Publicado em 02/06/2017, às 17:57
Rádio Jornal
Após mais de dois meses de espera da família de Edvaldo Alves dos santos, de 22 anos, as investigações sobre a morte do músico foram concluídas. Os policiais militares acusados de atirar e matar Edvaldo durante um protesto em Itambé, na Zona da Mata Norte do Estado, foram indiciados pela Polícia Civil de Pernambuco.
O policial militar Ivaldo Batista de Souza Júnior, responsável por atirar no estudante com bala de borracha, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Já o capitão Ramon Tadeu da Silva Cazé, que deu a ordem para o disparo, foi indiciado por homicídio culposo e abuso de autoridade por ter batido na vítima. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Pablo de Carvalho, os policiais não foram treinados para usar bala de borracha.
Confira os detalhes na reportagem de Jéssica Lima:
Edvaldo faleceu por infecção generalizada devido ao disparo da bala de borracha. Ele ficou 24 dias vivo, mas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A perita criminal Sandra Santos explica o porquê da demora em concluir a perícia da causa da morte do estudante.
Inquérito
O inquérito possui mais de 400 laudas. Seis perícias foram feitas e 12 testemunhas foram ouvidas. Os suspeitos podem responder pelo crime em liberdade, já que a pena máxima varia de 1 a 3 anos de detenção. O chefe da Polícia Civil Joselito Amaral, fala sobre o destino dos policiais.
Edvaldo foi baleado no dia 17 de março durante um protesto cobrando segurança em Itambé deste ano e faleceu na madrugada do dia 11 de abril, na UTI do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife.
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