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sábado, 3 de junho de 2017

VIOLÊNCIA POLICIAL PMs podem responder em liberdade por homicídio de jovem em Itambé

Policiais militares mataram Edvaldo Alves durante um protesto em Itambé. Eles foram indiciados por homicídio culposo, quando não intenção de matar
Publicado em 02/06/2017, às 17:57


Rádio Jornal
Foto: Reprodução
Após mais de dois meses de espera da família de Edvaldo Alves dos santos, de 22 anos, as investigações sobre a morte do músico foram concluídas. Os policiais militares acusados de atirar e matar Edvaldo durante um protesto em Itambé, na Zona da Mata Norte do Estado, foram indiciados pela Polícia Civil de Pernambuco.
O policial militar Ivaldo Batista de Souza Júnior, responsável por atirar no estudante com bala de borracha, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Já o capitão Ramon Tadeu da Silva Cazé, que deu a ordem para o disparo, foi indiciado por homicídio culposo e abuso de autoridade por ter batido na vítima. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Pablo de Carvalho, os policiais não foram treinados para usar bala de borracha.


Confira os detalhes na reportagem de Jéssica Lima:

Edvaldo faleceu por infecção generalizada devido ao disparo da bala de borracha. Ele ficou 24 dias vivo, mas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A perita criminal Sandra Santos explica o porquê da demora em concluir a perícia da causa da morte do estudante.

Inquérito

Foto: JC Imagem
O inquérito possui mais de 400 laudas. Seis perícias foram feitas e 12 testemunhas foram ouvidas. Os suspeitos podem responder pelo crime em liberdade, já que a pena máxima varia de 1 a 3 anos de detenção. O chefe da Polícia Civil Joselito Amaral, fala sobre o destino dos policiais.
Edvaldo foi baleado no dia 17 de março durante um protesto cobrando segurança em Itambé deste ano e faleceu na madrugada do dia 11 de abril, na UTI do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife.

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