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domingo, 30 de abril de 2017

Lula não corre mais risco de prisão, depois do Datafolha. Não de prisão....

Lula não corre mais risco de prisão, depois do Datafolha. Não de prisão....
Lula não corre mais risco de prisão, depois do Datafolha. Não de prisão....
30\04\2017
Lula deve passar a tomar muito cuidado com a sua segurança. Quem analisar o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30) vai observar que o ex-presidente cresce, e muito, enquanto seus adversários caem. O resultado significa que o eleitorado já detectou que a Lava-Jato, o golpe contra Dilma Rousseff e tudo o que se viu no Brasil no pós-eleições de 2014, tinham por objetivo fragmentar a economia do país causando o estado em que vivemos hoje: desemprego, recessão e subordinação a uma agenda econômica imposta pelos Estados Unidos e FMI. Querem o retorno de Lula para que o Brasil volte a ser o que era. Logo, o tiro saiu pela culatra.
De acordo com estes números, e que servem de alerta para Lula, o ex-presidente venceria todos os seus concorrentes caso as eleições fossem hoje - e não em 2018. Para começar, este quadro já encerra a possibilidade de antecipação das eleições. Além disso, o juiz Sérgio Moro terá a faca e o queijo nas mãos: prender Lula, em uma jogada de marketing que mais tarde seja usada para difamar o ex-presidente, passa a ser uma tarefa real - mas não se sabe se exequível. E o medo? E qual seria a reação popular?
Lula, portanto, deve estar alerta para outros riscos. Aviões, acidentes, medicações. Todos estes elementos já foram usados ao longo da história para tirar de circulação concorrentes políticos.
Vamos aos números:
Lula disparou em todos os cenários, alcançando números entre 29% e 31% das intenções de voto no primeiro turno.
Lula, que atualmente está com 30% das intenções de votos, em um cenário onde figuram também Marina Silva (14), Bolsonaro (15), Aécio(8), Ciro (5).
Num cenário em que Geraldo Alckmin aparece, os números pouco mudam: Lula (30), Marina (16), Bolsonaro (14) e Alckmin e Ciro (6).
A pesquisa Datafolha, por simpatia, afinidade e adulação, colocou o nome de Michel Temer entre as alternativas. A razão? Já dissemos acima.
Mas Temer, sempre ele, de fato surpreende: quando o assunto é rejeição ele aparece absoluto: 64% não o querem para coisa alguma. Lula, alvo maior de ataques da velha mídia há dez anos, é o segundo com 45%. Curioso é que Aécio, o outro protegido ao lado de Temer, tem 44%.
Aqui surge o nome de Sérgio Moro (uma alternativa que a direita trabalha para confrontar Lula). Geraldo Alckmin (PSDB), figura com 28%, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 23%, o apresentador Luciano Huck, com 23%, e Ciro Gomes (PDT), com 22%. Depois vêm a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 21% de rejeição. Luciana Genro (PSOL) e Ronaldo Caiado (DEM) têm 17% de rejeição cada um. Fecham a lista o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o juiz federal Sérgio Moro, ambos com 16% de rejeição.
Dória, como se sabe, goza do benefício de que poucos o conhecem e, dentre os que conhecem fora de São Paulo, não o levam a sério. Daí a baixa rejeição. Quanto mais incógnito permanecer melhor (ou menos pior) a performance.
Aceitação de Lula
A pergunta que fazemos é: as forças reacionárias que se articularam, no Brasil e no exterior, para dizimar o PT, destituir Dilma e destruir a imagem de Lula vão permitir que retorne ao poder? A mídia, que também atuou para destruí-lo, como irá agir? O que não será capaz de fazer?

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