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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Oposição Rodoviária realiza nova reunião na manhã desta quinta

Proposta de impeachment e a abertura de um processo eleitoral são os temas debatidos


04/07/2013 10:25 - Júlia Montenegro, do FolhaPE

A Oposição Rodoviária, ligada à Conlutas, vai realizar uma reunião, às 11h desta quinta-feira (4), na sede do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), localizada na avenida Visconde de Suassuna, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife. De acordo com a oposição, os temas debatidos são a proposta de impeachment, ou seja, a destituição do presidente do sindicato, Patrício Magalhães, e a abertura de um processo eleitoral. Na ocasião, também será esclarecido o posicionamento político em relação à prisão de um rodoviário, na última quarta-feira (3).
    “Aconselhamos que as pessoas não saiam de casa porque a greve vai continuar até que a oposição seja ouvida. Quem representa politicamente os rodoviários somos nós, a Oposição CSP/Conlutas. Patrício Magalhães pode até ter ainda jurisprudência desse pleito, mas os rodoviários não o aceitam mais”, revela a oposição. Ainda de acordo com a oposição, é provável que a greve tome outros rumos. “A greve pode se radicalizar. Ouvimos alguns motoristas dizendo que vão levar gratuitamente os passageiros”, dispara.
    Arthur Mota/Folha de Pernambuco
    Esquema adotado nesta quinta é igual ao dos domingos
    Patrício Magalhães se posicionou em relação à frota de ônibus desta quinta. De acordo com ele, o esquema adotado é igual ao dos domingos e feriados. “As empresas informaram aos rodoviários que o esquema de hoje é igual ao dos domingos e feriados. Os ônibus circularam nesse esquema até às 8h e param. Depois, eles só vão retornar às 17h para levar os trabalhadores de volta pra casa”, conta. Ainda de acordo com ele, é provável que os ônibus fiquem enfileirados, novamente, nos principais corredores. “Pode ser que aconteça isso. É uma forma pacífica de se protestar”, revela.
    Em relação às declarações da Oposição Rodoviária, ligada à Conlutas, Patrício informou que não vai entregar o cargo. “Vivemos em um país democrático e todos têm o direito de defender os seus ideais. Não entrego o cargo da presidência. Na época propícia, ou seja, nas eleições do próximo ano, a Conlutas forma uma chapa e entra na disputa também”, comenta.
    “A Conlutas não sabe o que acontece com os rodoviários porque eles não têm cargos nessa função. Eles não são motoristas, não são cobradores e não são fiscais. Eles não fazem parte do nosso quadro. Apesar deles estarem badernando, faço o convite para que eles se juntem a nós de forma pacífica para defender os nossos interesses”, comenta Patrício.
    Em relação à multa diária de R$ 100 mil, estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho, Patrício informou que não descumpriu nenhuma das determinações impostas pela Justiça. “Ao meu entendimento, nossos trabalhadores voltaram a trabalhar no dia que foi determinado. Porém, numa assembleia que foi realizada, posteriormente, os rodoviários não concordaram com o reajuste de 7% e decidiram permanecer a greve”, finaliza.

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