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sábado, 25 de junho de 2016

Pesquisa feita na Parada LGBT de SP aponta: 53% querem novas eleições

25 de junho de 2016 - 15h39 


  
Ainda de acordo com a pesquisa, 32% veem na volta de Dilma Rousseff à presidência como a alternativa mais razoável. A pesquisa revelou também que 80% dos entrevistados disseram não ter ido a passeatas pró-impeachment convocados pela direita.

“Depois do impeachment, vários grupos começaram a procurar nosso coletivo. Identificamos aí um reflexo claro de que havia uma preocupação com o cenário político brasileiro, mas é interessante notar que nem por isso as pessoas deixaram de ser críticas em relação ao governo Dilma”, disse o artista plástico Gui Mohallem, um dos integrantes do coletivo suprapartidário Vote LGBT em entrevista ao El País.

A pesquisa também traz dados sobre preferências políticas dos que participaram da Parada Gay. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), parlamentar notoriamente conhecido por suas propostas e declarações homofóbicas e esta semana se tornou réu no STF por apologia ao estupro, é rejeitado por 84,1% dos entrevistados.

Outros nomes rejeitados pelos entrevistados é do atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB) e da senadora Marta Suplicy (PMDB), que tem sua trajetória ligada a bandeiras LGBT. Serra tem uma rejeição de 71% e Marta 41,5%.

Perfil

Segundo a pesquisa, a Parada é majoritariamente branca e 45% tem renda familiar mensal que varia entre 2.640 e 8.800 reais. 51,1% declararam que tem a cor da pele branca, 26,2% parda, 16% preta, 3,0% amarela ,1,1% indígena enquanto 2,5% não responderam.

Outro dado apontado pela pequisa é que quase metade da Parada é formada por cristãos. Católicos, evangélicos e kardecistas juntos somam 45,7% do público do evento.
 

Do Portal Vermelho, com informações do El Pais

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