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quarta-feira, 21 de junho de 2017

JORNAL DO COMMERCIO Ministério Público de Contas

Ministério Público de Contas vai analisar mudança no Reciprev

A imagem pode conter: céu, nuvem e atividades ao ar livre


Procurador-geral do MPCO, Cristiano Pimentel, quer 
esclarecer projeto de lei de Geraldo Júlio que 

transfere pagamento de segurados do Recifin para o 

outro fundo

Cristiano Pimentel pediu informações sobre projeto de 

lei que faz alterações no Reciprev

O Ministério Público de Contas de Pernambuco quer 
esclarecimentos da Câmara de Vereadores e da 

prefeitura do Recife sobre o Projeto de Lei 14/2017,

 que repassa para o fundo de previdência próprio 

da PCR (Reciprev) o pagamento das aposentadorias e 

pensões de 2.398 segurados. Ofícios 

solicitando documentos e informações às presidências do 

Poder Legislativo e do Reciprev foram 

encaminhados nesta quarta (21/06) pelo procurador-geral do 
MPCO, Cristiano Pimentel.

Proposto pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), o projeto chegou

 à Câmara em regime de urgência. 

Transfere o pagamento destes benefícios do Recifin para o

 Reciprev. “O Recifin é um fundo deficitário,

 basicamente custeado pelo tesouro municipal, que paga 

as aposentadorias e pensões de servidores 

antigos na Prefeitura. O Reciprev é um fundo superavitário, 

com 1,6 bilhões em caixa aplicados no 

mercado financeiro, destinado a custear no futuro as 

aposentadorias e pensões de parte dos 

servidores na ativa. Atualmente, as despesas do Reciprev 

são mínimas, pois existem poucos 

servidores vinculados ao mesmo já aposentados”, informa o MPCO.

O Ministério Público de Contas, ligado ao Tribunal de Contas

 do Estado, tem informações preliminares 

apontando que a mudança pode resultar em uma economia 

de R$ 9,3 milhões mensais para o 

tesouro municipal, com o repasse dos pagamentos deste 

benefício para o Reciprev, apesar destes 

2.398 aposentados e pensionistas nunca terem contribuído 
para este fundo.

Mas servidores efetivos procuraram o MPCO para 

questionar aspectos jurídicos do projeto. 

Os denunciantes pediram sigilo quanto a identidade e 

alegam que o prefeito não submeteu a proposta

 à Procuradoria Consultiva da Prefeitura (órgão onde 

trabalham os procuradores concursados), como

seria praxe. Também questionam violação à Portaria do 

Ministério da Previdência 403/2008, que veda 

a união dos fundos.

(texto publicado no site do JC em 21 de junho  de   2017)

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