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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

STF Cunha e líderes discutem impeachment nesta terça com presidente do STF

Segundo Paulinho da Força, ficaram dúvidas sobre como será formada a comissão especial que 


avaliará o processo de impeachment na Câmara

Publicado em 21/12/2015, às 18h05

Do Estadão Conteúdo

Paulinho também afirmou que a oposição apoiará a proposição do DEM para alterar o regimento interno permitindo a inclusão de candidaturas avulsas na eleição para a formação de comissões / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Paulinho também afirmou que a oposição apoiará a proposição do DEM para alterar




o regimento interno permitindo a inclusão de candidaturas




avulsas na eleição para a formação de comissões



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil



O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva - Paulinho da Força (SP), informou nesta segunda-feira (21) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convidou todos os líderes partidários a participar de uma reunião com o presidente doSupremo Tribunal Federal (STF)Ricardo Lewandowski. O encontro, marcado para esta terça-feira (22) terá como objetivo esclarecer dúvidas dos parlamentares sobre a decisão da corte na última semana sobre o rito do processo de impeachment da presidenteDilma Rousseff.

Segundo Paulinho da Força, ficaram dúvidas sobre como será formada a comissão especial que avaliará o processo de impeachment na Câmara, como se dará a eleição de presidente e relator no colegiado e como ficará, a partir de agora, a formação das comissões permanentes na Casa. "Tem uma série de dúvidas que precisamos esclarecer", disse o deputado.

Ainda de acordo com o líder, caso essas dúvidas não sejam esclarecidas, o presidente da Câmara pretende entrar com embargo de declaração assim que for publicado o acórdão do julgamento.

Paulinho também afirmou que a oposição apoiará a proposição do DEM para alterar o regimento interno permitindo a inclusão de candidaturas avulsas na eleição para a formação de comissões. Segundo o deputado, o grupo já tem 140 das 257 assinaturas necessárias para aprovar a urgência de apreciação do projeto.

Ele disse não temer a reação do governo, contrário à proposta do DEM. "O governo tem muito pouco voto aqui", alfinetou.

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