A solicitação deve entrar na pauta da próxima reunião da Comissão de Transportes, que acontece na terça-feira (7/6)
Por PT Alesp
Segunda-feira, 6 de junho de 2016
A deputada Beth Sahão protocolou na Comissão de Transportes requerimento convidando o diretor-presidente da Dersa, Laurece Casagrande, o diretor de engenharia da Dersa, Pedro da Silva, e um representante da empreiteira OAS para que prestem esclarecimentos sobre denúncia de assinatura de termos aditivos para obra do Rodoanel Norte.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em 30 de maio, eles teriam sido firmados com base apenas em laudos da empresa OAS e resultaram em elevação de 290% no preço do serviço prestado.
“O serviço que, inicialmente, deveria custar R$ 26 milhões saltou para R$ 102 milhões”, afirma Beth.
A reportagem denuncia ainda que o relatório da OAS não possui sequer assinatura de um responsável técnico, como geólogo ou geotécnico, para embasar a constatação de grandes rochas no local, não previstas no projeto da Dersa, que estariam dificultando a realização de terraplanagem, o que elevaria o preço do serviço prestado.
“Embora a Dersa afirme que o procedimento foi regular, acreditamos ser o dever desta Comissão seja apurar a fundo esta denúncia. Há de se considerar, inclusive, que a OAS é uma das empresas investigadas pela Operação Lava-Jato, justamente por suspeitas de superfaturamento de contratos com o poder público, razão pela qual se torna fundamental que esta Casa analise de maneira criteriosa o contrato firmado entre tal construtora e uma empresa pública do Estado de São Paulo”, explica a deputada Beth na justificativa de seu requerimento.
A solicitação deve entrar na pauta da próxima reunião da Comissão de Transportes, que acontece na terça-feira (7/6).
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em 30 de maio, eles teriam sido firmados com base apenas em laudos da empresa OAS e resultaram em elevação de 290% no preço do serviço prestado.
“O serviço que, inicialmente, deveria custar R$ 26 milhões saltou para R$ 102 milhões”, afirma Beth.
A reportagem denuncia ainda que o relatório da OAS não possui sequer assinatura de um responsável técnico, como geólogo ou geotécnico, para embasar a constatação de grandes rochas no local, não previstas no projeto da Dersa, que estariam dificultando a realização de terraplanagem, o que elevaria o preço do serviço prestado.
“Embora a Dersa afirme que o procedimento foi regular, acreditamos ser o dever desta Comissão seja apurar a fundo esta denúncia. Há de se considerar, inclusive, que a OAS é uma das empresas investigadas pela Operação Lava-Jato, justamente por suspeitas de superfaturamento de contratos com o poder público, razão pela qual se torna fundamental que esta Casa analise de maneira criteriosa o contrato firmado entre tal construtora e uma empresa pública do Estado de São Paulo”, explica a deputada Beth na justificativa de seu requerimento.
A solicitação deve entrar na pauta da próxima reunião da Comissão de Transportes, que acontece na terça-feira (7/6).
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