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segunda-feira, 20 de abril de 2015

JUSTIÇA Acusados da morte de promotor em Itaíba vão a júri popular

Julgamento ainda não tem data prevista para acontecer

Publicado em 20/04/2015, às 16h20

Do JC Online

Thiago Faria Soares foi morto enquanto dirigia pela PE-300 em Itaíba, no Agreste pernambucano / Foto: Reprodução/ Facebook



Thiago Faria Soares foi morto enquanto dirigia 



pela PE-300 em Itaíba, no Agreste pernambucano



Foto: Reprodução/ Facebook

O Juízo da 36ª Vara Federal decidiu, na última sexta-feira (17), que José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva, irão a júri popular pelo assassinato do promotor de justiça Thiago Faria Soares. O julgamento ainda não tem data prevista para acontecer.

A partir desta segunda (20), iniciam-se os prazos para oferecimento de recurso, podendo a acusação e/ou a defesa recorrerem ou não da decisão junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). 
O promotor Thiago Faria Soares foi executado no dia 14 de outubro de 2013 na rodovia PE-300, entre as cidades de Águas Belas e Itaíba, quando seguia para o trabalho. Ele estava acompanhado da noiva, a advogada Mysheva Martins, e o tio dela, Adauto Martins, no município de Itaíba. 


A pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi federalizado em 13 de agosto de 2014. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor Thiago Faria Soares passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal, sendo o inquérito distribuído à 36ª Vara Federal de Pernambuco. Em 15 de janeiro deste ano, o Juízo da 36ª Vara Federal em Pernambuco recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) relacionada ao assassinato do promotor de justiça Thiago Faria Soares, em Itaíba, Agreste do Estado, e o inquérito policial virou ação penal. 


De 24 a 27 de março deste ano, audiência de instrução foi realizada na 36ª Vara, tendo sido ouvidas 34 testemunhas, sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela defesa, e as duas vítimas (a advogada Mysheva Martins Ferrão e o tia dela, Adautivo Elias Martins). No mesmo  período, também foi realizado o interrogatório dos quatro réus.


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