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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Serviço secreto russo teria vídeo de sexo de Trump com prostitutas

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, concede nesta
 quarta-feira, 11 de janeiro de 2017, sua primeira coletiva à imprensa.
mediaREUTERS/Mike Segar/File Photo
A nove dias de assumir a Casa Branca, o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump concede nesta quarta-feira (11) sua primeira entrevista coletiva, em Nova York. O magnata deverá responder questões como o conflito de interesses de sua função pública com seus negócios e as relações com a Rússia. Um relatório dos serviços de inteligência dos Estados Unidos indica que agentes russos teriam informações comprometedoras sobre Trump, incluindo um vídeo de 2013 em que o magnata aparece com prostitutas em Moscou.
O caso foi revelado pela CNN e rapidamente ganhou espaço na mídia de todo o país. Segundo o canal de televisão americano, o dossiê russo, que incluiria vídeos com Trump se divertindo com mulheres em viagens de negócios em Moscou, foi redigido por um ex-espião britânico. O material teria sido entregue a Trump na sexta-feira (6) da semana passada e é visto como uma forma de pressão do governo russo sobre o futuro presidente americano.
O ex-espião britânico, considerado digno de confiança pela inteligência americana, foi contratado pelos rivais de Donald Trump durante as primárias republicanas vencidas pelo milionário. Uma cópia do dossiê foi entregue pelo senador republicano John McCain a James Corney, chefe do FBI.
Forma de pressão ao futuro governo americano?
O documento, publicado integralmente pela plataforma Buzzfeed, contém informações que ainda não foram comprovadas. Alguns dados podem até ser inexatos, mas as revelações são no mínimo constrangedoras. Elas ilustrariam a tentativa de uma outra potência de influenciar um presidente considerado pela opinião pública americana, antes mesmo de assumir o cargo, cada vez menos "presidencial", escreve o correspondente da RFI em Nova York, Eduardo Graça.
No dossiê russo, que seria usado contra Trump se necessário, há ainda informação sobre a vida, as finanças, antigas relações do presidente eleito com oficiais russos, assim como trocas informais e secretas entre o então candidato republicano e autoridades russas. Michael Cohen, conselheiro especial de Trump durante a campanha, é acusado de ter feito contatos com representantes do Kremlin em Praga, em agosto de 2016. Cohen desmentiu a informaçéao no Twitter.
O porta-voz do Kremlin negou que o governo russo tenha informações comprometedoras sobre Trump". Dimitry Peskov afirmou que as alegações pretendem "minar as relações bilaterais" entre Washington e Moscou.
Ingerência de Moscou na campanha
Analistas veem nesse caso o sinal de que Moscou recolheu durante a campanha presidencial americana informações sobre os dois candidatos e não somente sobre Hillary Clinton, como já havia sido denunciado. Mas decidiu vazar, com a ajuda do site Wikileaks, apenas as mensagens sobre a democrata, interferindo nas eleições.

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