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quinta-feira, 22 de junho de 2017

NA PRISÃO Acusado de matar Tássia Mirela, Edvan Luiz questiona provas contra ele


Edvan Luiz é acusado de ter assassinado a fisioterapeuta Tássia. Ele concedeu entrevista ao Jornal do Commercio e disse que "provas podem ser criadas"
Publicado em 21/06/2017, às 06:47

Rádio Jornal
Foto: Luiz Pessoa/ JC Imagem

O crime

Dia 5 de abril deste ano: gritos são ouvidos e pouco tempo depois o corpo é encontrado no interior do apartamento. Um dos casos de violência de maior repercussão dos últimos tempos foi rapidamente desvendado pela polícia.
O vizinho matou Tássia Mirela Sena de Araújo, de 28 anos, com uma facada no pescoço e os indícios apontam tentativa de estupro. As perícias identificaram material genético de Edvan Luiz da Silva, 32 anos, vizinho de frente da vítima.

Rotina de Edvan

comerciante, filho adotivo caçula de dez irmãos, todos evangélicos, está no Presídio de Igarassu. Edvan Luiz da Silva falou sobre a vida da infância rodeada de irmãos sem se importar pelo fato de ser adotado.
Aparentemente tranquilo, com um discurso de inocência repetido, o acusado de assassinar Tássia Mirela ficou emocionado apenas uma vez.
O comerciante revelou que além de trabalhar na própria loja estudava teologia e estava prestes a se formar pastor. Ele argumentou que saía cedo para o trabalho e por isso não conhecia a fisioterapeuta Tássia Mirela.
Edvan Luiz da Silva afirma que passou a noite anterior ao crime com um amigo de Maceió e o irmão dele em bares na zona sul. Em Boa Viagem, teria se envolvido numa briga com um flanelinha, o que justificaria o fato de estar ferido.
O comerciante é enfático ao dizer que não ouviu os gritos de Tássia Mirela por estar dormindo depois de tomar banho. E nega a autoria do crime.

“Tem que ter um culpado. Todo crime tem um culpado. Provas podem ser criadas”, disse. “Eu não posso afirmar que eles criaram, mas tudo leva a crer que sim. Se eu não fiz e encontram essas provas contra mim?!”, completou, dizendo que não lembra de ter visto as marcas de sangue.  
Ouça o relato extenso:

Na prisão

O acusado de assassinar a fisioterapeuta Tássia Mirela diz que passa a maior parte do tempo lendo, principalmente a bíblia. Ele não aparece abatido, já que na entrevista estava de cabelos cortados, barba feita e aliança no dedo.
Adepto do judô, o comerciante promete seguir adiante convicto de que será inocentado apesar de não apresentar provas concretas.
Por fim, Edvan Luiz da Silva afirma que é tanto vítima quanto a vizinha do flat, mas que Deus está acima de tudo. "Não fui eu. Deus sabe que não fui eu", se defende. "Viver aqui não é fácil, principalmente pelas condições que eu vivo aqui", falou. "O verdadeiro culpado vai aparecer (...) Para que eu possa viver em paz, a família da Mirela possa viver em paz", garantiu, mesmo diante das provas contra ele. 
A reportagem da Rádio Jornal procurou o delegado responsável pelo inquérito para comentar as insinuações de Edvan Luiz da Silva.
O delegado Francisco Océlio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não quis gravar entrevista.

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