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domingo, 24 de novembro de 2013

MENSALÃO Pedro Eugênio critica decisão de Barbosa de prender condenados

Dirigente petista diz que presidente do STF agiu de forma desrespeitosa e mostrou ter vingança

 contra o PT ao mandar prender os condenados no maior escândalo de corrupção do País


Publicado em 24/11/2013, às 07h44

 / Bobby Fabisak/JC Imagem

Bobby Fabisak/JC Imagem

A decisão pela prisão dos envolvidos no caso do mensalão, a princípio, provocou silêncio dos petistas pernambucanos. Logo após o início das detenções, os petistas ficaram acuados, mas durante a semana passada lideranças do Partido dos Trabalhadores saíram em defesa dos condenados. Inclusive, o presidente estadual da legenda, deputado federal Pedro Eugênio, usou a tribuna da Câmara Federal para reclamar do desfecho do caso. Para o parlamentar, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, extrapolou suas atribuições na análise do processo.
“Ele (Barbosa) mostrou que faz uma vindita pessoal, não sei qual a razão, mas escolhe um feriado de expressão nacional para chamar atenção. Lideranças de todos os partidos estão revoltados com isso, pela forma desrespeitosa que ele agiu”, afirmou, referindo-se à decisão do magistrado em determinar a prisão imediata dos réus dia da Proclamação da República (15). 
Eugênio ainda afirmou que Barbosa “age como um juiz de execução penal, que ele não é”. Para o parlamentar, o presidente do STF deixou clara uma posição antipetista.
“(Ele) não se conforma em ver que um operário e uma mulher conseguiram fazer melhor do que a elite que governou o País”, disparou o dirigente. Pedro Eugênio ainda destacou que a ação penal 470 foi julgada de maneira diferenciada do processo envolvendo representantes do PSDB de Minas Gerais. 
Sobre o caso, o parlamentar disse que se não forem encontradas provas que comprovem a irregularidade no caso tucano, é mais justo que os envolvidos não sejam condenados como, segundo ele, ocorreu no mensalão petista. Mesmo com toda repercussão do caso, o petista preferiu descartar a influência do julgamento na eleição presidencial do próximo ano.

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