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segunda-feira, 31 de março de 2014

SAÚDE Dilma faz exames de rotina em Brasília

Oficialmente, a última vez que a presidenta passou por exames de rotina foi em agosto 

de 2103

Publicado em 31/03/2014, às 12h56

Da ABr

A presidenta Dilma Rousseff passou nesta segunda-feira (31) por exames de rotina no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. A informação foi divulgada no Twitter pelo Blog do Planalto, página de informações oficiais da Presidência da República.

Dilma foi ao hospital no começo da manhã. A presidenta passou o domingo em Brasília sem compromissos oficiais e hoje, às 11h, assina, no Palácio do Planalto, o contrato para construção da segunda ponte sobre o Rio Guaíba (RS), único compromisso oficial previsto na agenda.

Oficialmente, a última vez que a presidenta passou por exames de rotina foi em agosto de 2103, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No mesmo hospital, Dilma fez tratamento para combater um câncer no sistema linfático, diagnosticado no início de 2009.

50 ANOS DO GOLPE Ibope: em 1964, País estava dividido e Jango era popular

Às vésperas do golpe que destituiu e implantou um regime militar no Brasil, o então

presidente João Goulart mantinha popularidade estável, com 47% de aprovação da 

população, segundo pesquisa feita entre 9 e 26 de março de 1964

Publicado em 31/03/2014, às 06h0


Às vesperas do golpe que o destituiu e implantou um regime amparado pela opinião pública (como se justifica até hoje), o presidente João Goulart mantinha sua popularidade estável. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope entre 9 e 26 de março, Jango era o prefeiro de 47% da população, se houvesse possibilidade de reeleição. Declararam que não votaria no presidente 46% dos entrevistados. Mas, como não havia reeleição, o Ibope perguntou sobre os potenciais candidatos.

O ex-presidente Juscelino Kubitschek era o mais cotado, com 28% das intenções de voto. Em seguida, Carlos Lacerda, governador da Guanabara e inimigo de Jango, com 22%, e o ex-ministro da Fazenda Carvalho Pinto (12%). O pernambucano Miguel Arraes, governador de Pernambuco aparecia com 8%.

Outros resultados da pesquisa: a inflação (40%) era o maior problema da época; a reforma agrária era considerada necessária por 72%; o Partido Comunista era repelido por 76%, contra 14% favoráveis; 60% queriam a desapropriação de terras às margens de açudes, ferrovias e rodovias federais.

A pesquisa apontava ainda 19% dos brasileiros apoiando a esquerda (Leonel Brizola e Arraes) como a via prefencial para o País, contra 23% que preferiam a direita (Lacerda e Adhemar de Barros). A maioria (45%) preferia o centro, representado na época por Juscelino e Magalhães Pinto. 

BRASÍLIA Senadores pedem revisão da Lei da Anistia em sessão para lembrar o golpe de 1964

A campanha, organizada pela Anistia Internacional, começa com uma petição

 online para que 

casos de tortura, assassinato e estupro sejam considerados crimes contra a 

humanidade

Publicado em 31/03/2014, às 14h05

Da ABr

Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) / Foto: Paula Cinquetti/ Agência Senado


Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)


Foto: Paula Cinquetti/ Agência Senado

Senadores que integram a subcomissão da Memória, Verdade e Justiça afirmaram nesta segunda-feira (31) que vão apoiar o movimento pela coleta de assinaturas para a revisão da Lei da Anistia. A campanha que está sendo organizada pela Anistia Internacional começa na terça-feira (1º), com uma petição online para que casos de tortura, assassinato e estupro sejam considerados crimes contra a humanidade.

A colaboração dos parlamentares foi anunciada durante uma sessão do Senado marcada para lembrar os 50 anos do golpe militar de 1964. No evento, o senador João Capiberibe (PSB-AP), autor do requerimento para que a solenidade ocorresse, disse que o país tem hoje mais liberdade para tratar sobre os crimes praticados na época, mas alertou que é preciso continuar desvendando fatos e punindo criminosos.

“As oportunidades de informar a sociedade sobre o golpe e suas consequências foram raras ao longo dos últimos 50 anos. Pela primeira vez estou sentindo que a comunicação está fluindo e a população tem a oportunidade de saber de fato o que aconteceu. Havia denúncias de pessoas presas, torturadas, exiladas, corpos desaparecidos, mas não havia debate amplo. A imprensa não informava com a liberdade que está informando hoje”, afirmou.

Capiberibe lembrou que a divulgação da verdade sobre os fatos que marcaram os anos de chumbo é fundamental para que a democracia seja fortalecida. “Os desaparecidos não são apenas os políticos. Temos milhares de Amarildos. A maioria deles desaparecidos depois de presos por agentes do Estado. Para acabar com isto e essa insegurança é necessário rever a Lei da Anistia, punir os torturadores do passado e combater os torturadores do presente”, explicou.

O senador lembrou que foi preso, torturado e conseguiu fugir da prisão, ficando nove anos exilado. “Nossas lembranças são muito duras e não queremos que isso se repita. Por isso fazemos o esforço de trazer para as gerações do presente a história desse país”, disse. Capiberibe defendeu que as próprias Forças Armadas dêem início a um debate aprofundado sobre os crimes cometidos na época. “Os que estão hoje no comando não têm as mãos sujas do sangue do povo brasileiro, então eles têm a obrigação de rever historicamente esse comportamento do Exército, Marinha e Aeronáutica que estavam sob comando político. A tortura era determinação política de quem comandava o país naquele momento”, afirmou.

Randolfe Rodrigues (AP), líder do PSOL, criticou a posição defendida por um grupo de brasileiros que aponta conquistas do período da ditadura e a Marcha da Família, realizada há uma semana, em que manifestantes exaltaram o regime militar. “A ditadura criou uma das maiores concentrações de renda da América Latina, destruiu famílias brasileiras e produziu um país de desigualdade que mesmo os anos de redemocratização não conseguiram reconstruir. O bolo econômico só serviu para criar uma legião de miseráveis e de analfabetismo”, afirmou.

Líder do PSB, o senador Rodrigo Rollemberg (DF) também destacou a importância do período militar ser lembrado “para que o Brasil não mais seja governado por uma ditadura”. Rollemberg lembrou que recentemente o Congresso aprovou leis importantes como a da ficha limpa e a de acesso à informação, mas, segundo ele, os parlamentares precisam se voltar agora para aprofundar ainda mais a democracia no país. “Temos que refletir o que precisamos fazer para aprofundar essa democracia. O que fazer para aproximar a política da população quando vivemos uma grave crise do modelo de representação do país”, disse.

Os 50 anos do golpe militar também serão lembrados com uma série de eventos na Câmara ao longo da semana. Na terça-feira (1º), Maria Thereza Goulart, viúva do ex-presidente João Goulart, é a principal convidada de uma sessão solene sobre a data. A cassação de João Goulart foi um marco inicial para o início da ditadura.

Além da solenidade e de exposições montadas para lembrar o regime militar, deputados esperam ouvir na quarta-feira (2) o general reformado do Exército José Antônio Nogueira Belham sobre a prisão, tortura, morte e ocultação de cadáver do ex-deputado federal Rubens Paiva que foi cassado após o golpe militar de 1964, ficou exilado por um período e quando retornou ao Brasil, em 1971, foi preso. Paiva morreu no dia 21 de janeiro.

Belham, que comandava o Destacamento de Operações e Informações (DOI), onde Paiva ficou preso, é apontado como um dos responsáveis pelo desaparecimento do cadáver do ex-parlamentar.

BRASÍLIA Medidas provisórias trancam pauta na Câmara

Só depois das MPs, é que a Câmara estará liberada para votações de outras 

proposições constantes 

da Ordem do Dia

Publicado em 31/03/2014, às 13h56

Da ABr

 / Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Mais uma vez os deputados iniciam a semana com a pauta de votações trancada, só que desta vez não é pelo projeto de lei do Marco Civil da Internet: é pelas Medidas Provisórias que alteram a legislação tributária (MP 627) e permitem o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) nas licitações e contratos de todas as esferas de governo. Também continua trancando a pauta o projeto que reabre o prazo para a adesão das instituições de ensino ao Programa de Estimulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), cuja votação foi iniciada na última quarta-feira (26).
Só depois dessas três matérias, é que a Câmara estará liberada para votações de outras proposições constantes da Ordem do Dia. As duas MPs são consideradas pelos líderes partidários como polêmicas e de votações difíceis. Elas têm prioridade de votação em relação ao projeto do Proies. Nesta terça-feira (1º), os deputados devem iniciar as discussões em torno da MP 627, que faz várias mudanças na legislação tributária. A MP trata da reabertura de parcelamento de dívidas e da forma de tributação dos lucros de empresas brasileiras coligadas no exterior. O plenário terá que analisar o parecer apresentado pelo relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que incluiu vários pontos no seu parecer.
Concluída a votação da MP 627, será iniciada a discussão da MP 630, que originalmente estendia o RDC para as obras de presídios. No entanto, a relatora da MP, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), alterou a proposta e incluiu no parecer a permissão do uso do RDC nas licitações e contratos de todas as esferas de governo. Após os deputados votarem essas duas MPS, será retomada a apreciação do projeto do Proies. Além dessas três matérias, constam da pauta de votações da semana projetos como o que torna crime hediondo a corrupção e outros crimes contra a administração pública, o que cria normas de segurança para as casas de espetáculos, e o que trata da violência contra a mulher, entre outros.
Os líderes partidários acertaram recentemente como o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), esforço concentrado para a segunda semana de abril, destinado à apreciação de propostas de interesses dos deputados. Os líderes enviaram à Presidência da Câmara lista com mais de 100 projetos prioritários para o esforço concentrado. O maior número de pedidos foi para votações de pisos salariais para algumas categorias e do fim do fator previdenciário.

PETROBRAS Berzoini discute plano para retirar assinaturas da CPI da Petrobras

Ministro comanda esta noite uma reunião com líderes da base aliada para discutir a 

estratégia do governo na CPI da Petrobra

Publicado em 31/03/2014, às 18h06

Agência Estado

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O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que toma posse nesta terça-feira, 01, como ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), comanda esta noite uma reunião com líderes da base aliada para discutir a estratégia do governo na CPI da Petrobras. A informação foi repassada nesta segunda-feira, 31, pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

O encontro contará com a ministra demissionária da SRI, Ideli Salvatti, e parlamentares no Palácio do Planalto. No Senado, Humberto Costa disse que a estratégia inicial do governo é tentar trabalhar pela retirada das assinaturas e impedir a instalação da Comissão Parlamentar no Senado. No momento, o requerimento tem 29 assinaturas, duas a mais que o necessário.

A expectativa da oposição é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faça a leitura do pedido de instalação da CPI nesta terça-feira. A partir do momento da leitura, os senadores têm até a meia-noite do dia para retirarem ou acrescentarem nomes à investigação parlamentar. Três senadores da base aliada subscreveram o requerimento: Sérgio Petecão (PSD-AC), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Clésio Andrade (PMDB-MG).

“Até que haja a leitura (do requerimento de instalação da CPI), vamos continuar trabalhando para mostrar a todos os senadores o que está sendo feito, já sob investigação de órgãos competentes”, afirmou o líder do PT. “Uma investigação do Congresso é abrir espaço para a disputa político-eleitoral”, completou.

Os parlamentares também vão discutir no Planalto se vão propor a ampliação do escopo da CPI a fim de investigar gestões do PSDB de Aécio Neves e do PSB de Eduardo Campos, dois prováveis candidatos à Presidência da República. Humberto Costa disse que, por conta do tamanho da bancada, o PT teria o direito de comandar um dos dois principais cargos da CPI, mas que isso não significa blindar as investigações.

“Por maioria, temos o direito de indicar o presidente ou o relator (da comissão)”, afirmou o líder petista. No Senado, o PT com 13 senadores, teria o direito de fazer a segunda escolha na direção da CPI logo após o PMDB.

CAMPANHA Aécio diz que acabará com metade dos ministérios

Senador prometeu ainda criar uma secretaria extraordinária para promover a reforma 

tributária

Publicado em 31/03/2014, às 18h42

Agência Estado

 / Foto: Wenderson Araújo/ ObritoNews

Foto: Wenderson Araújo/ ObritoNews

O senador Aécio Neves disse nesta segunda-feira, durante um almoço com 400 empresários em São Paulo, que, se eleito, reduzirá pela metade o número de ministérios. Falando para cerca de 400 empresários, Aécio prometeu ainda criar uma secretaria extraordinária para promover a reforma tributária e disse que em seis meses apresentará um projeto para reduzir a carga de tributos.
O mineiro comentou ainda os boatos sobre a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a disputar as eleições presidenciais. “Ouço sempre que pode haver uma mudança de candidatura no campo governista. Mas para mim não importa se o adversário será o ex-presidente Lula ou a presidente Dilma”, disse. “Quero é derrotar um modelo que não vem fazendo bem para o Brasil”, afirmou Aécio, que defendeu também a redução da maioridade penal.
O senador criticou ainda a atuação do governo na Petrobras e disse que ele desconhece influência política em empresas mineiras. “Não sei partido político de nenhum diretor da Cemig, que guardadas as devidas proporções, é a nossa Petrobras de Minas Gerais. Acho que eles não tem nem filiação partidária.” Também participaram do evento promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), os governadores tucanos de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia.

TRIBUTOS Setor de cosméticos vai à Fazenda contra tributação

Representantes da Associação Brasileira de Produtos de Higiene Pessoal foram 

recebidos pelo 

secretário executivo do ministério

Publicado em 31/03/2014, às 22h09

Agência Estado

 / Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

As empresas fabricantes de cosméticos pediram nesta segunda-feira, 31, ao ministério da Fazenda que não haja elevação de tributos para o setor. O presidente da Associação Brasileira de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio, e mais sete executivos de empresas foram recebidos pelo secretário-executivo do ministério, Paulo Caffarelli.
Basílio disse que o setor soube por meio da imprensa sobre a possibilidade de aumento da carga tributária dos cosméticos. “Não tínhamos sido chamados para conversar. Apresentamos um estudo que mostra o efeito que a medida pode ter na nossa indústria”, afirmou ao deixar a reunião.
O presidente da Abihpec, no entanto, disse que não irá revelar o conteúdo do estudo. Ele afirmou que recebeu de Caffarelli a garantia de que nada será feito nesta área sem que o setor seja ouvido. Basílio disse ter saído satisfeito do encontro porque o diálogo foi aberto.
Ele contou que o secretário informou que a Receita Federal tem visitado diversos setores e está avaliando o impacto do aumento de tributos. Basílio disse que o setor representa hoje 1,8% do PIB nacional e pretende chegar a 2% nos próximos dois ou três anos, se a carga tributária não for alterada. Segundo ele, há também previsão de que cinco novas grandes fábricas sejam inauguradas nos próximos dois anos.
Estiveram no encontro representantes da Avon, Natura, Boticário, Johnson e Johnson, Loreal, Jequiti e Hipermarcas.

POPULAÇÃO TRE estende prazo para recadastramento biométrico até 7 de maio

A partir desta terça-feira (1º), os eleitores podem ir aos cartórios para revalidar os 

títulos e ter a 

biometria cadastrada

Publicado em 31/03/2014, às 10h48

Do JC Online

 / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Diante do caos ocorrido no último sábado (29) e na manhã desta segunda-feira (31), com milhares de eleitores se amontoando nos postos de atendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Recife para fazer o recadastramento biométrico, o presidente do órgão em Pernambuco, José Fernandes, informou que o prazo foi estendido até o dia 7 de maio. Com a decisão, o cidadão não corre o risco de perder o título. Para revalidar o documento, entretanto, terá que procurar um cartório eleitoral para, em seguida, agendar por telefone ou internet o recadastramento biométrico. No último sábado, os pontos de atendimento funcionaram em sistema de plantão. O TRE registrou a marca de 1.004.000 eleitores recadastrados. Mesmo assim, ainda restam cerca de 450 mil eleitores a serem registrados.
A decisão de estender o prazo foi tomada por causa das longas filas e da certeza de que os postos do TRE não iriam atender todo mundo até o fim do dia. "Tem muita gente aqui, as filas estão dando voltas. Não tem como atender todo mundo. Por conta disso, precisamos informar ao eleitor que está na fila que ele deve voltar para casa. Quem está pensando em vir hoje, não venha mais. Não temos como atender todo mundo. Quem não fez o recadastramento até hoje pode fazer até o dia 7. Apenas o caminho vai ser um pouco mais longo, já que, primeiro, o eleitor terá que ir a um cartório eleitoral para revalidar o título e, em seguida, agendar o recadastramento. Isso pode ser feito até o dia 7 de maio", explicou José Fernandes.
No início, José Fernandes preferiu não usar o termo "estender", mas acabou confessando depois. "Estamos estendendo. O prazo nacional acaba hoje, mas o eleitor ainda pode fazer o recadastramento até o dia 7 de maio. Esse será o prazo final. Não temos como atender todo mundo até hoje", completou.
De acordo com José Fernandes, 9 mil pessoas estão agendadas para realizar o procedimento nesta segunda-feira. Além disso, outras 3 mil pessoas poderão recadastrar através de fichas distribuídas nos pontos. O problema é que as pessoas não agendadas superam e muito a capacidade de atendimento do TRE. Muita gente está na fila a mais de três horas e ainda não tem previsão de atendimento.

TROCA GM faz recall de 1,5 milhão de carros no mundo todo

Recolhimento é motivada por um problema na direção hidráulica, anunciou montadora

Publicado em 31/03/2014, às 22h10

Da AE

A General Motors vai fazer o recall de mais 1,5 milhão de veículos no mundo todo, devido a um problema na direção hidráulica, anunciou nesta segunda-feira (31) a montadora americana.

Com esse anúncio, chega a 6 milhões o número de carros recolhidos pela empresa somente nesse ano. Alguns veículos, entretanto, podem ter sido contabilizados em mais de um recall.

Na última operação anunciada, 1,3 milhão de carros são dos Estado Unidos. A empresa garantiu que vai realizar sem custo os reparos necessários, e reembolsar quem já pagou por um conserto.

Pouco antes, foram distribuídos à imprensa trechos do discurso da presidente da General Motors (GM), Mary Barra, que deverá ser feito na terça a congressistas americanos. Ela prometeu que a empresa será transparente sobre um caso do recall tardio de milhões de veículos, alguns deles associados a acidentes com 13 mortes.

"Não posso dizer aos senhores porque demoramos tanto tempo para anunciar um defeito na segurança nesse programa, mas posso lhes dizer que vamos descobrir", afirmará Barra ao Congresso na terça.

A presidente reafirma suas desculpas às famílias das vítimas, e assegura que a maior fabricante de carros dos Estados Unidos vai assumir suas responsabilidades no caso.

Entre fevereiro e março, a GM ordenou o recall de 2,6 milhões de veículos produzidos entre 2003 e 2011, por um defeito que impedia os airbags de funcionarem corretamente em alguns modelos.

"Quando tivermos as respostas, seremos totalmente transparentes com vocês, com os reguladores e com nossos clientes", continua o texto.

Barra, que assumiu o comando da GM em janeiro, deverá explicar aos parlamentares porque a empresa, que descobriu o problema em 2001, continuou equipando seus carros com a peça defeituosa, mesmo depois de acidentes mortais.

domingo, 30 de março de 2014

Brasileiros sustentam crescimento econômico de Miami

Turistas despejam quase R$ 4 bilhões na economia da cidade dos Estados Unidos, que deve avançar até 3,5% neste ano

Thaís Paranhos - Correio Braziliense

Publicação:  30/03/2014 09:08


Orla de Miami Beach (Frederico Bottrel/ EM/ D.A Press)
Orla de Miami Beach

Miami, Estados Unidos - Enquanto o Brasil se debate para sair do atoleiro e registrar níveis mais elevados de crescimento - a perspectiva é de que o Produto Interno Bruto (PIB) avance entre 1,5% e 1,7% em 2014-, a economia de Miami caminha a passos largos para consolidar mais um ano de incremento expressivo, de até 3,5%. E, para alegria dos norte-americanos, são os brasileiros que estão deixando de gastar no país de origem para impulsionar o consumo e a produção na cidade encravada no Sul da Flórida.

Com o bolso cheio e disposição para consumir, os brasileiros lideram a lista de gastos em Miami. Seja em roupas, eletrônicos ou imóveis, eles não economizam, estimulados por preços muito menores do que os encontrados no Brasil. E, melhor, levando para casa produtos de qualidade. O entusiasmo cresce à medida que a renda se eleva. Há brasileiros gastando mais de R$ 30 milhões por apartamentos de 1,6 mil metros quadrados, nos quais o morador pode chegar a porta de casa de carro. Há elevadores disponíveis para carregar os veículos. Nesses casos, mais do que os preços, o que pesa na decisão de compra dos imóveis é o baixíssimo nível de violência da cidade.

Nem mesmo a alta do dólar conteve o ímpeto de consumo dos turistas, que, apenas em 2012, despejaram R$ 3,6 bilhões (US$ 1,4 bilhão) em Miami - os números consolidados do ano passado ainda não foram fechados. A paixão dos brasileiros pela cidade norte-americana não vem de agora. Mas foi a partir da crise de 2008, quando a economia norte-americana foi para o buraco e os preços de tudo desabaram, especialmente os de imóveis, que a invasão tupiniquim se intensificou.

Pelas contas do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, em 2013, os turistas brasileiros ocuparam o topo do ranking de visitantes. Foram 755 mil pessoas com passaporte verde-amarelo, deixando para trás viajantes do Canadá, Argentina e Venezuela. Em relação a 2012, houve incremento de 9,5%. Ante 2011, o salto foi de quase 20%. A média de gastos de cada visitante brasileiro varia, por dia, em torno de US$ 284, cerca de R$ 700.

Em toda a Flórida, os turistas tupiniquins tiraram R$ 5,7 bilhões (US$ 2,3 bilhões) do bolso no ano passado, de acordo com a Visit Florida, organização de natureza público-privada vinculada ao governo estadual. Os brasileiros só perderam para os canadenses, que injetaram R$ 10,5 bilhões (US$ 4,3 bilhões) na economia local. Quando comparados os gastos de turistas por regiões, os da América do Sul ficaram em primeiro lugar, com R$ 12,7 bilhões (US$ 5,3 bilhões). Ou seja, os brasileiros responderam por 45% de tudo o que os sul-americanos consumiram na Flórida no ano passado.

Na charmosa Lincoln Road, avenida onde se concentram as principais grifes e restaurantes, ou nos intermináveis outlets de Miami, o português surge de forma instantânea nas rodas de conversa, nas quais o tema principal é compras. Não à toa, 68% do faturamento do Outlet Sawgrass Mills vem de turistas oriundos do Brasil. Na lista de aquisições estão roupas, celulares, computadores, câmeras fotográficas e perfumes. O casal Alexandre Gurgel, 24 anos, e Vanessa Martins, de 25, de Fortaleza, esteve pela primeira vez em Miami este mês. "Comprar em Miami compensa bastante. Paguei R$ 1.465 (US$ 600) em uma câmera que, no Brasil, custa R$ 2,7 mil", conta a supervisora de vendas, que incluiu na lista de aquisições itens de maquiagem e roupas.

Com receio de pagar mais caro pelos produtos, devido à decisão do governo brasileiro de aumentar o Imposto sobre Operação Financeira (IOF) incidente nos cartões de débito e nos cheque-viagem, de 0,38% para 6,38%, o casal optou por comprar dólares no Brasil antes de viajar e deixar de lado os cartões, inclusive o de crédito, também tributado. "Quase 90% do que levamos para gastar foi em dinheiro, não queríamos arriscar e pagar IOF. Esse imposto ficou muito alto", diz.

A empresária Fernanda Lemos, de 23, moradora de Curitiba, também esteve em Miami este mês com um único objetivo: fazer compras. Ela morou na cidade nos últimos cinco anos, quando tinha uma importadora no Brasil. Há dois meses, voltou ao país. Assustada com os preços dos produtos brasileiros, retornou à cidade dos Estados Unidos para encher as malas. "Telefones, tablets, Ipad, roupas, perfume, relógios, comprei de tudo. Mesmo com o dólar mais alto para nós - a cotação da moeda norte-americana para os turistas varia entre R$ 2,40 e R$ 2,60 -, compensa comprar em Miami. Trago presentes para toda a família a cada viagem", afirma.

Comportamento » Jovens recifenses no ritmo da dança de rua

Rebeca Silva - Diario de Pernambuco

Publicação: 30/03/2014 02:37


Meninos do KS Nervoso e Swing Quebraê se reúnem três vezes por semana para dançar. 
Eles dizem que é uma forma de reduzir a violência na área onde moram e tirar os jovens do mundo do crime. Fotos: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Meninos do KS Nervoso e Swing Quebraê se reúnem três vezes por semana para dançar. Eles dizem que é uma forma de reduzir a violência na área onde moram e tirar os jovens do mundo do crime. Fotos: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Três vezes por semana, nas comunidades de Santo Amaro e da Ilha do Joaneiro, o ponto de encontro são as duas academias da cidade que margeiam a Avenida Agamenon Magalhães no sentido Recife-Olinda. Lá, jovens com idades entre 14 e 25 anos se reúnem a partir das 19h. O som é alto e o ritmo é frenético. Alguns moradores se reúnem para assistir. Meia-hora depois, os adolescentes se posicionam e começam a dançar músicas de swingueira, até por volta das 22h. É uma festa. Dois grupos distintos, o KS Nervoso, que ensaia no polo da Ilha do Joaneiro e tem cerca de 50 integrantes, e o Swing Quebraê, do polo Santo Amaro e com dez membros, entram na mesma sintonia quando dançam juntos. Fato apenas esporádico. Juntos ou não, vê-los chama atenção. Eles estão na contramão de muitos moradores de seus bairros, considerados violentos.

O técnico de TV a cabo Josival Paulino Monte, 23, conhecido como Nino, e o amigo Jhonatan Farias, 22, são os coreógrafos do KS Nervoso. O grupo foi formado há três meses, com a união de duas equipes. Seus integrantes são de várias comunidades mas que, curiosamente, encontraram em Santo Amaro uma oportunidade de lazer e de fuga dos problemas e das drogas. A violência no bairro, inclusive, tem se reduzido. De acordo com a Secretaria de Defesa Social, de 2012 a 2013 foram 31,44% de diminuição, passando de 55 para 38 o número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais. “Se eu não estivesse aqui, estaria na vida louca, fazendo coisa errada. Convite não faltou. Comecei a dançar há dois anos e não quero mais parar”, disse Nino, que é morador do Coque. 

Jovens transformam a noite de Santo Amaro em uma festa
Jovens transformam a noite de Santo Amaro em uma festa

O grupo se encontra às terças, quintas e sábados. Os passos, conta Nino, são criados entre a interação das batidas da música e do corpo e priorizam a mistura de ritmos. “Preferimos o estilo travani, que é jogando o corpo e parando. Antes fazíamos só o rebolado. Focamos no que a música está pedindo e o corpo parece que funciona como um instrumento. Do nada o passo sai”, afirmou. O Swing Quebraê, que tem os estudantes Everson Tenório, 20, e Dayna Matias Cardoso, 16, como líderes, ensaia às segundas, quartas e sextas-feiras na Academia da Cidade de Santo Amaro, quando chove ficam na associação do bairro.

Preconceito é obstáculo

Além das drogas, os jovens, em especial os meninos, enfrentam o preconceito. Homem “rebolando” é para alguns, afirmam, sinônimo de homossexualidade. E é fugindo deste rótulo que muitos desistem da dança. Do grupo de 15 pessoas, apenas cinco são do sexo masculino. Um dos meninos saiu do grupo porque virou motivo de piada entre os amigos. No Swing Quebraê, só há um homem.

De cabelos oxigenados e óculos modernos, Jhonatan Farias ignora os julgamentos, que começaram quando ainda era criança. “Desde que comecei a dançar, ouvi falarem que isso era negócio de gay, mas eu nem ligava. É com a dança que ganho a vida e não fico fazendo besteira na rua. A música está no meu sangue”, afirmou Farias.

O estudante Brainner Nascimento Alves, 19 anos, também foi alvo de preconceito dos amigos. Mas seguiu em frente, em busca do bem-estar proporcionado pela dança e pelo ambiente de lazer nos ensaios. “Para mim é uma terapia, uma forma de tirar o estresse. Quando brigo com meu irmão e tenho problemas em casa, venho dançar e chego mais relaxado. Alguns amigos dizem que sou gay mas mas não ligo porque me sinto bem aqui”, disse. No grupo KS Nervoso há três meses, Brainner, que é morador do bairro de Afogados, a cerca de 8 km de Santo Amaro, precisa pegar metrô e ônibus. “Eu volto às 22h. Fica um pouco tarde e perigoso para eu voltar mas eu não quero desistir da swingueira”.

Preços baixos são atrativo para brasileiros gastarem no exterior

Thaís Paranhos - Correio Braziliense

Publicação:  30/03/2014 09:11


O professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Jorge Arbache explica que há pelo menos três razões para explicar o porquê de os brasileiros gastarem tanto em Miami. "O primeiro motivo é a proximidade do Brasil. O turista gasta menos tempo para chegar até lá do que ir para a Europa, por exemplo. Outro é a presença de uma comunidade de brasileiros na região, o que traz uma certa familiaridade para os visitantes. Estamos falando de uma cidade que fala espanhol e português. A terceira razão está nos preços. Mesmo com a recente alta do dólar, quando os valores são convertidos em reais, as mercadorias e os serviços continuam mais baratos e são de qualidade melhor", detalha.

Para Arbache, o aumento do número de viagens internacionais é positivo do ponto de vista da aprendizagem e da cultura, mas pode deixar o país em uma situação delicada. Nos cálculos dele, em 2000, a conta de viagens internacionais, que engloba o que os brasileiros gastam fora do país e o que os estrangeiros gastam no Brasil, apontava déficit de US$ 2 bilhões. No ano passado, o saldo negativo passou de US$ 18 bilhões. "Esse número alto deixa o país frágil. É preocupante famílias irem a Miami para fazer o enxoval dos bebês ou se endividar para levar os filhos à Disney numa economia que parou de crescer, como a nossa", completa.

O casal Marco Antônio e Elci da Rosa Piccinini, ambos de 65 anos, aproveitou uns dias livres no início deste mês para fazer um cruzeiro pelo Caribe, com saída de Miami. Com a ida até a cidade, os moradores de Florianópolis não abriram mão das compras. "Os produtos não estão tão mais baratos como antes, mas ainda dá para aproveitar muita coisa, como eletrônicos. Conseguimos economizar entre 20% a 30% em comparação com o Brasil", comenta a aposentada. (TP)

Italiano passará 20 anos preso por mandar jogar ácido na ex-namorada

AFP - Agence France-Presse

Publicação: 30/03/2014 09:14 


Uma projeção em defesa das mulheres ilumina o Capitólio de Roma (AFP Tiziana Fabi )
Uma projeção em defesa das mulheres ilumina o Capitólio de Roma

Roma (AFP) - O advogado italiano Luca Varani, de 37, foi condenado a 20 anos de prisão por ter contratado dois homens para jogar ácido no rosto da ex-namorada Lucia Annibali, que ficou desfigurado.

Lucia disse ter ficado satisfeita com o veredito, mas afirmou que "nada pode compensar o que eu passei". A vítima foi submetida a sete cirurgias faciais.

Luca Varani foi preso no dia seguinte à agressão, quando tentava fugir para os Estados Unidos. Ele foi considerado culpado de ter encomendado o ataque à Lucia, quando ela descobriu que ele seria pai de uma criança com outra mulher e decidiu, então, deixá-lo.

Ele acabou admitindo que contratou dois albaneses para jogar ácido no carro de Lucia, declarando, no tribunal, que "foi uma brincadeira de péssimo gosto que acabou mal".

Os albaneses Rubin Talaban e Altistin Precetaj foram condenados a 14 anos de prisão cada um por essa agressão cometida em abril de 2013.

Lucia foi condecorada com a Ordem do Mérito, por parte do presidente italiano, Giorgio Napolitano, em novembro passado, e seu rosto se tornou símbolo da luta contra a misoginia e a violência cometida contra as mulheres no país.

Depois do anúncio da sentença, a porta-voz da Câmara baixa do Parlamento, Laura Boldrini, também uma vítima de agressões verbais, incluindo ameaças de estupro, homenageou a "coragem extraordinária" de Lucia Annibali.


"O rosto e as palavras de Lucia deram uma contribuição fundamental para nossa luta. Várias mulheres, graças ao seu exemplo, saíram de seu silêncio para reafirmar que a violência contra as mulheres, quando cometidas dentro de casa, nunca são um assunto privado", declarou.

No ano passado, a Itália adotou uma série de medidas para enfrentar a escalada da violência doméstica cometida contra as mulheres e se tornou o quinto membro do Conselho da Europa a ratificar a Convenção de Istambul. Esse tratado se destina a conter violências desse tipo.

Segundo o Instituto Nacional italiano de Estatísticas, 124 mulheres foram mortas em 2012, sendo um terço desse total por violência doméstica.

Ciclofaixa e Recife Antigo de Coração completam um ano

As atividades estarão divididas em quatro polos espalhados no bairro do Recife para agradar diferentes gostos e idades


30/03/2014 08:40 - Daniele Monteiro, da Folha de Pernambuco
Leo Motta/Folha de Pernambuco
Uma das principais atrações é a feirinha do Bom Jesus
Trazer os recifenses às ruas e fazer com que eles apreciem o que há de melhor na Cidade tem sido o objetivo da Prefeitura do Recife nos últimos doze meses. É possível encontrar mais pessoas pelos bairros durante os finais de semana, principalmente após a criação da Ciclofaixa de Turismo e Lazer e do projeto Recife Antigo de Coração, que neste domingo (30) completam seu primeiro aniversário.
As festividades estarão divididas em quatro polos para agradar todos os gostos. Para os ciclistas a programação começa logo cedo. As três rotas que convergem no Marco Zero, área Central, irão levar as pessoas para a festa que estará montada no Bairro do Recife, a partir das sete horas da manhã, com um piquenique que iniciará a diversão.
    Uma novidade que a 12ª edição do evento terá é o Moda na Rua, que contará com a participação de 20 meninas da comunidade do Pilar e de Brasília Teimosa que serão as manequins do evento. O Som da Rural de Roger de Renor comandará a trilha sonora do desfile, que acontecerá na rua Domingos José Martins (entre as ruas do Bom Jesus e da Guia), das 16h às 22h.
    Para os outros esportistas, muitas atividades começarão a partir das oitos horas da manhã em diferentes ruas da localidade. O handball estará na rua Dona Maria César. Já o vôlei, basquete de rua e tênis estarão na avenida Marquês de Olinda. Os que gostam de futebol americano, a atividade esportiva acontecerá na avenida Rio Branco. Somente as oficinas de artes marciais e a patinação artística começarão a partir das 14h, também na avenida Marquês de Olinda.
    Para as crianças, o polo infantil contará com brincadeiras circenses. Todas as oficinas de malabares, acrobacias, aéreo, equilíbrio e o espetáculo do Circo Variété estarão dispostas na avenida Alfredo Lisboa, desde às 8h. Haverá também uma exposição de álbum de figurinhas no Marco Zero, até as 18h.
    No polo cultural, artístico e de lazer os recifenses terão muito o que ver, fazer e curtir. As oficinas de renda bilro e de bonsai serão na avenida Rio Branco, das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h, respectivamente. As pessoas que gostam de carro, poderão apreciar a exposição de automóveis antigos, também na Rio Branco, do meio dia às 18h. O Maracatu Batuque APABB, o Grupo de Teatro Integrarte e o Maracaarte, formado com crianças portadoras da Síndrome de Down, ganharão às ruas das 9h30 às 10h30, no Palco Marco Zero. No mesmo lugar, acontecerá também o show da Banda The Rossi com a participação de Faringes da Paixão, às 15h30. A animação do polo musical ficará por conta do Clube do Samba, com Karynna Spinelli e convidados, na rua da Moeda, das 15h às 18h30.
    Satisfeito com as iniciativas, o secretário de Turismo de Lazer do Recife, Felipe Carrera, comemorou a adesão da população. “Os projetos mudaram o hábito de vários recifenses. Estamos conseguindo uma cidade mais humanizada”, ressaltou. O gestor da pasta municipal, destacou o entretenimento que as ciclofaixas e o Recife Antigo de Coração representam. “Uma porta de entrada para muita gente ter uma vida mais saudável, porque tem gente que começou a pedalar no domingo e levou a prática para o restante da semana. Buscamos resgatar o recifense para curtir mais a Cidade. Nós fizemos o convite e a população aceitou”, pontuou Carreras.
    Tráfego de veículos sofrerá alterações
    Os motoristas, no entanto, devem ficar atentos ao fechamento das vias no bairro do Recife Antigo. Entre o horário das 6h às 23h, não haverá circulação de veículos nas avenidas Alfredo Lisboa, Marquês de Olinda, Barbosa Lima, além da Rio Branco que já não permite a passagem de carros. As ruas da Guia, da Moeda, do Bom Jesus e uma parte da Álvares Cabral, bem como a rua do Observatório também ficarão fechadas para os veículos. O estacionamento será gratuito no edifício-sede da PCR das 7h às 23h, com vans para o translado. Ao todo, 45 agentes estarão envolvidos na operação.
    Já a Emlurb informou que para que a Cidade e a festa no bairro não sofram os efeitos da greve dos garis, considerada ilegal pela Justiça na última sexta-feira (28), a Prefeitura vai lançar um plano de contingência que contemplará, entre outras iniciativas, um reforço nas equipes de varrição e coleta de lixo. Sobre o esquema de segurança, a Guarda Municipal terá um reforço de 20 homens na área do Recife Antigo. Além da demanda diária, a Polícia Militar irá acrescentar ao efetivo cinco homens e duas viaturas, segundo o comandante do corpo, Jailton Pereira.

    Última etapa do julgamento do Carandiru será nesta segunda

    Publicação: 30/03/2014 09:31


    julgamento do Massacre do Carandiru será retomado nesta segunda-feira (31) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O julgamento terá início às 9h e será presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.

    Nesta fase, 15 policiais do Comando de Operações Especiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Eles serão julgados também por duas tentativas de homicídio.

    O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial destinada a reprimir uma rebelião.

    Esta é a última etapa do julgamento que, por envolver um grande número de réus e de vítimas, foi desmembrado em quatro partes, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro andares do Pavilhão 9.

    Na primeira etapa do julgamento, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um pela morte de 13 detentos. Na segunda, em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão cada um pela morte de 52 detentos.

    No último dia 19, os sete jurados que compõem o Conselho de Sentença decidiram condenar dez acusados pela morte de oito detentos. Nove policiais foram condenados a 96 anos de prisão cada um, enquanto o outro foi condenado a 104 anos por ter uma condenação anterior. A defesa dos policiais informou que vai recorrer das decisões.

    O julgamento do quarto grupo chegou a ser iniciado, mas teve de ser suspenso, após o advogado Celso Vendramini, que defende os acusados, ter reclamado da atuação do juiz e deixado o plenário, enquanto era ouvido o primeiro réu. Com isso, foi remarcado para esta segunda-feira.

    O julgamento terá início com o sorteio de sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de acusação, as cinco testemunhas de defesa e os réus.

    Testemunha de chacina da família Pesseghini mentiu em depoimento

    TERRA 
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    Foto: Reprodução
    A polícia de São Paulo confirmou que uma testemunha chave da chacina da família Pesseghini, em agosto do ano passado, mentiu em depoimento sobre um churrasco na casa das vítimas horas antes do crime. Segundo reportagem do Jornal da Band deste sábado, a polícia confirmou que o churrasco nunca aconteceu.
    Os parentes das vítimas não acreditam que o autor do crime tenha sido o filho do casal, um adolescente de 13 anos, como apontam as investigações. Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de 5 de agosto de 2013 dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
    Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.
    A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.
    A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.
    Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola. 
    30/03/2014 07h34

    Brasil não se abalará com julgamentos apressados sobre a economia, diz Dilma

    Presidente declarou que os números mostram que a economia brasileira continua sólida


    29/03/2014 21:13 - Agência Brasil

    Apesar do rebaixamento da nota do Brasil pela agência Standard & Poor's, o País tem compromisso com o controle da inflação e a diminuição da dívida pública, disse neste sábado (29) a presidenta Dilma Rousseff. Em evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na Bahia, ela ressaltou que a economia do país continua com bons fundamentos, mas tem o desafio de melhorar os serviços públicos e aumentar a produtividade.
    Sem se referir diretamente à decisão da agência de classificação de risco, Dilma declarou que os números mostram que a economia brasileira continua sólida. “Não nos abalaremos com julgamentos apressados, com conclusões precipitadas que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe”, disse.
    A presidenta lembrou que, nos últimos dez anos, a inflação tem ficado dentro da meta. Segundo ela, a dívida líquida do setor público, atualmente em 33,7% do Produto Interno Bruto (PIB), encerrará o ano em queda e o país tem reservas de quase US$ 380 bilhões, que fornecem lastro para lidar com qualquer volatilidade internacional.
    Dilma destacou ainda que o país acumula investimentos estrangeiros diretos de US$ 65 bilhões nos últimos 12 meses e que o programa de concessões de rodovias, aeroportos e portos e os leilões de energia elétrica, petróleo e gás trarão investimentos de US$ 80 bilhões para o Brasil nos próximos cinco anos.
    “Em alguns momentos, expectativas, especulações, avaliações e até mesmo interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos. Para nós, o que importa é que continuaremos a agir para manter o pais no rumo certo, sem abdicar em nenhum momento do nosso compromisso fundamental com a solidez da economia e com a inclusão e o desenvolvimento social e ambiental do país”, acrescentou.
    Apesar de reiterar a confiança na economia, a presidenta admitiu que o país tem novos desafios a enfrentar após o aumento da renda na última década. Segundo ela, o principal desafio consiste em aumentar a produtividade e melhorar a infraestrutura, a educação e a eficiência dos serviços públicos. “Temos o desafio de acolher e atender às reivindicações que surgiram na população. Criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida e mais conscientes dos direitos”, declarou.
    A presidenta comentou os desafios da economia brasileira na cerimônia de abertura da 55ª Reunião da Assembleia dos Governadores do BID, na Costa do Sauípe, na Bahia. No encontro, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, assumiu a presidência da Assembleia de Governadores da instituição. Para Dilma, o apoio do banco de fomento é importante para financiar investimentos sociais, projetos de infraestrutura e de integração regional num momento de recuperação da economia internacional.
    O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, disse que tanto o Brasil como a América Latina têm o desafio de conciliar crescimento com desenvolvimento social em meio a uma população cada vez mais exigente em relação aos serviços públicos e à educação. Segundo ele, com menos recursos fluindo das economias avançadas para os países em desenvolvimento, a América Latina e o Caribe podem crescer 3,5% ao ano, mas essa taxa, declarou, é insuficiente para que a região se beneficie das mudanças tecnológicas globais.
    “A discussão hoje não é se chegaremos a esse destino [desenvolvimento social], mas como chegaremos num contexto global mais resistente. Os países desenvolvidos estão se recuperando, mas os ventos internacionais agora estão menos favoráveis”, disse ele. Para o presidente do BID, a América Latina precisa de uma agenda que ataque as deficiências tecnológicas, educacionais, financeiras e ambientais.