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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Buracos, desordem e muitos problemas mostram o Recife que o recifense não quer

No início da gestão, o prefeito Geraldo Julio afirmou que a manutenção da cidade era prioridade. A equipe de reportagem foi as ruas para conferir a atual a situação.




02/07/2013 13:23 - Marcílio Albuquerque, do FolhaPE

A realidade vivenciada nas principais ruas e avenidas da área central do Recife tem se mostrado aquém do desejo da grande maioria da população. Buracos, esgoto escorrendo a céu aberto e uma infinidade de obstáculos, acabam dificultando a vida de quem se aventura a circular pela Capital pernambucana. O cenário encontrado é desmotivador, fugindo bastante à necessária garantia da mobilidade. Desníveis no asfalto, barracas e carros estacionados em lugares indevidos parecem se aliar à frenética rotina de um grande centro urbano.
Peu Ricardo/Folha de Pernambuco
Basta um pequeno “tour” pelo Centro da cidade para observar que o cidadão, desavisado, sofre para caminhar
A beleza da praça Maciel Pinheiro, no coração do Centro do Recife, parece conflitar com o clima de insegurança presente na área. Quando a noite cai, caminhar pelas ruas de acesso ao equipamento torna-se uma arriscada missão. “Aqui não vemos fiscalização e quase nenhum policiamento. Os moradores de rua trazem colchões, papelões e pedaços de madeira e acabam ocupando todo o canteiro central. Eles consomem drogas livremente e deixam o clima tenso”, conta o comerciante Serafim Amorim, de 73 anos.
Os buracos estão por toda parte e a situação não é diferente em trechos de ruas como a Manoel Borba e do Aragão. Na sempre movimentada rua do Hospício, as mesas e cadeiras dos bares se estendem pela área que deveria ser destinada para a livre circulação. Já na rua da Conceição - conhecida por abrigar antiquários e também ser área escolar - alguns barracos podem ser notados nos cantos dos muros, destoando das peças que deveriam se fazer presentes no coração da Cidade.
“É uma completa desordem. O centro tem se tornado cada vez pior e difícil de habitar. São problemas que avançam através dos anos, muito pouco é feito no sentido de melhoria e a gente é obrigada a se acostumar com esse verdadeiro caos. Já não tenho mais prazer em morar por aqui”, desabafa Maria Luzinete Miranda, de 43 anos, moradora da rua Sete de Setembro.

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