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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Tragédia Suspeito de participar do assassinato no Arruda confessa crime

Rapaz foi conduzido algemado para a Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa e já informou nome de comparsas

Redação Superesportes - Diario de Pernambuco

Publicação:

05/05/2014 15:04
 

Atualização:

05/05/2014 16:53
Suspeito tem 23 anos e está na sede do DHPP, onde prestará depoimento à polícia (Anderson Malagutti/DP/D.A Press)
Suspeito tem 23 anos e está na sede do DHPP, onde prestará depoimento à polícia   
A Polícia Militar conduziu o primeiro suspeito de participar do assassinato do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, ao atirar duas privadas do anel superior do Arruda após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B, na última sexta-feira. Ele chegou na início da tarde desta segunda-feira à Delegacia Homícidios e Proteção a Pessoa (DHPP), no bairro da Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Algemado e vestindo uma camisa em verde e amarela, o rapaz de 23 anos passou pela imprensa e não respondeu aos questionamentos.

 Segundo informações ainda extra-oficiais apuradas pela reportagem do Superesportes, o suspeito confessou o crime e informou que mais duas pessoas teriam participado do crime. A polícia chegou ao suspeito através de uma ligação feita ao Disque-Denúncia. O nome dele, inclusive, já foi divulgado. De acordo com informações repassadas pela polícia, no celular dele, há várias mensagens sobre o incidente.

Paulo Ricardo foi morto covardemente quando deixava o estádio do Arruda com um grupo de torcedores. Dois vasos sanitários foram arremessados do anel superior do estádio, atingindo em cheio o torcedor, que morreu na hora. O enterro de Paulo aconteceu neste último domingo, sob forte comoção de amigos e familiares, que compareceram ao cemitério de Santo Amaro.

O caso ganhou repercussão nacional e internacional. O Santa Cruz está sendo punido pelo STJD, inicialmente, com a perda de dois mandos de campo. Uma punição mais severa poderá chegar nos próximos dias. O clube, todavia, se defende, alegando que não tem culpa.

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