Primeiro secretário da Casa, Augusto Carreras (PV), apresentou balanço e avisou que ainda nesta semana enviará relatório à SDS para que secretaria tome as providências
Publicado em 22/08/2013, às 17h37
?O que vimos aqui ontem foi um atentado à democracia", diz Augusto Carreras, ao apresentar o prejuízo da Casa de José Mariano
Clemilson Campos/JC Imagem
A Câmara de Vereadores do Recife convocou a Imprensa para uma entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (22), para avaliar os danos causados ao prédio do Legislativo municipal com os protestos da quarta-feira (21), que deixaram um rastro de destruição na cidade, depredação de prédios públicos e de ônibus coletivos.
O presidente da Câmara, vereador Vicente André Gomes (PSB) - um dos alvos da fúria dos manifestantes e acusado de ter enterrado a CPI dos Transportes - não compareceu à coletiva. Coube ao primeiro-secretário da Casa, o vereador Augusto Carreras (PV), fazer um balanço do que foi danificado no prédio e informar que, ainda nesta semana, deve enviar um relatório com as informações para a Secretaria de Defesa Social (SDS) para que sejam tomadas providências.
A fachada da Câmara do Recife foi atingida por pedras, pedaços de madeira e coquetel molotov. Policiais que faziam segurança do local responderam com bombas de efeito moral e balas de borracha, na medida em que os manifestantes avançavam em direção à tropa. Vidraças quebradas, pintura danificada, bem como as guaritas de segurança depredadas, estão entre os prejuízos, que ainda estão sendo calculados pela Casa. A intenção agora identificar os responsáveis pelo vandalismo.
“O que vimos aqui ontem foi um atentado à democracia. Isso aqui é uma Casa de diálogo, de representação, que está sempre disposta a dialogar, dentro dos princípios democráticos. Agora,enquanto continuarem a promover cenas como aquelas que vimos, vamos fechar o canal de diálogo”, afirmou o vereador Augusto Carrera.
As ações foram promovidas por grupos denominados de Black Bloc, ligados à Frente de Luta Pelo Transporte Público, que reivindicam a abertura de uma CPI na Câmara para investigar a planilha de custos do sistema de transporte público de passageiros e a aprovação do passe livre para estudantes e desempregados do município.
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