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sexta-feira, 26 de junho de 2015

REINVIDICAÇÃO Delegados da Polícia Civil não vão participar das operações do Pacto Pela Vida

Na próxima quinta-feira (02) delegados e policiais se reúnem num ato em frente a Secretaria do 


Planejamento e Gestão de Pernambuco (Seplag



Publicado em 26/06/2015, às 19h45


Do JC Online

A categoria retificou que, a desvalorização da Polícia Civil é um problema que compromete a segurança da sociedade / Foto: Diego Nigro/ JC Imagem



A categoria retificou que, a desvalorização da Polícia





 Civil é um problema que compromete a 



segurança da sociedade




Foto: Diego Nigro/ JC Imagem

Os delegados da Polícia Civil de Pernambuco decidiram, em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (26), que não vão participar das operações do Pacto Pela Vida. A informação foi divulgada pela Associação de Delegados de Pernambuco por meio de nota. 

Na próxima quinta-feira (02) delegados e policiais se reúnem num ato em frente a Secretaria do Planejamento e Gestão de Pernambuco (Seplag), no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife. 
Essa decisão faz parte das novas medidas adotadas pela categoria para reivindicar melhores condições de trabalho e uma reestruturação da carreira. Entre outras deliberações, os delegados decidiram entregar os equipamentos de proteção individual vencidos, as jornadas voluntárias extraordinárias e irão continuar priorizando a ordem cronológica nas resolubilidade de inquéritos policiais.

Atualmente, os delegados contam com 30 faixas salariais, com progressões anuais, o que, de acordo com a categoria, praticamente impede que os novos delegados cheguem ao último nível. A Polícia Civil do Estado têm o pior salário do país, embora, de acordo com a categoria, seja nacionalmente uma das mais eficientes em resolução de casos de homicídio. 

Os delegados reclamam que recebem um tratamento desrespeitoso do Governo do Estado. “Os policiais Civis são constantemente vilipendiados, ao ponto de o Governo, para justificar a falta de equipamentos de proteção individual (EPI) , considerar o uso de colete à prova de bala ‘excesso de zelo ou capricho’. Isso é um completo absurdo. Estamos sendo compelidos a trabalhar de graça, sob pena de termos os salários descontados”, disse o presidente da Associação de Delegados de Pernambuco, Francisco Rodrigues.

A categoria retificou que, a desvalorização da Polícia Civil é um problema que compromete a segurança da sociedade.

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