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sábado, 25 de junho de 2016

Professores do Paraná e Rio Grande do Sul contra desmonte da Educação

25 de junho de 2016 - 17h45 

Guilherme Santos/Sul21
Helenir Aguiar Shurer, presidente do Cpers, durante assembleia realizada no Gigantinho, em Porto Alegre, reuniu centenas de professores que decidiram pela continuidade da paralisaçãoHelenir Aguiar Shurer, presidente do Cpers, durante assembleia realizada no Gigantinho, em Porto Alegre, reuniu centenas de professores que decidiram pela continuidade da paralisação
Em Porto Alegre, assembleia geral do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) rejeitou a contraproposta apresentada pelo governo José Ivo Sartori (PMDB), e decidiu, nesta sexta-feira (24), manter a greve da categoria que já dura 40 dias.

A proposta de continuidade da greve venceu por com 730 votos, contra 691. A proposta de Sartori não trouxe maiores novidades em relação a propostas anteriores. O governo disse que não há nenhuma possibilidade de reajuste salarial, dispondo-se apenas a revogar a Portaria n° 116/2016, que trata da questão do difícil acesso, e a não criminalizar o movimento dos estudantes e dos educadores, entre outras questões.

A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, fez um balanço da mobilização da categoria e criticou a intransigência e falta de diálogo do governo Sartori. “Esse governo só foi apresentar uma proposta após mais de 30 dias de greve e depois de termos ocupado o CAFF. Isso mostra bem o que estamos enfrentando: um governo autoritário, intransigente e que não dialoga”, declarou.

Assembleia realizada neste sábado na sede do sindicato da categoria, em Curitiba, os professores da rede estadual aprovaram estado de greve com paralisação a partir do dia 30 de agosto. Durante toda a semana, o sindicato pretende fazer uma série de atos e mobilizações para fortalecer a convocação da categoria e a pauta de reivindicações.

“Deliberamos pelo estado de greve a partir deste momento e um conjunto de ações que vão desencadear em uma paralisação no dia 30 de agosto, com ato regional em Curitiba e atos em várias outras cidades do estado. Não aceitaremos qualquer retrocesso”, disse presidente da APP Sindicato, Hermes Leão

A pauta reivindica o pagamento e implantação dos valores em atraso referente a progressões e promoções de professores e funcionários da educação e a contratação de professores e funcionários aprovados em concurso.

A mobilização também prevê a participação dos estudantes com o apoio da Upes (União Paranaense de Estudantes Secundaristas) para tratar da cooptação da Seed aos grêmios estudantis e o fato de diretores/as de escolas impedirem a entrada de lideranças estudantes e material dos movimentos social e sindical; ações de denúncia da Operação Quadro Negro e da situação da merenda nas escolas; e campanha contra o assédio nas escolas públicas.


Do Portal Vermelho, com informações de agências

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