Dos 66 integrantes da CCJ, 14 deles foram alvo de delatores da Odebrecht e da JBS
© Billy Boss/Câmara dos Deputados
POLÍTICA CORRUPÇÃOHÁ 11 HORAS
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Antes de ter prosseguimento no Supremo Tribunal Federal (STF), a possível denúncia contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva, passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que dará o aval, ou não, para que o processo seja votado no plenário da Câmara dos Deputados.
O colegiado tem 66 integrantes, sendo que 14 deles foram citados nas delações da Odebrecht e da JBS como envolvidos em esquemas de corrupção, durante as investigações da operação Lava Jato.
Destes, segundo informações da Folha de S. Paulo, dois tiveram seus casos arquivados: Esperidião Amin (PP-SC) e Paulo Maluf (PP-SP).
Um dos nomes cotados para assumir a relatoria da CCJ, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) é suspeito receber R$ 200 mil em espécie na disputa eleitoral de 2014, de acordo com o diretor da JBS Ricardo Saud. Para piorar, parte da campanha dele, no mesmo ano, foi financiada pelo próprio Temer.
Ele nega ter recebido dinheiro da empresa dos irmãos Batista e diz "não se tratar de propina" o valor que recebeu do presidente.
Além dele, Lelo Coimbra (PMDB-ES) e Jones Martins (PMDB-RS) também receberam dinheiro de Temer, R$ 100 mil cada, e Darcísio Perondi (PMDB-RS), que embolsou R$ 50 mil.
Entre os investigados estão os deputados Daniel Vilela (PMDB-GO), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Marco Maia (PT-RS), Maria do Rosário (PT-RS), Jutahy Júnior (PSDB-BA) e Betinho Gomes (PSDB-PE). Todos negam irregularidades.
Os demais deputados foram citados, mas não são investigados ou ainda aguardam manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
25/06/2017
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