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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DELAÇÃO PT refuta depoimento de delator e diz que só recebeu doações legais

Em nota, a o partido afirmou que a delação premiada vem sendo utilizada como tentativa de envolver o PT em acusações, sem apresentar provas

Publicado em 05/02/2015, às 16h57


Da Folhapress

O PT refutou em nota as declarações de Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, de que o partido pode ter recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões de propina de empresas contratadas pela Petrobras. Segundo o PT, todas as doações recebidas são legais.

A íntegra da nota:
"A assessoria de imprensa do PT reitera que o partido recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral. As novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, divulgadas hoje, seguem a mesma linha de outras feitas em processos de 'delação premiada' e que têm como principal característica a tentativa de envolver o partido em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito. Os acusadores serão obrigados a responder na Justiça pelas mentiras proferidas contra o PT".


VACCARI

O tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, afirmou nesta quinta-feira (5) que esclareceu "transparência" e "tranquilidade" todas as perguntas feitas pela Polícia Federal. A declaração do petista, feita após prestar depoimento na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, foi divulgada pelo site oficial do PT.


"Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade", afirmou.

O petista depôs nesta quinta em uma nova fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras. Com o depoimento, a polícia espera obter informações sobre doações ao partido por empresas que mantinham contrato com a estatal.

Vaccari chegou à sede da Superintendência da PF em São Paulo, na Lapa, por volta das 9h30 e deixou o local de táxi, às 12h30, acompanhado por um advogado.

As informações sobre os pedidos partiram de colaboradores da investigação, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que firmou acordo de colaboração premiada com a Justiça.

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