santa Filomena.

“O que precisava ser feito era priorizar os compromissos assumidos, fato que, à luz das provas constantes nos autos, não foi feito”, acrescentou o conselheiro.

DESCUMPRIMENTO – De acordo com o relator, o então prefeito se comprometeu no TAG, processo TC 1506588-1, a realizar serviços de pintura em 17 escolas, mas apenas seis foram pintadas. Comprometeu-se também a providenciar a construção de um muro divisor em três escolas, mas em apenas uma instalou um portão.

Segundo ele, o descumprimento do Termo de Ajuste de Gestão “caracteriza infração” à Lei Orgânica do TCE, passível de aplicação de multa. Cópia desta decisão será anexada à prestação de contas do município do exercício financeiro de 2015, assim como à Coordenadoria de Controle Externo para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAG que foram descumpridas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/06/2017.

Ary Fontoura é assaltado por oito homens no RJ: 'Uma brutalidade'

No triste relato, o ator contou que estava voltando de uma festa pela Avenida América, indo para o Recreio dos Bandeirantes

© Divulgação
FAMA VIOLÊNCIAHÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO






Aos 84 anos, Ary Fontoura viveu momentos de intenso pânico no Rio de Janeiro. O ator global foi assaltado por oito homens "fortemente armados", segundo informações da coluna Gente Boa, do O Globo.
No triste relato, o ator contou que estava voltando de uma festa com um amigo pela Avenida América, indo para o Recreio dos Bandeirantes, quando foi abordado pelos bandidos na entrada de um viaduto. "Eles eram oito, estavam de carro e nos fecharam na entrada de um viaduto pouco depois de uma da manhã", diz.
O sofrimento do artista aumentou quando um dos homens o reconheceram. "Foi horrível, mas eu disse que não era eu, que eu era parecido com o Ary Fontoura mas não era ele. Acho que ele acreditou, porque senão poderia ter sido até pior ", contou ele.
No assalto, os bandidos levaram todos os pertences de Ary e seu amigo, incluindo o carro em que eles estavam. "Um brutalidade", resumiu o ator. "A situação no Rio é caótica, não tem ninguém para nos proteger. Depois de tudo, fomos à delegacia. Estava vazia, escura, com só um policial que parecia assustado e com medo de alguém passar atirando, metralhar tudo, porque isso agora parece que virou moda", disse o veterano artista.
30/06/2017

Sobe para 73 o número de PMs presos por corrupção

Em caráter emergencial, 66 agentes lotados em UPPs são transferidos para os Batalhões impactados pela ação

© Tomaz Silva/Agência Brasil
JUSTIÇA OPERAÇÃO CALABARHÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO






Chega a 73 o número de Policiais Militares presos na Operação Calabar. A ação, que busca desarticular um esquema de corrupção dentro da PM do Rio, foi deflagrada nessa quinta-feira (29). Outros 22 traficantes e dois "recolhedores de propinas" também foram detidos.
Conforme divulgado pela rádio "Band News FM", em caráter emergencial, a Polícia Militar transferiu 66 agentes lotados em Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) para os Batalhões de São Gonçalo e Niterói, que foram os mais impactados pela ação.
A corporação afirmou que não pode retirar funcionários de setores administrativos porque muitos têm problemas médicos ou precisariam passar por treinamento de reciclavem para atuarem nas ruas.
30/06/2017

Fachin manda soltar Rocha Loures

O ex-assessor de Michel Temer foi preso no começo de junho

© Brizza Cavalcante / Agência Câmara
POLÍTICA STFHÁ 6 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO







O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta 
sexta-feira (30) o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
O ex-assessor de Michel Temer foi preso no começo de junho após perder o mandato de deputado, em razão das delações de executivos da JBS.
Como destaca o G1, Rocha Loures foi flagrado pela PF recebendo de um executivo da empresa uma mala com R$ 500 mil que, segundo os investigadores da Lava Jato, era dinheiro de propina.
DECISÃO
Fachin autorizou a soltura e determinou que Rocha Loures passe a usar tornozeleira eletrônica e deverá permanecer em casa à noite (de 20h às 6h), finais de semana e feriados.
O ex-deputado também está proibido de ter contato com outros investigados e de deixar o país, devendo se apresentar à Justiça sempre que requisitado.
30/06/2017

Procuradores ameaçam abandonar Lava Jato se Senado aprovar Dodge na PGR

Investigadores alegam que não concordam com o estilo centralizador da subprocuradora, além de considerarem que ela não tem coragem nem ímpeto para encarar "brigas" necessárias à operação

© Antonio Cruz/Agência Brasil
POLÍTICA TENSÃOHÁ 4 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO






A escolha do nome da subprocuradora Raquel Dodge para o lugar de Rodrigo Janot, na Procuradoria Geral da República (PGR), feita pelo presidente Michel Temer, não agradou aos procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato.
Tanto que, segundo informações do jornalista Murilo Ramos, da Época, parte deles ameaça abandonar as investigações, caso a indicação seja aprovada pelo Senado, alegando que não concordam com o estilo centralizador de Dodge.
Além disso, consideram que ela não teria coragem nem ímpeto para encarar "brigas" necessárias ao andamento da operação.
“Ninguém terá condições de trabalho com a Raquel”, diz um deles, pedindo anonimato.
Janot, por sua vez, tenta contornar a situação e fazer com que os procuradores desistam da ideia. Para ele, esta decisão só servirá para enfraquecer a força-tarefa, que seria o objetivo tanto de Temer quanto de Gilmar Mendes. Na PGR, atribui-se ao ministro a estratégia de dividir os procuradores com a controversa nomeação de Dodge, pois ele saberia a reação que a indicação causaria.
Conforme contam alguns procuradores, a Operação Caixa de Pandora é um exemplo de como o trabalho de Dodge pode ser prejudicial à Lava Jato. Sob o seu comando, as investigações, que revelaram um quadro de corrupção no Distrito Federal, acabaram não resultando nas condenações desejadas, apesar da provas fortes e contundentes.
30/06/2017

MPF afirmou que Joesley é líder de grupo criminoso, diz ministro do STF

Declaração foi feita nessa quinta (29), durante o julgamento sobre os limites da homologação de um acordo de colaboração

© José Cruz/Agência Brasil
POLÍTICA INVESTIGAÇÃOHÁ 1 HORA
POR FOLHAPRESS







Defensor de ampla revisão dos acordos de delação premiada, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o caso de Joesley Batista, um dos donos da JBS, é emblemático porque ele foi apontado pelo próprio Ministério Público Federal como líder de organização criminosa e recebeu o benefício de não ser denunciado, apesar de confessar crimes.
A declaração foi feita nesta quinta (29) durante o julgamento sobre os limites da homologação de um acordo de colaboração, pautado justamente por causa dos benefícios concedidos aos executivos da JBS.
Marco Aurélio foi vencido, e os ministros barraram a tentativa de aumentar o alcance para revisar as delações.
A lei que baliza a colaboração premiada permite que o Ministério Público deixe de oferecer denúncia em duas situações: se o delator não for o líder da organização criminosa e se for o primeiro do esquema a fechar acordo.
Mas procuradores da PRR-3 (Procuradoria Regional da República da 3ª Região), em São Paulo, de fato escreveram que Joesley liderou esquema de corrupção. Em 5 de junho, ao oferecer denúncia contra o procurador Ângelo Villela e o advogado Willer Tomaz, os investigadores afirmaram, em nota de rodapé, que o empresário e o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis, "a despeito de figuraram [sic] como líderes da organização criminosa que capitaneava o grupo J&F, não serão denunciados nos presentes autos por força dos acordos de colaboração premiada firmados com a Procuradoria-Geral da República e homologados no Supremo Tribunal Federal)".
Durante o julgamento desta quinta, Marco Aurélio destacou que "o mesmo Ministério Público que fez o acordo afirmou em denúncia formalizada e subscrita por três procuradores regionais" que o delator é líder da organização criminosa. "Quanto à liderança da organização criminosa teremos um obstáculo", afirmou.
"O que se pretende, na voz do relator, com essa homologação? Que venhamos dar um endosso -só se for no campo moral- à postura do procurador-geral da República, que combinou com o delator não propor a ação penal. Essa é uma premissa que me leva a não homologar."
Depois da sessão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi questionado sobre o assunto e desautorizou o comentário feito pelos procuradores regionais na denúncia.
"Especificamente quanto a isso, a investigação da organização criminosa é de competência do Supremo Tribunal Federal e de atribuição do procurador-geral da República. É no âmbito do Supremo que se apurará a existência, a extensão e a liderança da organização criminosa", disse Janot.
"O que se fez em São Paulo foi uma nota de rodapé, em que se afirmou indevidamente este fato. O juízo que foi feito para que fizéssemos o acordo foi justamente o oposto, que eles não são líderes de organização criminosa", afirmou.
DENUNCIADOS
Joesley citou o envolvimento de Ângelo Villela Willer Tomaz em esquema de corrupção para receber informações sobre a operação Greenfield, que apura fraudes em fundos de pensão e atingiu negócios do grupo do empresário.
Segundo ele, Villela foi "infiltrado" na força-tarefa da Greenfield para extrair dados da investigação. Joesley disse que contratou o escritório de Tomaz por R$ 8 milhões, sendo R$ 4 milhões de pagamento inicial e mais R$ 4 milhões após o arquivamento do caso.
Por sua vez, Tomaz, segundo o delator, dava uma "ajuda de custo" de R$ 50 mil para Vilella em troca de informações. Villela e Tomaz foram presos em 18 de maio, na operação Patmos, cujas investigações atingiram o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Ângelo Villela foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, violação de sigilo funcional qualificada e obstrução da investigação de organização criminosa. Willer Tomaz foi acusado pelos crimes de corrupção ativa, violação de sigilo e obstrução da investigação de organização criminosa.
A denúncia tramita no Tribunal Regional Federal da 3a Região, pois, como procurador, Villela tem prerrogativa de foro por função. 
Com informações da Folhapre
30/06/2017

Greve geral é convocada para hoje contra reformas de Temer

Esta é a segunda paralisação nacional contra as mudanças nas leis trabalhista e previdenciária

© Sergio Moraes/Reuters
BRASIL INSATISFAÇÃOHÁ 59 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO







Centrais sindicais e movimentos sociais convocaram para hoje (30) uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista. Esta é a segunda greve geral nacional convocada pelas centrais sindicais. 
A primeira ocorreu no dia 28 de abril, quandos trabalhadores de várias categorias pararam em diversas cidades do país. Na ocasião, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, as refomas propostas pelo governo federal trazem riscos trabalhadores e para o país. “Não vai ter geração de emprego, vai ter bico institucionalizado. Vai ser o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e décimo terceiro salário”, diz Freitas. Na última quarta-feira (28), houve aprovação do parecer favorável à reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, diz que a ideia do movimento é tentar pressionar o Congresso Nacional para ampliar a negociação sobre as reformas. “As paralisações e manifestações são os instrumentos que estamos usando para pressionar e ter uma negociação mais séria em Brasília que não leve a um prejuízo aos trabalhadores”, diz.
O governo federal argumenta que as reformas são necessárias para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro e a geração de postos de trabalho, no momento em que o país vive uma crise econômica. O argumento é que, sem a aprovação da reforma da Previdência, a dívida pública brasileira entre em "rota insustentável" e pode “quebrar” o país”, como disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Sobre a reforma trabalhista, o governo afirma que a proposta moderniza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. E que as novas regras, como a que define que o acordo firmado entre patrão e empregado terá mais força que a lei, estimulará mais contratações.
Adesão
A adesão dos trabalhadores nesta greve poderá ser menor do que a registrada na paralisação do dia 28 de abril, porque em diversas cidades os empregados do setor de transportes decidiram não aderir por causa das multas em recebidas pela greve anterior. “Teremos dificuldade de paralisação em serviços de transporte, que é a espinha dorsal de qualquer paralisação nacional, porque na outra greve muitos sindicatos sofreram multas”, disse Juruna. As centrais não informaram um levantamento com quantas categorias devem parar e em quais estados. 
São Paulo
Em São Paulo, os rodoviários não vão aderir à paralisação. O metrô deve funcionar parcialmente. Uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou que 80% dos metroviários trabalhem em horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h). Nos demais períodos, o efetivo deverá ser de 60%. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de R$ 100 mil. A direção do Metrô havia pedido a manutenção do efetivo de 100% para os horários de pico, 70% para os demais períodos e multa de R$ 500 mil. 
O tribunal aplicou as mesmas regras para os rodoviários em Santo André, Mauá e região. O pedido ao tribunal foi feito pela Transportadora Turística Suzano LTDA contra o Sindicato de Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoanexo ABCDMRP e Região da Serra 
Segundo a CUT, haverá a adesão de bancários, professores, petroleiros e profissionais da saúde no estado.
Rio de Janeiro
A CUT prevê que a adesão no Rio de Janeiro deve incluir os petroleiros, metalúrgicos, vigilantes e servidores públicos, além de bancários e professores.
Distrito Federal
A expectativa é que tanto os metroviários quanto os rodoviários façam paralisação, além de bancários, professores e trabalhadores do Judiciário. Funcionários da área da saúde e dos Correios também devem parar.
A Justiça Federal determinou que seja garantido o funcionamento mínimo de 30% das frotas de ônibus e metrô. A pena para o descumprimento da decisão é de R$ 2 milhões para os dois sindicatos que representam os trabalhadores do transporte terrestre no DF.
Na decisão, o juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal, argumentou que os serviços de transporte coletivo têm caráter essencial. “A paralisação sem garantia do mínimo razoável claramente compromete a continuidade dos serviços públicos federais, na medida em que impede ou dificulta demasiadamente os servidores públicos, sem interesse de participar do movimento, a acessar seus postos de trabalho”, diz Borelli.
No entanto, o Metrô-DF informou que não irá funcionar durante todo o dia nesta sexta-feira, porque não tem condições de garantir a segurança da operação com apenas 30% da frota.
Por causa da greve, a Polícia Militar informou que mais de 2,6 mil policiais irão atuar "em dois turnos ininterruptos de forma a garantir o direito de manifestação e ao mesmo tempo proteger a população e o patrimônio”.
O acesso à Esplanada dos Ministérios será limitado. Os acessos por avenidas paralelas (S1 e N1) foram fechados a partir da meia-noite desta sexta-feira, na altura da Rodoviária do Plano Piloto. Somente veículos oficiais serão autorizados a transitar na região. Equipes também farão revistas pessoais.
A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal autorizou a entrada de dois carros na Esplanada dos Ministérios. Os veículos serão colocados na área da manifestação antes do evento e não irão transitar entre os manifestantes, como em atos anteriores.
A polícia informou que para eveitar danos ao patrimônio público, os ministérios serão cercados e será implantada uma barricada em frente ao Congresso Nacional, também será reforçado os acessos aos prédios anexos dos ministérios.
O Batalhão de Policiamento Rodoviário irá fiscalizar os ônibus que chegarem ao Distrito Federal para manifestação. Serão feitas abordagens nas BRs 020, 040, 060 e 070. As informações são da 
Agência Brasil.
30/06/2017

“Por Direitos e Democracia, a Luta é Todo Dia!”

Nota da Articulação das Pastorais Sociais do Campo 

“Por Direitos e Democracia, a Luta é Todo Dia!” 

A Articulação das Pastorais Sociais do Campo manifesta total apoio e adesão àGreve Geral e às manifestações públicas previstas para o dia 30 de junho de 2017, contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária e pela realização de eleições diretas no Brasil.

É preciso pôr um fim às ações do governo golpista, entreguista e corrupto do presidente Michel Temer. Além de destruir os direitos dos/as trabalhadores/as das cidades e do campo, o governo Temer está acuado por acusações escabrosas e recorrentes e sob o inteiro domínio dos interesses do capital, de modo especial os ligados ao agronegócio. As ações nefastas do governo Temer se traduzem na absoluta paralisação da demarcação das terras indígenas, no fim da titulação de terras quilombolas e no abandono da regularização dos territórios de outras comunidades tradicionais; na reversão do processo de reforma agrária, proposta por meio da MP 759/16; na entrega do território nacional ao capital estrangeiro, através do PL 4059/12; na flexibilização das leis ambientais proposta por meio do PL 3729/04; no aumento descontrolado do desmatamento; na ocorrência de chacinas, de assassinatos e da criminalização de camponeses, quilombolas, indígenas.
Diante desse contexto cada dia mais caótico, torna-se necessário e urgente a realização de amplas e permanentes mobilizações populares que se contraponham às agressões generalizadas em curso.

Portanto, além de se somar e denunciar a violência de todos os tipos cometida contra as mulheres, a população negra, os povos e comunidades tradicionais e camponeses, junto com outras forças sociais, desde já, a Articulação das Pastorais Sociais do Campo assume especial compromisso de colaborar na organização e realização do 23° Grito dos Excluídos, no dia 07 de setembro, que propõe aos brasileiros e brasileiras a reflexão e a ação a partir do Tema: 

“Vida em Primeiro Lugar” e do Lema: “Por Direitos e Democracia, a Luta é Todo Dia”.

Traga a sua bandeira de luta, o seu grito por justiça, promova e junte-se às mobilizações na sua região. “Por direitos e democracia, a luta é todo dia"

Brasília, DF, 29 de junho de 2017.

Cáritas Brasileira

CIMI – Conselho Indigenista Missionário

CPP – Conselho Pastoral de Pescadores

CPT – Comissão Pastora da Terra

SPM – Serviço Pastoral do Migrante

Powered by AcyMailing

Sindicatos prometem parar Recife com greve nesta sexta


Marlon Costa/Pernambuco Press
 
Essa não é a primeira vez que os trabalhadores e as trabalhadoras se propõem a parar o Brasil contra as medidas do governo ilegítimo de Temer. Além das várias manifestações de rua e atividades culturais, houve também, em 28 de abril deste ano, a maior greve geral da história do país, que mobilizou 40 milhões de pessoas em todo o Brasil. Nesta ocasião, mais de 40 categorias aderiram à paralisação no estado de Pernambuco. Também foram realizados bloqueios de estradas nas cidades do interior do estado, além de trancamentos em avenidas e nas principais garagens de ônibus da Região Metropolitana, garantindo que nenhum ônibus circulasse na capital pernambucana. Ainda neste dia, cerca de 200 mil pessoas ocuparam as ruas do Recife, sendo um dos maiores atos pelo Fora Temer já registrados no Brasil.

O objetivo da Greve Geral desta sexta-feira é repetir o feito da anterior, causando impacto semelhante. Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep-PE) Maria das Graças de Oliveira, a greve é um instrumento utilizado historicamente pela classe trabalhadora na luta por direitos, além de, no cenário político atual, ser uma forma de enfrentar os retrocessos provocados pelas medidas de Temer. “Nessa greve do dia 30, diante desse absurdo que está acontecendo no Brasil, mais uma vez a gente deve convidar as pessoas a estarem nas ruas. A Greve Geral é pela condição de vida da maioria da população brasileira, que é trabalhadora”, defende.

Somando força às mobilizações, os movimentos populares também participam da construção das atividades de sexta-feira. De acordo com Marcel Estevão, militante do Levante Popular da Juventude, apenas o povo brasileiro organizado pode realizar as transformações que o Brasil realmente precisa. “Somente eleições diretas podem fazer o povo escolher democraticamente os rumos do país. É através da Greve Geral que teremos uma grande unidade para engrossar o coro para pedir Fora Temer e Diretas Já!”, conclui.  

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Quina e Dupla Sena acumula; próximo prêmio é de R$ 2.8 mi

Já a Timemania teve um acertador

© Reprodução
BRASIL BOLADAHÁ 2 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO





Nenhum apostador acertou as cinco dezenas do concurso 4.416 da Quina. O prêmio 
estimado do próximo sorteio é de R$ 2.800.000,00. Os números sorteados nesta quinta-feira, 
em Cachoeira (BA), foram: 01, 02, 12, 16 e 62. Confira o rateio:
Quina - 5 números acertados - Não houve acertador
Quadra - 4 números acertados - 116 apostas ganhadoras, R$ 3.446,15
Terno - 3 números acertados - 7463 apostas ganhadoras, R$ 80,54
Duque - 2 números acertados - 156416 apostas ganhadoras, R$ 2,11
DUPLA SENA
O concurso 1.661 da Dupla Sena também não teve acertador em nenhuma das faixas.
 O prêmio estimado do próximo sorteio é de R$ 2.700.000,00. Os números sorteados nesta 
quinta-feira, em Cachoeira (BA), foram: 1º sorteio - 01, 03, 25, 31, 46 e 49; 2º sorteio - 19, 21,
 29, 35, 38 e 48. Confira o rateio:
Premiação - 1º Sorteio - Sena - 6 números acertados - Não houve acertador
Quina - 5 números acertados - 21 apostas ganhadoras, R$ 3.470,74
Quadra - 4 números acertados - 1035 apostas ganhadoras, R$ 80,48
Terno - 3 números acertados - 19677 apostas ganhadoras, R$ 2,11
Premiação - 2º Sorteio
Sena - 6 números acertados - Não houve acertador
Quina - 5 números acertados - 17 apostas ganhadoras, R$ 3.858,65
Quadra - 4 números acertados - 838 apostas ganhadoras, R$ 99,40
Terno - 3 números acertados - 17446 apostas ganhadoras, R$ 2,38
TIMEMANIA
Um apostador do Paraná acertou as sete dezenas do concurso 1.050 da Timemania. Ele vai 
receber R$ 1.363.496,71. Os números sorteados nesta quinta-feira, em São Paulo, foram: 06, 
08, 28, 33, 48, 60 e 70. O time de Coração é o Santa Cruz (PE). O prêmio estimado do 
próximo concurso é de R$ 100.000,00. Confira o rateio:
7 números acertados - 1 aposta ganhadora, R$ 1.363.496,71
6 números acertados - 3 apostas ganhadoras, R$ 28.616,31
5 números acertados - 133 apostas ganhadoras, R$ 922,11
4 números acertados - 2728 apostas ganhadoras, R$ 6,00
3 números acertados - 27143 apostas ganhadoras, R$ 2,00
Com informações da Folhapress.
30/06/2017

PF descobre 915 quilos de maconha em carreta de soja no Sul

Veículo transpôs a barreira e foi abandonado após perseguição

© Pixabay
JUSTIÇA MATO GROSSO DO SULHÁ 1 HORA
POR ESTADÃO CONTEÚDO






A Polícia Federal, com apoio da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal, apreendeu, na tarde desta quinta-feira (29), uma carreta carregada com 915 quilos de maconha.
Os agentes da PF montaram barreira na BR-290 (Freeway) após receber informações de que o caminhão com a droga, acompanhada de um batedor, saiu do Mato Grosso do Sul com destino à região de Porto Alegre.
A carreta transpôs a barreira e foi abandonada em Glorinha, após ser perseguida.
O motorista do veículo que acompanhava a carreta foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ele é natural de Amambai (MS), tem 35 anos, e possui antecedentes criminais por tráfico. Vai ser encaminhado ao sistema prisional.
29/06/2017

Política Memória Em 1987, Doria propôs fazer da seca no Nordeste uma atração turística

por José Antonio Lima, com Miguel Martins e Tory Oliveira — 29/06/2017 11h48
Então presidente da Embratur, o tucano provocou indignação ao propor também a redução de verbas para obras de irrigação, mas disse não querer "explorar a miséria"

Joao Doria
Doria, prefeito de São Paulo, é cotado para a Presidência da República

Em 1987, enquanto era presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), o hoje prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), propôs reduzir a verba para obras de irrigação no Nordeste e transformar a seca na Caatinga em ponto turístico. Naquele ano, o Nordeste enfrentava uma dura estiagem que motivou até mesmo uma CPI no Congresso sobre o tema.
A proposta de Doria foi feita em 30 de junho de 1987, durante visita a Fortaleza, onde se encontrou com o então governador do Ceará, Tasso Jereissati, hoje seu colega de partido, e dezenas de empresários locais.
“A Caatinga nordestina poderia ser um ponto de visitação turística e gerar uma fonte de renda para a população sofrida da área, respeitando as características culturais e humanas da população, sem exploração da miséria”, disse Doria segundo a reportagem “Doria Jr. propõe que a seca vire atração turística”, publicada pelo jornal O Globo de 1º de julho de 1987.
De acordo com a publicação, Doria deu duas justificativas para a proposta. A primeira era que os brasileiros tinham o direito de conhecer “a riqueza e a pobreza do Brasil”. A segunda era a suposta maior eficiência da indústria do turismo em comparação com as obras de irrigação no Nordeste.
Em defesa de sua proposta, disse Doria segundo O Globo, o governo deveria “aumentar os investimentos no turismo e diminuir a verba para a irrigação”. Numa comparação, o então presidente da Embratur “citou que de cada 100 projetos turísticos na região, apenas quatro deixam de garantir retorno, enquanto de 100 projetos de irrigação, 75 dão resultados negativos e somente 25 asseguram rentabilidade”.
JB_doria_seca.jpg
Trecho do 'Jornal do Brasil' de 2 de julho de 1987
A proposta de Doria provocou indignação nos nordestinos. O Jornal do Brasil de 2 de julho de 1987 registra que a radialista Adisia Sá, então responsável pelo programa "Debate do Povo", de grande audiência no Ceará, prometeu “receber a primeira agência de viagens que chegar com excursão para visitar a seca liderando uma multidão para vaiar e fazê-la voltar”. No fim do programa, Sá chamou Doria de “dândi do society transplantado para a vida pública”. Comumente usado na década de 1980, o termo dândi designava pessoas da elite que não tinham noção do mundo real.

Hoje com 87 anos, Adisia Sá integra o Conselho Superior da Associação Cearense de Imprensa. Em conversa com a reportagem de CartaCapital, a jornalista diz não se lembrar da polêmica gerada pela sugestão de Doria. “A seca produzia morte, famílias desgarradas, casais separados, pais e filhos separados, é uma coisa que não faço questão de lembrar”, disse.
Ao ser lembrada das palavras proferidas há 20 anos e da proposta da Embratur, Adisia Sá afirmou que recebe a notícia “com a mesma indignação”. “Acho que isso [a proposta] não se repetiria hoje, mas se se repetisse eu teria a mesma opinião. O que eu disse dentro daquele contexto, não retiro”, afirmou.
estadao_doria_seca.jpg
O 'Estadão' de 1º de julho registrou a proposta de Doria
No mesmo 1º de julho de 1987, o jornal O Estado de S.Paulo registrou as declarações de Doria na reportagem “Embratur quer fazer a seca virar turismo”. O jornal publica a mesma frase de Doria divulgado pelo Globo e acrescenta que a proposta deixou os jornalistas que acompanhavam o evento em Fortaleza “surpresos”.
Assim, eles pediram para Doria escrever o que estava dizendo. Ele aceitou e, depois, argumentou, segundo o Estadão, que “Em Serra Pelada, onde milhares de garimpeiros vivem em condições subumanas, essa garimpagem já se transformou em um ponto de visitação turística”. E completou. “Lá existem até especialistas em fotografia daqueles homens, transportando sacos de areia nas costas, em busca de ouro”.
Doria afirmou, ainda segundo o Estadão, que não estava propondo que a seca “na sua inclemência, na miséria de sua gente”, se transforme num ponto de atração turística. “Pelo contrário, o que vislumbro é o fato de podermos transformar a seca num ponto positivo, onde os trabalhadores prejudicados por ela pudessem desenvolver outras atividades, como artesanato e trabalhos diferentes daqueles do campo”.
As justificativas de Doria para a proposta não serviram para aplacar a indignação com a ideia. “Prefiro imaginar que essas declarações não existiram”, disse o então ministro do Interior, Joaquim Francisco Cavalcante, ele próprio nordestino, segundo o jornal O Globo de 2 de julho.
Ouvido pelo mesmo jornal, o ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães disse que a proposta foi feita “com o melhor das intenções”, mas lembrou que turismo e seca são incompatíveis. “Turismo não se faz com o sofrimento, porque a seca é, na realidade, um drama causado pela conjunção da pobreza da natureza com a do homem sertanejo. Ela é uma vergonha nacional porque jamais se fez dela uma prioridade”, afirmou.
Ainda segundo O Globo, Tasso Jereissati, por sua vez, disse que as palavras de Doria foram deturpadas, mas reconheceu que o então presidente da Embratur “não foi muito feliz” ao fazer a proposta. O então secretário de Turismo do Ceará, Barros Pinho, “foi a única autoridade cearense a concordar com a ideia”, de acordo com o jornal. Para Pinho, a seca precisava ser resolvida com criatividade e transformar as zonas atingidas em “polos artesanais” era uma boa ideia.
Ao lado desta reportagem do dia 2 de julho de 1987, O Globo trazia um texto não assinado, indicando ser a opinião do jornal, com duras críticas à proposta de Doria, em especial à ideia de cortar a verba para a irrigação. “Do ponto de vista de quem só pensa em sua área de especialização, a ideia tem lógica exemplar: se continuarem essa insensata irrigação, um dia acabam com a seca – e onde é que os turistas vão gastar os dólares?”, questionava o jornal. No mesmo dia 2 de julho, a Folha de S.Paulo registrou em uma nota que Doria tinha proposta criar "albergues turísticos" na caatinga nordestina.
OGlobo_doria_seca.jpg
Reportagem do 'Globo' de 2 de julho de 1987 trazia duras críticas a Doria
A mesma indignação marcou texto publicado na edição de setembro/outubro da revista Agropecuária Tropical, publicada pela Associação Norte-Riograndense de Criadores. Encontrado em pesquisa de sociologia rural e enviado a CartaCapital pelo doutorando da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Valdênio Meneses, o texto afirmava que “a morte pela subnutrição, pela fome e sede dos nordestinos pode ser mais uma opção para os turistas da região centro-sul do país”, graças à ideias de Doria.
A revista dos produtores de gado do RN se indignou com a propostaEm seu discurso, diz a revista, Doria “afirma que as verbas da irrigação deveriam ser reduzidas para aumentar as de turismo para exibir os flagelados da seca porque os habitantes do eixo Rio-São Paulo só conhecem a seca através da imprensa”.
A revista, então, conclui que “em vez de empregar o dinheiro do governo para financiar a produção, empregaria tal verba para que os turistas, em ônibus refrigerado e regado a whisky, possam se distrair vendo as crianças esqueléticas tomando lama em lugar de água".
A divulgação deste trecho de Agropecuária Tropical no Twitter provocou alvoroço nas redes sociais na manhã desta quarta-feira 28 e uma busca de diversos usuários (como o jornalista Ivan Mizanzuk - @mizanzuk, o advogado Olímpio Rocha, - @olimpiomr, o doutorando Valdênio Meneses -valdeniofm, e os anônimos @bmandrake e @RLivre) por mais informações sobre a proposta de Doria, algumas das quais foram usadas nesta reportagem de CartaCapital.
A seca, flagelo do Nordeste e do Brasil
A proposta de Doria se deu em um momento da história do Brasil que políticos e sociedade se mobilizavam para tratar do problema. Em 1987, o Congresso criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) para avaliar os prejuízos da seca no Nordeste naquele ano, tendo como um de seus signatários o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O relatório final indica que entre 1974 e 1987, a região sofreu com um período de seca total, entre 1979 e 1983, e dois de seca parcial, um em 1976 e outro justamente no ano da criação da CPMI. No período, os prejuízos causados pela estiagem foram de 20,9 bilhões de dólares.
Os impactos negativos da seca sobre a economia local só não foram maiores por causa dos aumentos dos investimentos em irrigação. Segundo os parlamentares, o crescimento de áreas irrigadas observado de 1985 em diante foi "o mais expressivo" verificado até então. "Até 1985, o Nordeste contava com 335,8 mil hectares irrigados. Mas em 1988, essa área elevou-se para 619,7 mil hectares, o que representa um crescimento de 54,2% em três anos”, dizia o relatório da comissão.
Um mês antes da proposta de Doria, em 3 de junho de 1987, uma nota do jornal Estadão descrevia a situação dramática provocada pela seca: "É grande a situação provocada pela seca na região Nordeste do País. Alguns governadores estão criando planos de emergência para socorrer os flagelados, que, desesperados, saqueiam estabelecimentos comerciais e municipais, na tentativa de matar a fome e alimentar suas famílias"
Outra reportagem do mesmo jornal, publicada em 7 de junho, afirmava que a seca provocou perda total nas lavouras em diversos estados. "Os açudes estão secando e os moradores de muitas comunidades precisam caminhar vários quilômetros para conseguir água em algum poço de líquido amarelado. Em Catingueira, povoado a 350 quilômetros de Natal, os habitantes andam 20 quilômetros para obter água potável, revivendo as antigas imagens do Nordeste seco, de gente com potes na cabeça caminhando ao lado de burrinhos que carregam barris", diz a reportagem.
Em outro trecho, noticia-se que, na Bahia, lavouras que cultivavam feijão perderam 98% da colheita. "Não tem feijão para comer e nem sementes para o próximo plantio", lamentou o gerente da cooperativa, Evódio Carvalho Machado.
Outro lado
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo afirma que "as publicações de 1987 foram desvirtuadas". "João Doria, então presidente da Embratur, defendeu que o Ceará não explorasse apenas o litoral em termos turísticos, mas valorizasse o interior, como a região da Caatinga, para promover a geração de renda. Trinta anos depois, estas regiões, e não apenas no Ceará, têm vários atrativos turísticos - caso de Quixadá, apenas para ficar num exemplo."
Segundo a secretaria, Doria "nunca disse que a miséria da seca deveria ser explorada nem defendeu redução de investimentos em irrigação". "'A caatinga brasileira poderia ser um ponto de visitação turística e gerar uma fonte de renda para a população sofrida da área, respeitando as características culturais e humanas da população, sem exploração da miséria', disse ele na ocasião."