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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CONDENAÇÃO Ex-ministro egípcio é condenado a 10 anos de prisão

Salah Abdel Maqsoud e um diretor da rede de televisão pública foram condenados a dez anos de 

prisão por um tribunal do Cairo por terem fornecido o material ilegalmente

Publicado em 11/12/2014, às 12h53

Da AFP

O ex-ministro da Informação do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi foi condenado nesta quinta-feira a dez anos de prisão por ter fornecido material da rede de televisão pública a um canal privado que cobriu as manifestações de apoio ao governo derrubado, informou o tribunal.

Salah Abdel Maqsoud e um diretor da rede de televisão pública foram condenados a dez anos de prisão por um tribunal do Cairo por terem fornecido o material ilegalmente, além de recursos públicos, a um canal privado.
O tribunal também condenou os dois a pagarem juntos uma multa de 3,5 milhões de libras egípcias (cerca de 487.500 dólares), e a reembolsar o Estado com uma soma equivalente, de acordo com uma autoridade da justiça.

A imprensa egípcia considera que a rede privada em questão é a Al-Jazeera, acusada pelas novas autoridades egípcias de ter sido parcial em favor da Irmandade Muçulmana, movimento ao qual Mursi pertence.

Depois que Mursi foi destituído pelo Exército, os militantes da Irmandade foram alvo de uma violenta repressão que deixou mais de 1.400 mortos, na maioria manifestantes islamitas. Cerca de 15.000 pessoas foram presas e centenas, condenadas à morte em julgamentos coletivos sumários.

Mursi e quase todos os dirigentes da Irmandade Muçulmana estão presos e podem ser condenados à pena de morte em vários processos.

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