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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Coreia do Norte reage às ameaças de Trump e cogita atacar ilha dos EUA

Declaração acontece horas após Trump ter ameaçado responder com 'fogo e fúria' às ameaças norte-coreanas

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MUNDO CLIMA ESTÁ QUENTEHÁ 2 HORAS
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A Coreia do Norte informou nesta quarta-feira (horário local) que está “examinando cuidadosamente” um plano para atacar com mísseis o território de Guam, área dos Estados Unidos no Pacífico, informou a agência estatal norte-coreana "KCNA".
De acordo com um porta-voz do Exército Popular Coreano, o ataque será “implementado de forma multi-corrente e consecutiva em qualquer momento”, tão logo o líder norte-coreano Kim Jong-un tome uma decisão.
Em outra declaração citando um porta-voz militar diferente, a Coreia do Norte também disse que poderia realizar uma operação preventiva se os Estados Unidos mostrarem sinais de provocação.
Guam é um território organizado não incorporado norte-americano na Micronésia, localizado na extremidade sul das Ilhas Marianas, no oeste do Oceano Pacífico. As instalações militares na ilha estão entre as bases americanas de maior importância estratégica no Pacífico Ocidental.
O posicionamento da Coreia do Norte acontece horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado responder com “fogo e fúria” às ameaças norte-coreanas. Na manhã de terça-feira, o regime comunista dizia cogitar medidas “físicas” contra as sanções recentemente aplicadas ao país.
Congressistas criticam Trump
Desafeto de Donald Trump, o senador republicano John McCain afirmou nesta terça-feira que “grandes líderes” não fazem ameças, a não ser que estejam prontos para agir – e ele disse crer este não é o caso do presidente dos EUA.
A crítica fez referências as palavras de Trump, sobre um possível uso de “fogo e fúria” contra Pyongyang, caso o regime voltasse a provocar os EUA.
McCain disse tomar como exceção os comentários de Trump “porque você deve ter certeza de que pode fazer o que diz que vai fazer”.
Outro congressista a criticar Trump pelas ameaças aos norte-coreanos foi Elio Engel, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara. Segundo ele, as afirmações do presidente foram “imprudentes” e colocam a segurança do país em risco.
“Hoje, o comportamento imprudente do presidente Trump e a sua explosão impulsiva minaram a segurança do povo americano e a de nossos amigos e aliados”, avaliou. 
Com informações do Sputnik Brasil.
08/08/2017

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