Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 31, a operação Vórtex, desdobramento da operação Turbulência, que investiga indícios de corrupção na compra do avião que transportava o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, que caiu em agosto de 2014, em plena campanha presidencial; cerca de 30 policiais federais cumprem 10 ordens judiciais no Recife, entre mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva; indícios de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro foram descobertos durante a análise de contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião; na última semana, o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, apontado como operador de propinas do PSB, firmou acordo de delação premiada com o MPF; operação de hoje pode implodir o PSB pernambucano
Pernambuco 247 - Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 31, a operação Vórtex, desdobramento da operação Turbulência, que investiga indícios de corrupção na compra do avião que transportava o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, que caiu em agosto de 2014, em plena campanha presidencial.
Cerca de 30 policiais federais cumprem 10 ordens judiciais no Recife, entre mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva. Indícios de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro foram descobertos durante a análise de contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião.
Os investigadores descobriram que uma das empresas que ajudou a pagar a aeronave possui contratos milionários com o governo de Pernambuco e suas doações a campanhas políticas aumentaram de forma exponencial nos últimos anos.
Empresários fecham delação
Na última semana, o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, apontado como operador de propinas do PSB e de campanhas políticas de Eduardo Campos (PSB), firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) dentro do escopo da investigação da Operação Turbulência.
Além de Lyra, os empresários Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira também fizeram acordos de delação com o MPF. Os três foram investigados em função do arrendamento do avião Cessna Citation PR-AFA que caiu em Santos (SP) e matou Campos e todas as demais pessoas que viajavam na aeronave.
Ao investigar a propriedade do avião, os investigadores chegaram a uma rede de empresas de fachada que eram empregadas para lavar dinheiro de origem ilícita
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