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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Igreja e Seminário Nossa Senhora da Graça, em Olinda, são interditados nesta quinta

Intervenção foi realizada nesta manhã, após vistoria realizada pela Defesa Civil


28/05/2015 10:15 - Do FolhaPE, com informações da assessoria
Reprodução/Internet
Imóveis serão desocupados em, no máximo, 15 dias
A Igreja e Seminário Nossa Senhora da Graça, localizados no ponto mais alto do Sítio Histórico de Olinda, foram interditados pela Defesa Civil da cidade no início da manhã desta quinta-feira (28). A intervenção foi realizada após uma vistoria que o órgão realizou neste mês a pedido da Arquidiocese de Olinda e Recife por recomendação do Iphan.

Considerando o comprometimento das instalações, os imóveis serão desocupados em um prazo máximo de 15 dias. De acordo com laudo da Defesa Civil, os danos encontrados representam um alto risco para a estrutura e para as pessoas que residem ou frequentam o local.

A arquidiocese irá transferir os cerca de 60 seminaristas do local para o Centro Arquidiocesano de Pastoral Dom Vital no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. A edificação interditada faz parte do Polígono de Tombamento de Preservação de Olinda, enquadrado no Setor Residencial Rigoroso e remonta ao século XVI. 


Igreja do Bomfim - Patrimônio histórico da cidade de Olinda, a Igreja do Bonfim segue desde 2012, sob o risco de desabamento, interditada pela Defesa Civil e sem previsão para início de obras estruturais. Desde a quinta passada, expectativas se instalaram com um caminhão de mudanças que retirava as relíquias do endereço, após desabamento de parte do teto. Situada em área de preservação, no sítio histórico de Olinda, reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, a reforma da Igreja passa por entraves burocráticos.
Embora a Prefeitura de Olinda afirme não ter responsabilidade sobre qualquer igreja - com a exceção da São Sebastião - se prontificou em ajudar com o escoramento da torre, entre outros pequenos serviços estruturais. Procurado na última quarta-feira (27) pelo FolhaPE, o superintendente do Iphan em Pernambuco, Frederico Faria Neves Almeida, afirmou que só poderia se pronunciar sobre o caso nesta quinta.

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