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sexta-feira, 29 de julho de 2016

GDF QUER DOBRAR COBERTURA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

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O governo do Distrito Federal informou, por meio da Secretaria de Saúde, que, até 2018, pretende passar dos atuais 30,7% para 62% até 2018, a cobertura das equipes da estratégia da família, com o objetivo de aumentar o número de visitas a comunidades, e estimular moradores a irem aos hospitais tratar de patologias menores; segundo o executivo, estão sendo investidos R$ 138 milhões na atenção primária e R$ 148 milhões para a manutenção das seis UPAs do DF; no modelo tradicional de saúde, o paciente tem a recepção passiva, e fica limitado a ouvir as recomendações do médico; na atenção primária a prioridade é o diálogo entre pacientes e profissionais, ou seja, uma política de prevenção que busca adequar as orientações do médico ao estilo de vida da pessoa
29 DE JULHO DE 2016 ÀS 14:32
Brasília 247 - O governo do Distrito Federal informou, por meio da Secretaria de Saúde, que pretende dobrar a cobertura das equipes da estratégia da família, para aumentar o número de visitas a comunidades, e estimular moradores a irem aos hospitais tratar de patologias menores. Segundo o executivo, a intenção é passar dos atuais 30,7% para 62% até 2018, com o objetivo de focar na promoção à saúde, e não apenas ao tratamento de doenças. Estão sendo investidos R$ 138 milhões na atenção primária e R$ 148 milhões para a manutenção das seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. No modelo tradicional, o paciente tem a chamada recepção passiva, e fica limitado a ouvir as recomendações do médico para tratar determinas doenças. A atenção primária propõe o diálogo entre os pacientes e os profissionais para que as orientações sejam compatíveis com o estilo de vida de quem está doente. 
O diretor da Diretoria de Áreas Estratégicas para Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Sérgio Leuzzi, afirmou que, "no modelo convencional, o sistema de saúde trabalha de portas abertas, atendendo a quem chega". "No esquema do programa Saúde da Família, como trabalhamos com uma população específica, o processo é inverso. É feita uma busca ativa das pessoas para poder indicar ações que vão evitar ou minimizar as chances dela adoecer e precisar de uma emergência", complementou.
A gestão das UPAs será feita de forma compartilhada com organizações sociais, bem como todo o modelo de atenção básica de Ceilândia. No curto e no médio prazo, os recursos destinados para a o modelo não sofrerão alterações significativas, mas a longo prazo, a expectativa é que o Estado economize entre 20% e 30%.
Outra mudança para fortalecer a atenção primária, segundo Leuzzi, é diminuir o atendimento de médicos especialistas. Ele cita que estudos validados pelo Ministério da Saúde apontam que até 85% das queixas dos pacientes podem ser resolvidas por generalistas. "Os países que avançaram na questão da atenção primária começaram a entender a necessidade de ter mais profissionais generalistas, que trabalhem a medicina como um todo".
Capacitação
De acordo com o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Marcos Quito, a expansão do modelo não se dará apenas na estrutura. Todos os profissionais que já trabalham com saúde da família serão capacitados.
"Vamos incentivá-los a fazer pós-graduação em nível de especialização, oferecer cursos e outras formas de capacitação. Além disso, vai haver uma melhora nos mecanismos para que os profissionais registrem esses atendimentos em um sistema desenvolvido para a atenção primária".
Cada equipe de estratégia da família é formada por um médico, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. No modelo a ser implementado, esse grupo ficará responsável pelos cuidados dos moradores de uma microrregião. A ideia é que os pacientes conheçam os profissionais de saúde e saibam onde eles atendem.
"Nos países em que o fortalecimento da atenção primária se deu de forma correta, houve uma redução significativa inclusive nos índices de mortalidade infantil. Aqui não será diferente", ressalta Marcos Quito.
*Com informações de assessoria

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