Saborear um fruto do mar além de ser prazeroso, pode ser a porta de entrada para o surgimento de doenças respiratórias, desconfortos intestinais, urticárias, inchaços, vômitos e até câncer.
Saborear um fruto do mar além de ser prazeroso, pode ser a porta de entrada para o surgimento de doenças respiratórias, desconfortos intestinais, urticárias, inchaços, vômitos e até câncer.
Tudo isto pelo fato de que alguns pescados podem conter traços de substâncias como o metabissulfito
Sabe o que é isso?
Trata-se de um conservante que, apesar de ser liberado pela Anvisa, aqui no Brasil seu uso não tem controle na maioria do comércio de pescados em geral.
Ele é utilizado simplesmente para evitar o escurecimento do produto.
OK, liberado no Brasil.
E no resto do mundo?
Nos EUA, Europa, Austrália e Japão seu uso é proibido para conservação de alimentos.
Mas por que, se no Brasil é liberado?
A Anvisa libera o produto como conservante dependendo de sua concentração, que varia de acordo com o alimento e o tipo de conservação.
No caso do pescado, seu uso na maioria das vezes é realizado de forma artesanal e sem controle de quantidade e manipulação.
Basta uma rápida pesquisa para saber que o produto, além de perigoso, provoca odor desagradável e espuma durante o cozimento dos pescados.
Ele também pode ser perigoso para quem manipula o produto, principalmente em relação ao uso com água, que desencadeia liberação de SO2 (dióxido de enxofre).
E sabe-se que na maioria das vezes este produto é manipulado junto com gelo, liberando gás tóxico, que termina se acumulando no pescado.
Por isso, ao consumir pescados, deve-se verificar sua procedência e a listagem de produtos químicos como sulfitos em seus rótulos, pois no Brasil existem regulamentos para uso de tais produtos, com a determinação de níveis máximos de aditivos.
Ou seja, existe a“dose diária admissível” (DDA) para cada aditivo alimentar ou “dose sem efeitos nocivos observados” (“no-observed-adverse-effect level”, NOAEL).
A não representação desses termos leva a crer que não existem boas práticas de fabricação ou de manejo no que diz respeito ao produto.
O ideal mesmo, porém, seria que fosse proibido o uso de metabissulfito, como é nos EUA, Europa, Austrália e Japão.
Por que sermos menos rigorosos com algo que é comprovadamente nocivo?
E, antes de concluir, uma dica: sempre que possível, adquira camarões selvagens frescos, pescados no mar e que não passaram por nenhum processo industrial.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
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