Publicação: 24/08/2015 20:19
A alta do dólar no Brasil, hoje (24), foi provocada pela aversão ao risco de investidores que, pela forte queda na Bolsa da China, foram em busca de ativos mais seguros, como o dólar. A análise é do estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Placido. Ele aponta que a expectativa dos investidores era de medidas de estímulo pelo governo chinês, que não foram anunciadas. O dólar comercial fechou o dia em R$ 3,55 com alta de 1,61%. Já o professor Renato Galvão Flôres Junior, da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), é mais otimista e não prevê grandes saídas de capitais do Brasil. “Acho que a atratividade do Brasil é estrutural. Você pode ter uma saída de capital especulativo, mas eu não vejo perda de atratividade”, avaliou. Ele também acredita que o dólar deve permanecer em ascendência, com novas desvalorizações do real.
Celson Placido lembra que economia chinesa já demonstra desaceleração. Para ele, o dólar não está subindo ainda mais pela possibilidade de o Federal Reserve System (Fed), equivalente ao Banco Central, postergar o aumento dos juros. “O mercado já se questiona se o aumento dos juros virá este ano. Poderia ficar para o ano que vem”, apontou. Ele estima que a moeda norte-americana deve permanecer no patamar atual, entre R$ 3,40 e R$ 3,50. “Pode ser que, com o decorrer do tempo, o dólar se acomode um pouco, se aqui a política e economia se acalmarem.”
O economista destacou o peso que a economia chinesa tem no mundo, com influência em diferentes mercados. “Mais de 50% do minério aqui do Brasil vão para a China”, exemplificou. Para Placido, isso representa uma dificuldade adicional ao Brasil, pois se soma aos problemas domésticos, com a instabilidade política e econômica.
O professor Flôres Junior não vê grandes anormalidades neste cenário da economia chinesa. “A economia mundial ainda está muito fraca. A China, que passou a ter papel muito importante nessa economia, está fazendo um grande processo de readaptação, porque vai entrar numa fase de menor crescimento, o que vai continuar a ser crescimento muito bom, mas não igual ao que tem apresentado desde que começou a sua emergência.”
Flôres Junior destacou que a China se prepara para abrir sua economia ao mercado de capitais e isso traz volatilidade à bolsa. “Recentemente, há cerca de um mês, eles [chineses] tiveram um pouco de pânico com essa volatilidade. Esse pânico volta, de vez em quando, até eles se acostumarem que o mercado de capitais tem períodos de grande volatilidade. Eles seguraram o renminbi [moeda distribuída pelo Banco Popular da China] por seis meses, desde o início deste ano, porque estava havendo muito movimento de capital”, lembrou. Ele também acredita que o dólar deve permanecer em ascendência, com novas desvalorizações do real.
Celson Placido lembra que economia chinesa já demonstra desaceleração. Para ele, o dólar não está subindo ainda mais pela possibilidade de o Federal Reserve System (Fed), equivalente ao Banco Central, postergar o aumento dos juros. “O mercado já se questiona se o aumento dos juros virá este ano. Poderia ficar para o ano que vem”, apontou. Ele estima que a moeda norte-americana deve permanecer no patamar atual, entre R$ 3,40 e R$ 3,50. “Pode ser que, com o decorrer do tempo, o dólar se acomode um pouco, se aqui a política e economia se acalmarem.”
O economista destacou o peso que a economia chinesa tem no mundo, com influência em diferentes mercados. “Mais de 50% do minério aqui do Brasil vão para a China”, exemplificou. Para Placido, isso representa uma dificuldade adicional ao Brasil, pois se soma aos problemas domésticos, com a instabilidade política e econômica.
O professor Flôres Junior não vê grandes anormalidades neste cenário da economia chinesa. “A economia mundial ainda está muito fraca. A China, que passou a ter papel muito importante nessa economia, está fazendo um grande processo de readaptação, porque vai entrar numa fase de menor crescimento, o que vai continuar a ser crescimento muito bom, mas não igual ao que tem apresentado desde que começou a sua emergência.”
Flôres Junior destacou que a China se prepara para abrir sua economia ao mercado de capitais e isso traz volatilidade à bolsa. “Recentemente, há cerca de um mês, eles [chineses] tiveram um pouco de pânico com essa volatilidade. Esse pânico volta, de vez em quando, até eles se acostumarem que o mercado de capitais tem períodos de grande volatilidade. Eles seguraram o renminbi [moeda distribuída pelo Banco Popular da China] por seis meses, desde o início deste ano, porque estava havendo muito movimento de capital”, lembrou. Ele também acredita que o dólar deve permanecer em ascendência, com novas desvalorizações do real.
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