December 19, 2017
Ao passar pela Avenida Recife, na altura do bairro da Estância, é fácil reparar a fileira aparentemente interminável de edifícios que se estende por um considerável trecho da margem esquerda da estrada, no sentido litoral. Um enorme empreendimento situado na Zona Sul da cidade, cuja construção representou, em meados da década de 80, uma oportunidade de ouro para centenas de famílias de classe média até então sem casa própria.
Concluído em julho de 1983, o Conjunto Residencial Ignêz Andreazza foi projetado para ser o maior condomínio fechado da América Latina, título que mantém até hoje. Ao longo de 30 hectares de área (mais de 297 mil metros quadrados) existem 2.464 apartamentos distribuídos em 176 prédios (oficialmente chamados de módulos), que por sua vez são divididos em 23 blocos habitacionais. Atualmente, o número de moradores no local é estimado em 15 mil pessoas.
Além de moradias, o Ignêz Andreazza conta com uma estrutura que inclui dois campos de futebol, três quadras poliesportivas, clube de lazer com academia de ginástica, salão de dança e de festas, subestação para tratamento de água, sede administrativa e de serviços. No conjunto está localizada também a Escola Estadual Senador Nilo Coelho, com capacidade para 1,5 mil crianças.
Loja itinerante do Empório Pernambucano no Ignêz Andreazza. Dezembro 2017
O projeto do Conjunto Residencial Ignêz Andreazza foi elaborado pelo arquiteto carioca Acácio Gil Borsoi e os recursos para a construção da obra vieram do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), criado na década de 60 pelo Governo Federal com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no Brasil.
Artigo retirado do site do Residencial
Levamos um pouco do sertão à sua mesma!
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