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sábado, 30 de novembro de 2013

DATAFOLHA Datafolha: Dilma continua na frente e Eduardo cai para 11%

Presidente aparece com 47% das intenções de voto e venceria no primeiro turno

Publicado em 30/11/2013, às 17h35

Agência Estado

 / Foto: Michele Souza/JC Imagem

Foto: Michele Souza/JC Imagem

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (30) aponta que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, lideram a intenção de voto para o pleito do próximo ano. Dos nove cenários testados na pesquisa, a presidente pontua de 41% a 47%, dependendo de quem são seus adversários. Lula oscila de 52% a 56%.

No cenário em que Dilma tem 47%, segundo a pesquisa, o senador mineiro e presidente do PSDB, Aécio Neves, tem 19%. O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) aparece com 11%. Dilma só não venceria no primeiro turno em cenário em que Marina Silva, agora no partido de Campos, aparece como candidata. Lula venceria no primeiro turno nos quatro cenários em que seu nome aparece, inclusive contra Marina e o ex-governador paulista José Serra (PSDB).
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, testado num dos cenários, aparece com 15%, numericamente em segundo lugar. Dilma, com 44%, venceria no primeiro turno. Aécio teria 14%. Eduardo, 9%. O Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na sexta-feira. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

pesquisasDilma cresce em nova Datafolha. Eduardo Campos cai 4%

POSTADO ÀS 16:52 EM 30 DE NOVEMBRO DE 2013
Foto: Aluisio Moreira/SEI
A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) lideram a primeira pesquisa eleitoral divulgada logo após as prisões dos condenados no julgamento do Mensalão. Segundo levantamento do Datafolha divulgado neste sábado (30), Dilma avançou de 42% para 47% no cenário em que disputa com o senador Aécio Neves (PSDB) e com o governador Eduardo Campos (PSB); o mais provável para se repetir em 2014. Entre o dia 11 de outubro e os dias 28 e 29 de novembro, datas em que foram feitas as entrevistas do Datafolha, a intenção de votos do governador pernambucano recuou quatro pontos, de 15% para 11%. No mesmo período, o senador tucano caiu de 21% para 19%. Os índices de votos em braco ou nulo (16%) e daqueles que não sabem em quem votar (7%) permaneceram inalterados.
No levantamento divulgado neste sábado, o Datafolha ouviu 4.557 pessoas. A pesquisa apresenta margem de erro de 2%, para mais ou para menos. Nove cenários foram testados. Em cinco deles, a candidata do PT é a presidente Dilma. Nos outros quatro, ela é substituida pelo ex-presidente Lula.
Nos cenários em que o nome de Campos é substituido pelo da ex-senadora Marina Silva, a possibilidade de haver segundo turno é maior. Em ambos, porém, a ambientalista cai 3% ou 4%; exatamente a mesma quantidade de votos que Dilma tem de acrescimo. A tendência de queda também se verifica no PSDB; quer o candidato seja Aécio, quer seja o ex-governador de São Paulo, José Serra.
Quando Lula aparece como candidato do PT, a legenda vence no primeiro turno em qualquer cenário. Na disputa contra Aécio e Campos, Lula apresenta 56% de intenção de voto, contra 16% e 8% dos concorrentes. Quando Lula e Marina aparecem na disputa, o ex-presidente alcança 52% do eleitorado; a ex-senadora, 20% e Aécio, 13%. No cenário mais improvável (com Lula, Marina e Serra), o petista mantém os 52%, a ex-senadora aparece novamente com 20% e o tucano apresenta 14%.
Joaquim Barbosa

O Datafolha testou ainda um cenário em que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, aparece como candidato à Presidência. Nessa alternativa, o jurista tem 15% dos votos; praticamente o mesmo que Aécio Neves, com 14%. Mais uma vez, Dilma lidera com 44%, enquanto Eduardo Campos tem apenas 9%.

Uberaba decreta tombamento da casa dos avós da presidente Dilma

 28/11/2013 10h24

Fernanda ResendeDo G1 Triângulo Mineiro

Documento foi assinado pelo prefeito do município, Paulo Piau.
Conphau pretende resgatar memória familiar e arquitetura dos anos 30


Imóvel construído na década de 1930 se encontra abandonado (Foto: Alex Rocha/ G1)Imóvel construído na década de 1930 se encontra abandonado (Foto: Alex Rocha/G1)
Foi decretado nesta quarta-feira (26), o tombamento da casa que pertenceu aos avós da presidente Dilma Rouseff em Uberaba. A ação foi aprovada pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau), o documento assinado pelo prefeito do Município, Paulo Piau e publicado no Porta Voz, Diário Oficial do município.
O tombamento, de acordo com o decreto, se justifica pela memória e valor histórico do imóvel, que abrigou a família da presidenta Dilma Rousseff de 1938 até o ano 1951. A construção tem três quartos, sala de jantar, copa, cozinha, banheiro, área de serviço e alpendre, e está situada na Rua Vigário Silva, no Bairro São Benedito.
No decreto ficou estabelecido que o imóvel não pode ser destruído, mutilado ou sofrer intervenções sem prévia deliberação do Conphau. A intenção da Prefeitura é restaurar o imóvel e transformá-lo em um memorial. O valor da desapropriação já está em discussão pelo município com a família de Dilma Rouseff. Porém, os valores não foram comentados.
Projeto
A presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Sumayra de Oliveira, conversou com o G1 na manhã desta quinta-feira (28) e disse que o imóvel está abandonado e devido às condições precárias foi fechado para evitar a ação de vândalos. O tombamento, segundo ela, é importante, pois resgata e trabalha valores culturais, arquitetônicos e políticos de Uberaba. "Essa ação representa muito para o município", afirmou.
Sumayra de Oliveira disse que desde a gestão anterior a casa dos avós da presidente estava sendo pesquisada. Neste ano, após o novo prefeito assumir, o Conphau reativou e complementou a análise. "O avô da Dilma foi quem construiu a casa. Neste ano, além da solicitação do tombamento, o prefeito declarou também o imóvel como sendo de utilidade pública para desapropriação. A negociação está sendo feita com um tio da presidente que mora em Belo Horizonte. Ele recebeu muito bem o interesse do município em comprar a casa e mantê-la intacta", ressaltou.
Segundo Sumayra de Oliveira, nesta tarde o município enviará toda a documentação relacionada à pesquisa e interesse de compra ao tio da presidente. "A princípio o intuito é fazer um memorial, mas no decorrer dos anos pretendemos transformar o local em um centro de cultura política. Todos os presidentes, desde a época de Getúlio Vargas, já passaram por Uberaba. Isso mostra que a cidade tem um papel interessante no cenário político", disse.
Sumayra de Oliveira relembrou que, quando a presidente foi a Uberaba, logo após tomar posse, disse em entrevista que tinha uma afetividade grande pela cidade e que viveu bons momentos da infância e adolescência no município.

Relação com Uberaba
A mãe da presidente, Dilma Silva, viveu no local até os 20 anos. Na cidade, ela conheceu o búlgaro Pedro Rousseff. Eles se mudaram para Belo Horizonte, onde casaram e tiveram a presidente e outros dois filhos. Dilma nunca morou no imóvel, mas ele foi declarado de interesse histórico porque durante a infância a presidente e a família chegaram a ficar no local durante viagens a Uberaba.

APREENSÃO DE DROGAS » Líder do Solidariedade pede que deputado Gustavo Perrela seja afastado

PF apreendeu 443 quilos de cocaína no helicóptero do parlamentar mineiro. "O caso causa constrangimento para o partido", admite líder da legenda

Publicação: 30/11/2013 12:37 

O líder do Solidariedade (SDD) na Câmara dos Deputados, deputado federal Fernando Francischini (PR), pediu ao presidente do partido, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), o afastamento do deputado estadual Gustavo Perrella da legenda, até a conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre a apreensão, no domingo, de 443 quilos de cocaína no helicóptero da empresa de agronegócio do parlamentar. O presidente da legenda, no entanto, informou por meio de nota que a sigla não tomará nenhuma posição até o fim das investigações.

“O caso causa constrangimento para o partido, que só tem 60 dias”, argumentou Francischini (PR), que é delegado licenciado da PF. Para ele, o afastamento de Perrella não seria um “pré-julgamento”, lembrando que ele deixaria a legenda para se defender. O líder ressaltou ter havido contradições na defesa de Perrella. “Ele primeiro diz que não tinha autorizado o voo. Quando a polícia o confrontou com a mensagem do piloto (informando sobre um frete), ele admitiu que sabia”, acrescentou. Como delegado da PF, Franscichini atuou em grandes operações contra o tráfico de drogas. Ele foi um dos policiais responsáveis pelas prisões do traficante colombiano Juan Carlos Abadia e Fernandinho Beira Mar.

A presidência do partido, contudo, considera que Perrella está sendo ouvido apenas como testemunha no inquérito. “Nenhuma das notícias veiculadas até o momento, nem mesmo o depoimento dos envolvidos no incidente, apontam o envolvimento do deputado estadual por Minas Gerais, Gustavo Perrella. Tendo em vista que o parlamentar mineiro figura unicamente como proprietário da aeronave e testemunha do episódio, não sendo sequer investigado, o partido aguardará a conclusão da investigação sob pena de promover julgamento sumário”, diz a nota.

Este foi exatamente o ponto reforçado pelo advogado de Perrella, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em conversa com o presidente da legenda, reforçando que o deputado não é investigado. Segundo ele, Paulinho da Força garantiu que não irá afastar o parlamentar. Ainda segundo Kakay, “tudo foi esclarecido” no depoimento que Perrella deu à PF na noite de anteontem, em Belo Horizonte. O parlamentar, intimado como testemunha, negou que soubesse do transporte da droga. Kakay acrescentou que será pedida à PF a restituição do helicóptero. Segundo ele, só em caso de propriedade de traficante a aeronaves apreendidas com drogas são leiloadas.

O piloto do helicóptero que transportava a cocaína, Rogério Almeida Antunes, admitiu à PF que os patrões não sabiam qual era a carga.

Secretaria de Saúde promove Dia D da campanha de vacinação contra o Sarampo



Evento acontece na Policlínica Salomão Kelner, no bairro de Água Fria, das 8h às 17h
A Secretaria de Saúde do Recife promove, neste sábado (30), das 8h às 17h, na Policlínica Salomão Kelner, no bairro de Água Fria, o Dia D da campanha de vacinação contra o Sarampo. A meta da campanha é vacinar 92 mil crianças. Nesse dia, a Secretaria de Saúde estará com 205 postos de vacinação, sendo 165 fixos e 36 volantes. Para reforçar a campanha, 51 creches estarão abertas realizando a vacinação.
Os pais ou responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina mesmo que o cartão de vacinação esteja atualizado. Na campanha, será aplicada a tríplice viral, que integra o calendário básico e também protege contra rubéola e caxumba.
- See more at: http://www2.recife.pe.gov.br/secretaria-de-saude-promove-dia-d-da-campanha-de-vacinacao-contra-o-sarampo/#sthash.POEfpXAb.dpuf

Egito » Vice-ministro egípcio pede revisão de nova lei de manifestações

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 30/11/2013 14:29

Sobreviventes do supertufão tentam limpar os destroços deixados pela tragédia em 27 de novembro de 2013 (NOEL CELIS/Arquivis AFP )
Sobreviventes do supertufão tentam limpar os destroços deixados pela tragédia em 27 de novembro de 2013
O vice-ministro egípcio pediu neste sábado (30) que se revise a polêmica lei que proíbe a realização de manifestações sem autorização prévia, no mesmo dia em que a polícia dispersou manifestantes pró-democratas.

“Ainda tenho reservas quanto a esta lei, sobre como foi proposta e debatida e sobre o momento escolhido para sancioná-la”, declarou Ziad Bahaa ElDin, uma das figuras consideradas liberais do governo interino nomeado depois da queda do presidente islamita Mohamed Mursi no início de julho.

“Não seria ruim examinar de novo essa lei que provoca protestos e estudar o que fazer para atingir um consenso”, acrescentou, em entrevista ao jornal Asharq Al Awsat. Hoje, a polícia disperou com gases lacrimogêneos os militantes laicos que se aglomeraram na porta de um tribunal do Cairo, onde Ahmed Maher, uma das figuras da revolta de 2011 que derrubou Hosni Mubarak, foi se entregar à justiça.

A promotoria ordenou a prisão de Maher por ter organizado na terça-feira manifestações que não obtiveram autorização prévia. Maher escreveu em seu Twitter que “nosso sonho (durante a revolta de 2011) era viver com dignidade, mas os militares, (os restos do) regime corrupto de Mubarak e seus aliados (...) combatem esse sonho com prisões e repressão”.

Na sexta, as forças da ordem egípcias dispersaram manifestantes islâmicos em função da mesma lei. Desde 14 de agosto, o novo governo lançou a polícia e o Exército em uma onda de repressão extremamente sangrenta contra manifestantes que pedem o retorno ao poder de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito no Egito e destituído pelos militares.

Determinado a aplicar a nova lei que restringe o direito de manifestação, o Ministério do Interior advertiu quinta-feira à noite “contra a organização de qualquer mobilização (...) contrária à lei”, afirmando que irá agir “contra essas atividades ilegais com firmeza”.

Ignorando o aviso, os islâmicos, liderados pela Irmandade Muçulmana, à qual pertence Mursi, convocaram manifestações em todo o país, após a morte de um estudante durante a dispersão pela polícia de um protesto na Universidade do Cairo. Após a destituição de Mursi, no início de julho, mais de mil pessoas, em sua maioria partidários do presidente deposto, foram mortas em manifestações e confrontos com a polícia.

Agora, as forças de segurança têm atacado também movimentos laicos e da juventude, que lideraram a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak no início de 2011. A lei promulgada no domingo passado prevê penas de um a cinco anos em regime fechado para crimes que vão do porte de capuzes ao de armas durante manifestações ou reuniões, e também obriga as organizações a informar as autoridades sobre o trajeto de suas manifestações, assim como as reivindicações e as palavras de ordem que serão usadas.

Sobre a dispersão das manifestações na terça-feira, a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) afirmou ter documentado vários casos de prisão, detenção e agressão contra manifestantes. Além disso, a FIDH relatou “assédio sexual de mulheres e homens” durante os protestos.

Consumidor » Tribunal de Justiça do Rio condena site Decolar.com a indenizar casal


Publicação: 30/11/2013 13:31 


Com a chegada do período de férias, famílias que planejam viajar neste verão devem redobrar a atenção na hora de comprar pacotes de viagem. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro divulgou nessa sexta-feira (29) sentença que condenou o site Decolar.com a pagar R$ 4 mil de indenização por propaganda enganosa a um casal que comprou serviços pela internet.

A decisão levou em consideração o relato de uma família que adquiriu a viagem, incluindo passagens e hotel em Buenos Aires, por R$ 1.162. No entanto, ao chegar ao hotel, o casal, que levava um bebê de 4 meses, foi surpreendido com um “quarto sujo, velho, desconfortável, despreparado para acomodar a criança” e incompatível com a classificação de quatro estrelas.

Na ação, a família diz que a escolha do hotel se baseou em fotografias disponibilizadas no Decolar.com, que “demonstravam ótimas condições das acomodações”, o que convenceu o desembargador José Carlos Paes, que julgou procedente a ação.

Ao manter o site de venda de passagens e intermediar a hospedagem, o Decolar.com deve se responsabilizar pelas informações prestadas e “zelar pela veracidade delas”, disse o juiz em nota divulgada à imprensa pelo Tribunal de Justiça. Procurado pela reportagem, o site Decolar.com não se pronunciou sobre a sentença.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em sua página na internet, orienta os consumidores que vão sair de férias a se precaver desse tipo de problema. Recomenda ouvir quem já fez o mesmo roteiro, procurar sites especializados que apresentam avaliações de pessoas que estiveram no mesmo destino, usaram o mesmo serviço ou estiveram no hotel contratado.

Em relação aos pacotes, o Idec reforça a necessidade de o consumidor checar e guardar recibos, passagens com datas de saída e chegada, todos os comprovantes de reserva de hotéis e traslados, para que possam servir como provas em uma eventualidade. Na assinatura do contrato, alerta que é preciso observar se há cláusulas que permitam mudanças de itens do pacote, com os hotéis.

O advogado do Idec Flávio Siqueira Junior explica que agências de viagens devem garantir o que foi ofertado no momento da compra e se houver divergências, o consumidor deve formalizar uma reclamação exigindo compatibilidade dos serviços ou descontos e procurar o Procon.

Segurança pública » Secretária nacional de Segurança pede que Força Nacional se torne permanente

Publicação: 30/11/2013 13:37 


Um dia depois de a Força Nacional completar nove anos, a secretária nacional de Segurança do Ministério da Justiça, Regina Miki, disse à Agência Brasil que o que falta à tropa é ser reconhecida como um programa permanente.

“O meu grande desejo é que nós pudéssemos ter acrescido ao Artigo 144 da Constituição simplesmente um parágrafo dizendo que esse é um programa permanente, nós não precisaríamos de mais nada. Não queremos ser uma polícia a mais no país. Queremos apenas ser um programa permanente de atendimento aos estados, de atendimento à nação para crises”, ressaltou a secretária neste sábado (30) durante a formatura, em Brasília, de uma turma de 415 policiais civis, militares e bombeiros, de 23 unidades da Federação. O grupo ficará à disposição do Departamento da Força Nacional, por um ano, para atuar em diversas operações.

A Proposta de Emenda à Constituição 195/12 de autoria do deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), transforma a Força Nacional em um órgão permanente de segurança nacional, com quadro de pessoal e carreira próprios.

Há mais de um ano, a matéria está parada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Mesmo assim, Regina Miki espera que a atuação da força e a demanda, cada vez maior, dos estados para que ela atue sensibilizem deputados e senadores.

Atualmente, a Força Nacional participa de 32 operações no país como, por exemplo, em apoio à Polícia Federal e à Fundação Nacional do Índio em regiões de conflitos de terras indígenas. Este ano, o grupo atuou em eventos importantes como a Jornada Mundial da Juventude e o leilão de Libra, no Rio de Janeiro.

Alta dos juros » Poupar para comprar bens de consumo é a melhor opção, diz economista

Publicação: 30/11/2013 13:39 


Com os juros de empréstimos em alta no país, poupar para comprar bens de consumo pode ser a melhor opção. De acordo com dados do Banco Central (BC), a taxa média do crédito pessoal ficou em 88,1% ao ano, em outubro, com alta de 21,8 pontos percentuais, no ano.

A alta dos juros acompanha o movimento de elevação da taxa básica, a Selic, que foi ajustada seis vezes seguidas este ano. Atualmente, a Selic está em 10% ao ano.

O consultor financeiro e professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) Marcos Crivelaro lembra que empréstimos com maior risco de inadimplência, por terem menos garantia, têm juros mais altos. “O maior risco presente nesse tipo de empréstimo causa essa elevação”, diz.

No caso do crédito consignado, com desconto na folha de pagamento, a taxa é bem menor: chegou a 24,6% ao ano, em outubro. No ano, a taxa subiu 0,1 ponto percentual. O crédito para a compra de veículos subiu 0,7 ponto percentual e ficou em 20,5% ao ano, em outubro.

Crivelaro destaca que o ideal é sempre poupar antes de comprar. Além disso, ele lembra a importância de pesquisar em diversas lojas. “Negocie o desconto até conseguir efetuar a compra. Busque descontos de pelo menos 20%”, recomenda.

Para aqueles que não querem esperar para comprar, a dica do professor é financiar em parcelas fixas sem juros. “Geralmente, esse parcelamento é oferecido em até seis vezes”, diz. Crivelaro orienta ainda a ter o cuidado de verificar se a soma das parcelas não ultrapassa o valor à vista. Já se o parcelamento envolver juros mensais, procure a loja que oferece a menor taxa de juros. “Nesse caso parcele em, no máximo, três vezes”, sugere.

PCR inicia segunda obra de escola em dois dias

REDE MUNICIPAL
| 29.11.13 - 17h09

Após 13 anos em casa alugada, a unidade Professor Manoel Torres, em Boa Viagem, terá uma nova sede em nove meses. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
A série de construções de sedes para escolas da Prefeitura do Recife teve continuidade nesta sexta-feira (29) com o início das obras do novo prédio da Escola Municipal Professor Manoel Torres, em Boa Viagem. O prefeito Geraldo Julio autorizou o início da intervenção nesta manhã, após ser recebido por apresentação musical dos alunos e pelos atletas de judô da unidade. Na noite da última quinta (28), foi a vez da Escola Lutadores do Bem, em Santo Amaro, ver o novo edifício se tornar realidade. Ao todo, cinco instituições de ensino com turmas de 1º a 5º ano começam a ganhar imóveis novos até o fim do ano, com investimento total de R$ 9,25 milhões.
Compromisso assumido pelo programa de governo do prefeito Geraldo Julio, a implantação de um padrão de qualidade para as escolas municipais é reforçado com essas cinco escolas, que serão inauguradas em nove meses. “Aos poucos estamos transformando a rede de educação do Recife, que é ainda muito deficiente. Vamos concluir duas escolas até fevereiro do próximo ano. Esta semana já começamos outras duas e, até o final de dezembro, mais três. Serão sete novas escolas já construídas na nossa gestão. Somadas aos nove centros infantis, os Cmeis, serão 16 novas unidades de ensino no Recife”, destacou o prefeito, que lembrou da nomeação de 309 professores em 2013, outra ação que qualifica a rede municipal de ensino.


Funcionando em uma casa alugada desde há 13 anos, a Escola Municipal Professor Manoel Torres ganhará espaço em prédio próprio na mesma rua de Boa Viagem onde nasceu. “Depois de tantos anos, de tanta luta, a gente conseguiu, em tão pouco tempo de governo do prefeito Geraldo Julio, chegar à construção de nossa escola. Agradecemos a toda a comunidade por ter se engajado nesta luta. Enfim nosso sonho vai se realizar”, comemorou a diretora da unidade, Adélia Ximenes, que agradeceu ainda o empenho dos secretários de Educação, Valmar Corrêa, e do Gabinete de Projetos Especiais, João Guilherme Ferraz.
Com a mudança, o número de alunos matriculados na Manoel Torres poderá duplicar, passando dos atuais 245 estudantes para 490. O espaço contará com nove salas de aula, biblioteca, salas de ciências, informática, artes, música e dança, área de recreação, parque infantil, quadra poliesportiva, cozinha, refeitório e salas para os professores, direção, secretaria e coordenação. A obra tem valor total de R$ 1,9 milhão.
Ao todo, cinco instituições de ensino com turmas de 1º a 5º ano começam a ganhar imóveis novos até o fim do ano, com investimento total de R$ 9,25 milhões. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
Professora da Manoel Torres e mãe da estudante Laura, de 9 anos, Kátia Barros comemorou a concretização do desejo da comunidade. “É uma esperança de um espaço para atender os estudantes com um trabalho de melhor qualidade. Nossos alunos merecem”, afirmou a docente, que em 2012 recebeu o Prêmio Educadores do Brasil por seu trabalho com alunos com síndrome de Down, como a filha.
REQUALIFICAÇÃO - As próximas escolas a receber nova sede serão a Municipal do Córrego do Euclides, no Alto José Bonifácio, a José Lourenço de Lima, no Ibura, e a Municipal de Santo Amaro. Todas começam a ser erguidas em dezembro e poderão abrir as portas em agosto de 2014. Seis meses antes, em fevereiro, já terão sido inauguradas as duas primeiras escolas a contar com construção de sede própria em 2013: a Jardim Monte Verde, na Cohab, e a Professor João Francisco de Souza, na UR-7 Várzea.
Mas a requalificação do parque escolar do município conta também com reformas. Desde o início de 2013, mais de 100 unidades de ensino tiveram reforma iniciada, das quais 55 foram concluídas. A partir do último mês de julho, esse trabalho ganhou reforço com investimento de R$ 15 milhões em manutenção dos prédios escolares. Esse recurso será aplicado gradualmente nas mais de 300 escolas e creches do Recife até julho de 2014.

Luto » Personalidades lamentam a morte de João Araújo

Publicação: 30/11/2013 13:45 

Lulu Santos, músico e apresentador do “The Voice Brasil”: “Devo o fato de ter uma carreira a João, ele me fez há um tempo um favor de me demitir da sua Som Livre, onde eu patinava numa meia-carreira de produtor de repertório de novelas, que jamais me satisfaria, e outro de aceitar que colocasse minha música numa destas trilhas, me lançando de vez nas incertezas, glórias e deslizes desta nossa ‘carrièrre’. Fora isso, Big John sempre foi um legítimo boa praça, talvez um dos últimos”.

Miro Teixeira (PROS-RJ): “Éramos amigos há mais de 35 anos, desde quando tínhamos cabelos pretos. Tenho para mim que ele sentia que o fim estava próximo. Ele não vinha fumando por ordens médicas e, nos últimos dias, fumou bastante, além de ter tomado umas doses de uísque. Ele fará muita falta”.

Gloria Perez, autora de novelas, pelo Twitter: “Sábado triste, sem João Araújo, amigo muito querido”. 

Ritchie, músico, pelo Twitter: “R.I.P. João Araújo, monstro sagrado da indústria musical nacional e pai do cantor Cazuza”.

rumo a 2014Tadeu Alencar vê oportunismo em críticas de Armando Monteiro à gestão Eduardo

POSTADO ÀS 09:57 EM 30 DE NOVEMBRO DE 2013
Foto: JC Imagem
Por Gabriela Lopez
Do JC Online

“É estranho que alguém que se elegeu com nosso apoio, com o prestígio do governador Eduardo Campos e que tenha saído há tão pouco tempo da gestão faça crítica”. Foi com esta declaração que o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, rebateu o questionamento do senador e pré-candidato ao Palácio das Princesas no próximo ano, Armando Monteiro Neto (PTB), em relação à quantidade de ex-prefeitos nomeados para cargos na gestão estadual, feito durante entrevista à rádio  JC News, nessa sexta-feira. O auxiliar lembrou que o parlamentar usou a imagem de Eduardo Campos em programa partidário veiculado recentemente na televisão, embora o PTB tenha saído, no mês passado, da gestão socialista.

“Atribuo (a declaração do senador) a uma antecipação indesejável da disputa política”, disparou o secretário. Sem sinalização de apoio de Eduardo Campos ao projeto eleitoral de Armando, o PTB entregou os cargos que ocupava no governo estadual e assumiu uma postura “independente na Assembleia Legislativa (Alepe).
Levantamento obtido pela colunista do JC Sheila Borges mostra que há pelo menos 16 ex-prefeitos alocados no governo Eduardo Campos, grande parte ocupando postos na Casa Civil ou na Secretaria de Agricultura. Segundo dados do Portal da Transparência, o salário líquido de alguns deles chega a aproximadamente R$ 7,6 mil, como o do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB), hoje presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe).

Tadeu Alencar exaltou que todos os nomeados atendem ao alarmado critério de meritocracia que, segundo o governo, norteia as contratações da equipe. “Estas pessoas têm uma grande experiência de administração pública, conhecem a máquina. Alguns foram prefeitos quatro vezes.

Na Casa Civil, que tem o papel de articulação, temos, por exemplo, Adelmo Moura (ex-prefeito de Itapetim), que conhece a região do Sertão do Pajeú e pode trazer as dificuldades que, de longe, da capital, não temos como ter um relato. É uma antena do governo. Estranho seria se colocássemos um engenheiro na Casa Civil”, defendeu.

O secretário da Casa Civil não soube informar de pronto quantos ex-prefeitos estão na administração, mas ressaltou que, se forem 16, o número não representa 10% do total de 184 municípios pernambucanos.
Ele minimizou ainda o fato de as nomeações de ex-gestores terem se intensificado nas últimas semanas - como aponta o Diário Oficial do Estado -, ao mesmo tempo em que o governo anunciou corte de sete secretárias para enxugar a máquina. Tadeu Alencar argumentou que nomeações e exonerações fazem parte da dinâmica da administração pública.

“Esta gestão não veste a carapuça de que faz o jogo da velha política. Estamos seguros de que fizemos o que tínhamos que fazer. Expandimos a administração quando ela precisou ser expandida e, agora, estamos enxugando. Não há contradição”, insistiu.

Oposição ucraniana pede eleições antecipadas após violenta repressão

Publicação: 30/11/2013 13:54 

A oposição ucraniana pró-europeia exigiu neste sábado (30/11) a realização de eleições presidenciais e legislativas antecipadas e a demissão do presidente Viktor Yanukovich e anunciu que se reunirá com os embaixadores da União Europeia, informaram seus líderes, depois da dispersão violenta dos manifestantes em Kiev. "Nossas reivindicações são a demissão de Zakhartchenko [ministro do Interior], uma investigação e diligências contra ele a demissão do governo e do presidente, e eleições presidenciais e legislativas antecipadas", declarou à imprensa Arseni Yatseniuk, um dos líderes do Partido Batkivschina.

Yatsenyuk também afirmou que os líderes da oposição se reunião neste sábado com embaixadores de países da UE. A opositora presa Yulia Timoshenko também pediu neste sábado a queda do governo, em carta lida por sua filha Evguenia. "Dirijo-me a todos os ucranianos para pedir que se levantem contra a ditadura do regime Yanukovich. Não abandonem as ruas até que o regime tenha sido derrubado por meios pacíficos", escreveu a ex-primeira-ministra, presa por abuso de poder.

Dezenas de pessoas ficaram feridas neste sábado em Kiev quando a polícia dispersou com violência os manifestantes que pediam a renúncia do presidente ucraniano por não ter assinado um acordo de associação com a União Europeia. Segundo o deputado Andriy Shevchenko, a repressão da manifestação na Praça da Independência, no centro da capital, começou de madrugada, depois de uma concentração de milhares de pessoas na noite de sexta-feira para protestar contra Yanukovich. "A Ucrânia nunca viu nada assim antes", afirmou em seu Twitter.

O embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, não tardou em criticar, também no Twitter, o uso da violência contra manifestantes pacíficos. O site de notícias ligado à oposição Ukrainskaia Pravda afirmou que no momento dos fatos havia mil pessoas na praça, que foi totalmente controlada pela polícia. O portal publicou fotos e vídeos mostrando manifestantes com o rosto ensanguentado e policiais agredindo as pessoas. "Eles nos cercaram e começaram a espancar todo mundo, homem, mulheres, as pessoas caíam, e eles as agarravam", contou uma jovem em um dos vídeos. "Desmaiei e acordei numa ambulância, com pessoas ensanguentadas".

A União Europeia não conseguiu convencer a Ucrânia a assinar nesta sexta-feira um acordo histórico selando sua aproximação com o Ocidente, ante a pressão de Moscou, o que levou os ucranianos às ruas. Os líderes da oposição ucraniana pró-europeia exigem a renúncia do presidente Viktor Yanukovich. "Nós exigimos a saída de Yanukovich", declararam os principais líderes da oposição, em uma resolução lida nesta sexta-feira à noite, diante de cerca de dez mil manifestantes na Praça da Independência, em Kiev, de acordo com estimativa da AFP.

Já a polícia ucraniana estimou em pelo menos cinco mil o número de pessoas no protesto. Reunidos na emblemática praça da chamada "Revolução Laranja" de 2004, os manifestantes gritavam "vergonha!", ou "Revolução!". Centenas de policiais do Batalhão de Choque foram enviados para a praça, no centro de Kiev, depois que alguns confrontos foram registrados à tarde. "Exigimos do Parlamento o estudo de um procedimento de expulsão do presidente e eleições antes de 2015. Esse presidente vendeu o destino e o futuro da Ucrânia e traiu o povo ucraniano", declarou Arseni Yatseniuk, aliado da opositora e ex-primeira-ministra detida Yulia Timoshenko.

"A Ucrânia ingressará na Europa sem Yanukovich", declarou Vitali Klitschko, campeão mundial de boxe e líder do partido de oposição Udar, candidato declarado à presidência. "A sabotagem da assinatura do acordo é alta traição! Vamos fazer todo o possível para que esse poder vá embora. Precisamos nos unir para isso", completou Klitschko. "Roubaram nossa esperança, a esperança de viver em um país europeu e moderno, de vencer as corrupção, de ter tribunais justos", disse o candidato.

Horas antes, milhares de manifestantes da oposição formaram uma corrente humana simbólica para unir a Ucrânia à Europa. Aproximadamente 20 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram em uma ação em Lviv, a principal cidade da Ucrânia ocidental, tradicionalmente orientada para a Europa.

PSB Eduardo Campos minimiza divergências com Marina

'Há um projeto em que priorizamos o País, mas já sabíamos que iríamos conviver com algumas 

situações assim'', disse o governador

Publicado em 30/11/2013, às 10h02

Da Agência Estado

 / Foto: Divulgação/Twitter

Foto: Divulgação/Twitter

Um dia depois de divergir publicamente de Marina Silva pela primeira vez, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), disse na sexta-feira (29) que a falta de consenso sobre a formação de palanques estaduais com a Rede já era uma situação esperada. “Nós fizemos a aliança em 5 de outubro. Há um projeto em que priorizamos o País, mas já sabíamos que iríamos conviver com algumas situações assim”, disse o governador depois de participar de um evento com ruralistas em Curitiba.
Durante um ato conjunto do PSB e da Rede na última quinta-feira (28) na capital paulista, Marina defendeu diante de Eduardo o lançamento de uma candidatura própria do PSB em São Paulo. O governador, que negociava o apoio do seu partido à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) antes da entrada da ex-ministra na legenda, desconversou e disse que a prioridade devia ser o projeto nacional. Questionado novamente sobre a situação no Estado, Eduardo não quis opinar. O PSB paulista deseja ter a vaga de vice na chapa do PSDB.
CHOQUE - A desavença sobre o quadro político paulista causou o primeiro choque entre dirigentes do partido e “marineiros”. Um dos principais operadores políticos da Rede, o deputado federal Walter Feldman (PSB-SP) disse ao Estado que uma eventual aliança da sigla com o PSDB em São Paulo seria uma “poligamia explícita”. “Apoiar o Geraldo seria uma poligamia explícita, já que o PSDB terá um candidato presidencial (Aécio Neves) e o PSB outro. Nós entraríamos na campanha com duas posições acumuladas.” Ainda de acordo com Feldman, que era do PSDB até 5 de outubro, a perspectiva de candidatura própria no Estado “é muito promissora”.
O secretário-geral do PSB paulista, Wilson Pedro da Silva, rebate o deputado e afirma que o caminho do partido está “90% fechado com o Alckmin”. “Somos nós que temos votos no congresso do PSB, que tomaremos essa decisão. É complicado um grupo chegar agora e dizer que não será assim”, disse.
Reservadamente, dirigentes da Rede dizem que diante da imposição de uma eventual aliança do PSB com o PSDB em São Paulo, o grupo pode até fazer campanha para um candidato de outro partido. No Paraná, o cenário é parecido, pois a tendência do PSB é de apoiar a reeleição do tucano Beto Richa, mas os aliados de Marina tentam lançar um nome próprio.

AVALIAÇÃO Historiador vê PT no poder como 'década perdida'

O olhar do autor se dirige mais para atitudes, estilos, o modus operandi

Publicado em 30/11/2013, às 12h44

Da Agência Estado

 / Foto: Roberto Stuckert Filho/Planalto

Foto: Roberto Stuckert Filho/Planalto

O décimo aniversário do PT no poder, que o partido festejou junto com seus 30 anos de vida, começou nos sindicatos, passou por palanques e acabou nas livrarias. Década Perdida - Dez anos de PT no Poder, que o historiador Marco Antonio Villa lança na segunda-feira, é uma dessas “comemorações”, mas fora do programa oficial. Como já avisa o título, trata-se de uma crítica pesada aos oito anos de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto, mais os dois primeiros de sua sucessora, Dilma Rousseff.
Adversário antigo do petismo e das esquerdas em geral, Villa não se dedica a um balanço consolidado de grandes temas - saúde, educação, economia, programas sociais. Preferiu criar uma linha do tempo e ir contando, ano por ano, uma história que, ao final das 280 páginas, reprova praticamente tudo no governo . Do Fome Zero ao Trem Bala, das virtudes éticas às alianças com as velhas elites, da “improvisação na economia” ao “desmanche da indústria”, ele chega, enfim, à constatação-título: “Foi uma década perdida para o País. Perdemos um momento único na história recente do capitalismo”.
O olhar do autor se dirige mais para atitudes, estilos, o modus operandi. E o que ele vê, no dia a dia da era petista, é a improvisação como método, o desperdício como rotina, muita propaganda, personalismo do chefe e permanente confusão entre Estado, governo e partido.
Já no começo ele ironiza a decisão de Lula de suspender o gasto de US$ 700 milhões com a compra de caças franceses, para usar o dinheiro no Fome Zero. Era um dinheiro que não existia, diz ele: aqueles milhões seriam linhas de crédito fornecidas pelos fabricantes do avião. A alfinetada dá o tom do que virá: as portas se abrindo aos velhos caciques antes tão criticados, as entranhas do mensalão, PT enfraquecido e ascensão do lulismo, a “marolinha’ da crise de 2008 que custou ao Tesouro R$ 282 bilhões, o discurso otimista na economia enquanto o País vivia “o mais longo ciclo de baixo crescimento desde o real”.
Por trás de tudo, apenas um projeto de poder, diz o historiador: Lula “infantilizou a política e privatizou o Estado”. Eliminou o debate de ideias, mesmo no PT, ao reduzir tudo a disputas pessoais. E ganhava todas, porque o País “vivia, naquele momento enfeitiçado pelo seu carisma”. Mas como explicar, entre tantos erros, os altos índices de aprovação popular? Villa os atribui à “eficiente propaganda governamental, ao desinteresse popular pela política e à inexistência de uma eficaz ação oposicionista”.
Quanto a esta, Villa não perde a chance de alfinetá-la, achando-a temerosa, acomodada e, em grande parte, culpada, também, por este Brasil-2013. Que ele define como “uma sociedade invertebrada, amorfa, sem capacidade de reação”. 

Menina com hidrocefalia volta a ser operada na Índia

Médicos retiraram alguns ossos do crânio para diminuir o peso de sua cabeça

30/11/2013 às 09h38 
AFP
AFP
A menina indiana que sofre de uma rara doença que quase dobrou o tamanho da sua cabeça e que gerou um movimento de generosidade por causa de sua situação de saúde, voltou a ser operada nesta sexta-feira (29), declarou um neurocirurgião.
Roona Begum, de dois anos, já tinha sido operada várias vezes em maio e junho para drenar o líquido que tinha inchado sua cabeça, permitindo reduzindo o tamanho do seu crânio.
A menina teve que voltar em novembro a um hospital cerca de Nova Délhi para uma nova cirurgia destinada a tirar alguns ossos do crânio, que depois serão implantados novamente, para diminuir o peso de sua cabeça.
O neurocirurgião Sandeep Vaishya, depois de uma última operação no Fortis Memorial Research Institute, explicou que tentou "reduzir o tamanho e o peso da sua cabeça para fortalecer os músculos do seu pescoço".
Roona Begum nasceu com uma grave anomalia neurológica que se manifestou no aumento do volume dos espaços que contêm o líquido cefalorraquidiano e que provoca uma pressão no cérebro.
A circunferência de sua cabeça chegou a medir 94 centímetros, ou seja, quase duas vezes o normal para uma menina de sua idade, razão pela qual não podia se manter erguida nem deslocar-se engatinhando.
As operações que fez na primavera permitiram reduzir a circunferência de seu crânio a 58 cm.
As fotos da menina tiradas por um fotógrafo da AFP no começo de abril em uma remota região do nordeste da Índia, estado de Tripura, emocionaram leitores e internautas no exteriores. Alguns deles lançaram uma campanha para arrecadar fundos destinados a financiar sua operação.

GOVERNO Dilma se reúne com Lula, PT e PMDB para debater alianças

A presidente chegou ao local da reunião pouco antes das 10 horas, vindo de helicóptero

Publicado em 30/11/2013, às 13h37

Da Agência Estado

 / Foto: Antônio Cruz/ABr

Foto: Antônio Cruz/ABr

A presidente Dilma Rousseff se reúne neste sábado (30) na Granja do Torto com as cúpulas do PT e do PMDB para discutir a formação de palanques nos Estados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do encontro. Dilma chegou ao local da reunião pouco antes das 10 horas, vindo de helicóptero.
A previsão é de que participem do encontro com representantes do PT, além de Dilma e Lula, o presidente do partido, Rui Falcão, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, cotado para ser coordenador da campanha de Dilma à reeleição. Pelo PMDB, os representantes são o vice-presidente Michel Temer, o presidente interino do partido, Valdir Raupp, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
Os principais impasses entre os dois partidos ocorrem no Ceará e no Rio de Janeiro. Líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira disputará o governo cearense e cobra o apoio do PT, que aliena o seu futuro à decisão do atual governador, Cid Gomes (PROS), e seu irmão Ciro Gomes (PROS). No Rio de Janeiro, o PT está prestes a romper a aliança com Sérgio Cabral (PMDB) e lançar Lindbergh Farias ao governo. O PMDB quer segurar os petistas na aliança e terá o vice Luiz Fernando Pezão como candidato. 
Há problemas também na Paraíba, onde o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB), cotado para o Ministério da Integração Nacional, quer apoio petista para seu irmão, Veneziano, mas o PP deseja ter o partido no palanque de Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades.
Em alguns Estados está consolidada a formação de palanques independentes. Em São Paulo, o PMDB terá Paulo Skaf, enquanto o PT apostará no ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na Bahia, o governador petista Jaques Wagner lançou o secretário Rui Costa a sua sucessão, mas o PMDB terá o vice-presidente da Caixa Geddel Vieira Lima como candidato. No Rio Grande do Sul, também é definitiva a situação de que os dois partidos estarão em campos opostos.
Depois da reunião com o PMDB, a cúpula petista receberá nesta tarde líderes do PP para discutir o mesmo tema. Além do problema na Paraíba, há dificuldades na aliança em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

PT Com Lula, Dilma tenta destravar aliança nos Estados

A reunião deste sábado tenta sanar os problemas identificados em onze Estados em que PT e 

PMDB têm palanques, por ora, separados

Publicado em 30/11/2013, às 11h27

Da Agência Estado

 / Foto: Roberto Stuckert Filho/Planalto

Foto: Roberto Stuckert Filho/Planalto

Para tentar reduzir os danos eleitorais que o racha entre o PT e os partidos aliados poderá causar à campanha pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reúnem-se neste sábado (30) com as cúpulas do PMDB e do PP na Granja do Torto, em Brasília.
A ideia é avançar nas negociações dos palanques estaduais com os maiores partidos da base, uma semana depois de Dilma ter assegurado o “independente” PSD na coalizão de sua reeleição. Unidos, PT, PMDB, PP e PSD garantem quase metade do tempo do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão.
A reunião deste sábado, 30, tenta sanar os problemas identificados em onze Estados em que PT e PMDB têm palanques, por ora, separados. Do lado peemedebista, participarão do encontro o presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o presidente interino da agremiação, senador Valdir Raupp (RO). “Quando há tempo não há pressa”, afirmou Raupp, que aposta na redução de danos no encontro de hoje. Mesmo que a situação não se resolva em boa parte dos Estados, ele disse que não há nenhuma possibilidade de o PMDB romper a aliança com o PT. “Não temos outro projeto e romper sem ter uma candidatura não vale a pena”, disse ele.
Entretanto, setores insatisfeitos pressionam a cúpula do partido a resolver suas situações sob pena de liderarem uma rebelião interna que poderia atrapalhar a consolidação da aliança. Essa mobilização ocorre principalmente no Rio de Janeiro e no Ceará. Justamente os Estados dos líderes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (CE), que não participarão do encontro de hoje.
No Rio, o partido já considera até mesmo uma aliança com o PSDB se o PT lançar mesmo o senador Lindbergh Farias a governador - anteontem, Lula interveio para adiar o desembarque dos petistas do governo Sérgio Cabral. No Ceará, o PT tem seu futuro aliado ao governador Cid Gomes (PROS). Mas Eunício quer se candidatar ao cargo com o apoio petista. Na Bahia o caso é dado como perdido. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), será candidato contra o candidato do governador Jaques Wagner (PT).
No PP o problema está em três Estados que pretendem se aliar à oposição. Minas e Rio pretendem apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB). Rio Grande do Sul não deseja apoiar o PT. “Vamos ver se é possível resolver isso”, disse o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), que se encontrará com os petistas também hoje, depois da reunião de Dilma e Lula com os peemedebistas. Também participarão do encontro os correligionários Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, e o líder na Câmara, Eduardo da Fonte (PE).

RUMO A 2014 Armando faz duro ataque à gestão Eduardo

Senador e pré-candidato a governador questiona a contratação de ex-prefeitos por parte do governo do Estado

Publicado em 30/11/2013, às 05h46

Em entrevista, Armando apontou

Em entrevista, Armando apontou "contradições" de Eduardo

Divulgação

Como pré-candidato declarado ao governo do Estado em 2014, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) está mais à vontade no papel de crítico à gestão Eduardo Campos (PSB), da qual fazia parte até setembro passado. Em entrevista à JC News, nessa sexta-feira, o trabalhista não se eximiu de apontar, segundo ele, as contradições da recente reforma administrativa do governo do PSB e questionou os baixos índices educacionais do Estado.
Instado a opinar sobre a recente decisão do líder socialista, anunciada no Programa do Jô, de cortar secretarias e reduzir a máquina, Armando Monteiro disse que “sempre há espaço para promover ajustes”, mas que “29 secretarias numa estrutura estadual é muita coisa”. “Veja, uma coisa que queria manifestar agora é que estão surgindo ultimamente notícias de (novas) nomeações de ex-prefeitos, cotados para algumas áreas do governo”, continuou, mesmo sem ser perguntado diretamente sobre o assunto.
Na opinião do trabalhista, a nomeação de ex-prefeitos é incoerente com a pauta defendida pelo governador socialista, que evoca critérios técnicos e racionalização de gastos na máquina pública. Ele não falou, mas a preocupação é também eleitoral: ex-prefeitos nomeados certamente engrossarão o palanque socialista em 2014.
“É uma coisa estranha. Você corta mil comissionados, que devem ter salários médios e modestos. Por outro lado, se promove ex-prefeitos em assessorias diversas, algumas de caráter, me parece, nitidamente político. Aí eu pergunto: isso fica coerente com as linhas de uma reforma que se pauta por critérios técnicos e de diminuição de despesa? Eu conheço situações de ex-prefeitos que agora ganharam status de gestor técnico em algumas secretarias. É um sinal contraditório nesse processo”, alfinetou.
Após criticar o baixo índice de exportação do Estado - segundo ele, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) –, Armando, na ponta da língua, recorreu às notas do Ideb, prova que avalia os primeiros e os últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio, para censurar a política educacional no Estado.
“Pernambuco tem a 18ª posição nos primeiros anos, a 22ª nos anos finais e a 16ª no ensino médio. O Ceará, que está aqui perto, com as mesma dificuldades de estar no Nordeste, teve muito sucesso nos últimos dez anos. Tanto que tem, respectivamente, a 7ª posição, a 12º e a 8ª. Então, há indicadores que preocupam, e esse me parece que é muito importante”, concluiu.