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domingo, 30 de abril de 2017

Morre adolescente que foi agredido por PMs na Zona Sul de SP

Gabriel Paiva, 16 anos, estava na UTI do Hospital Geral de Pedreira e foi transferido para o Hospital Regional Sul. Policiais foram afastados.

Família de Gabriel Paiva disse que ele está internado na UTI e espera que ele passe por novos exames (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Família de Gabriel Paiva disse que ele está internado na UTI e espera que ele passe por novos exames (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Família de Gabriel Paiva disse que ele está internado na UTI e espera que ele passe por novos exames (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Família de Gabriel Paiva disse que ele está internado na UTI e espera que ele passe por novos exames (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
O adolescente Gabriel Paiva, 16 anos, morreu na noite desta quinta-feira (20) instantes depois de ser transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Pedreira, na Zona Sul de São Paulo, para o Hospital Regional Sul. Segundo a família, ele foi espancado por policiais militares do 22º Batalhão da Polícia Militar com cabo de enxada na noite de domingo (16), em Cidade Ademar.
De acordo com parentes do garoto, a morte foi provocada por parada cardíaca. A Secretaria Estadual de Saúde não divulgou, até o fechamento desta reportagem, a causa oficial da morte de Gabriel.
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo instaurou procedimento para apurar o caso. "É uma denúncia gravíssima e precisa ser apurada", disse ao G1 Julio Cesar Neves, ouvidor da polícia, nesta quinta. De acordo com ele, a queixa foi encaminhada para a Corregedoria da Polícia Militar (PM) e também para o Ministério Público (MP). O caso ocorreu na Rua Vila Missionária e teria sido cometido por policiais do 22º Batalhão da Polícia Militar.
"Não dá para acreditar nesse tipo de violência. Ele [policial militar] é um monstro. Não é a primeira vez que ele faz isso. Ele não aborda, ele já chega agredindo os jovens. O Gabriel estava em uma via pública. Ele está com vários coágulos no cérebro", disse Loeni Franco, 33 anos, prima de Gabriel.
O irmão dele, Alex Paiva, disse ao G1 que a família espera por Justiça. "O que a gente quer é paz. Estamos esperando que ele passe por uma nova avaliação em outro hospital de São Paulo". "Que tirem esse monstro de perto de nós, ele está prejudicando a formação das nossas crianças", afirmou a prima Loeni.
O pedido de apuração foi encaminhado à Ouvidoria nesta quarta-feira (19) pelo advogado Ariel de Castro Alves, coordenador da Comissão da Criança e do Adolescente do Condepe (Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo). "Os familiares e testemunhas ainda disseram que os policiais, após as agressões, abandonaram o jovem agonizando na rua. Eles só socorreram o rapaz após a intervenção de uma moradora do local", disse Alves.
Gabriel Paiva, 16 anos, está internado na UTI depois de ser espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Gabriel Paiva, 16 anos, está internado na UTI depois de ser espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Gabriel Paiva, 16 anos, está internado na UTI depois de ser espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Por meio de nota encaminhada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), a PM informou que "as circunstâncias do fato estão sendo apuradas por meio de Inquérito Policial Militar instaurado pelo comando do 22º BPM/M."
De acordo com a nota, "os policiais que atenderam à ocorrência estão sendo ouvidos e testemunhas sendo convocadas a prestarem depoimento. Os PMs foram afastados do serviço operacional."
"A Corregedoria da Polícia Militar acompanha as investigações. A Polícia Civil também investiga o caso por inquérito policial instaurado pelo 80º DP [Vila Joaniza]. A vítima será ouvida assim que o estado de saúde permitir. Os familiares também serão chamados para prestar depoimento."
Familiares e amigos pedem Justiça e paz depois que Gabriel Paiva foi espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Familiares e amigos pedem Justiça e paz depois que Gabriel Paiva foi espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Familiares e amigos pedem Justiça e paz depois que Gabriel Paiva foi espancado por policiais (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Zeca Pagodinho recorre a São Jorge por Arlindo Cruz e amigos doentes

"Eu só peço que me dê força para carregar a minha cruz"

© Reprodução
FAMA PARCEIROSHÁ 22 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO





Considerado por muitos cariocas e outros brasileiros como a personificação da felicidade, Zeca Pagodinho hoje vive mais triste e recluso. Dentre as queixas estão a situação política no Brasil e doenças de amigos chegados, como o sambista Arlindo Cruz, internado em estado grave no CTI da Casa de Saúde São José.
"O Rio de Janeiro nessa bagunça que está, nessa crise que abalou todo mundo... E muitos amigos meus doentes, como Arlindo, Luiz Melodia, Almir Guineto... Não estamos em clima de festa - resume um dos maiores festeiros da cidade, revelando estar "muito triste". - Eu gosto mais de ficar no meu canto (no Dia de São Jorge). Tem muita gente que faz as coisas para São Jorge e, na hora de orar para o santo, de saber das coisas do santo, não sabe. Só faz porque é festa, como se fosse carnaval. Não acho legal", desabafou o cantor, que também citou Jerry Adriani, morto neste domingo (23), vítima de câncer.
"Também parei de fazer festa porque era uma disputa, só faltavam me matar. Tinha um abadá, e falsificaram um monte para entrar na festa. Era uma camisa bordada, bonita. Nem eu tenho a original, porque levaram", comenta o cantor, em conversa com O Globo.
Devoto de São Jorge, o pagodeiro revela que recorre o santo para que os amigos tenham saúde e o Brasil vire a página da crise. Zeca pediu saúde para ele e os amigos e que também o Brasil e o Rio virem a página atual.
"Eu não costumo prometer nada (ao santo). Eu acho que cada um tem o que merece. Eu só peço que me dê força para carregar a minha cruz e que dê paz ao Brasil, colocando os ladrões na cadeia. E não estou falando de ladrãozinho, não. São ladrões mesmo, que acabaram com o Brasil e o Rio de Janeiro. Peço que o Rio volte a ser aquele Rio alegre e feliz, onde você podia passear por qualquer lugar e cantar samba nos morros", diz o músico.
30\04\2017

Casagrande pede Jô na seleção brasileira: ‘Eu convocaria’

Ex-jogador e atual comentarista da TV Globo elogiou o atacante do Corinthians

© Agência Corinthians
ESPORTE SERÁ?HÁ 52 MINS
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Walter Casagrande, comentarista da TV Globo, está animadíssimo com as atuações de Jô. Durante a transmissão da primeira partida da final entre Corinthians e Ponte Preta, realizada neste domingo (30), o ex-jogador elogiou o atacante do Timão e defendeu o retorno dele à seleção brasileira.
''Se tivesse convocação para seleção agora para as Eliminatórias, eu convocaria o Jô para a reserva do Gabriel Jesus. Neste momento, convocaria o Jô. Fez gol em todos os clássicos, deu um passe fantástico para o Rodriguinho agora'', disse Casão na cabine de transmissão da emissora no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Além do trabalho em campo, Casagrande exaltou a maturidade de Jô. ''Mudou como pessoa, você vê as entrevistas dele, o conceito de vida, a proposta dele para o futuro, um cara maduro e um jogador maduro. Como o futebol é momento é momento, neste momento ele está sendo um centroavante super preciso, não tá errando quase nada'', disse o ex-jogador, segundo destacou o UOL.
30\04\2017

Papa Francisco causa dano à igreja, diz cardeal dos EUA

'Há crescentes confusão e divisão entre as conferências de bispos, bispos individualmente, padres e os fiéis laicos', afirma Raymond Burke

© REUTERS/Remo Casilli
MUNDO POLÊMICAHÁ 6 HORAS
POR FOLHAPRESS





Para o maior adversário do papa Francisco dentro da Igreja Católica, a recusa do pontífice em esclarecer pontos de seu controverso documento sobre o casamento está causando "um grande dano" à milenar instituição.
"Há crescentes confusão e divisão" entre os membros da igreja, laicos ou não, afirma o cardeal americano Raymond Burke, 67.
Principal antípoda conservador do papa argentino, ele ganhou notoriedade ao liderar o questionamento do documento "Amoris Laetitia" ("Alegria do Amor", em latim), publicado em 2016.
Sem resposta, Burke e três colegas tornaram públicas as "dubia" (dúvidas em latim) enviadas ao papa sobre pontos como a possibilidade de divorciados morando com companheiros comungarem. Explicitaram o racha na maior igreja cristã do mundo, com 1,285 bilhão de fiéis.
A controvérsia é apenas a mais pública envolvendo Burke. Ele não comentou sua relação com o estrategista-chefe do presidente americano Donald Trump, Stephen Bannon, sobre a qual há especulações que vão de coincidência de visão de mundo a uma conspiração contra o papa. Recentemente, disse não se lembrar de Bannon.
PERGUNTA - O sr. ainda acha que o papa deveria responder às "dubia"? Qual o problema que a falta de resposta causou?
RAYMOND BURKE - Sim, eu acho que é essencial que o Santo Padre responda a essas questões, que dizem respeito aos ensinamentos fundamentais da igreja acerca do casamento, da família e da lei moral. É evidente que um grande dano já foi causado pela sua falha em responder. Há crescentes confusão e divisão entre as conferências de bispos, bispos individualmente, padres e os fiéis laicos.
P - O que levou o sr. e os outros três cardeais a tornarem as "dubia" públicas?
RB - As "dubia" foram propostas ao Santo Padre e também copiadas para a Congregação da Doutrina da Fé, que lida com as questões doutrinárias importantes. A resposta da congregação foi a de que não deveria haver resposta.Por isso, como vários fiéis estavam confusos, nós quatro julgamos necessário informá-los de que havíamos feito essas questões e que esperávamos resposta.
P - Há críticos que dizem que o sr. e os coautores das "dubia" cometeram uma ofensa ao torná-las públicas. O monsenhor italiano Pio Vito Pinto, autoridade judicial do Vaticano, disse que o sr. deveria ser punido. O sr. teme alguma represália?
RB - O que nós fizemos foi um método clássico na igreja para receber, da mais alta autoridade pastoral, orientação sobre importantes questões. Então, não havia nada desrespeitoso no que fizemos. Na verdade, foi um sinal de respeito extremo, pois procuramos o Santo Padre para responder.
Nós temos nosso dever como cardeais, então não vamos perder tempo imaginando se haverá represálias. E certamente o que nós fizemos não foi nenhum pecado ou ato criminal que merecesse punição.
P - Sobre a controvérsia da Ordem de Malta, o sr. apoiou a demissão do oficial Albrecht von Boeslager em encontro com o grão-mestre em dezembro passado? Se sim, o sr. consultou o Vaticano sobre isso?
RB - Durante o encontro, eu simplesmente insisti que aqueles investidos de autoridade, que eram responsáveis pela escandalosamente grave prática de distribuir contraceptivos, deveriam ser responsabilizados.
O ato do grão-mestre de pedir a demissão de Von Boeselager foi baseado em um relatório formal de uma comissão de inquérito, que fez uma longa investigação.
ublicou seus achados no fim de janeiro de 2016. Ninguém contestou publicamente esse relatório, no qual a gravidade da prática imoral é bem clara, assim como é bem claro quem eram os responsáveis. Assim, como consultor espiritual da ordem, eu insisti para que a ação apropriada fosse tomada.
P - Alguns observadores notam a resistência dos tradicionalistas na igreja a alguns pontos defendidos pelo papa Francisco. Quais são as preocupações desses tradicionalistas?
RB - Eu diria simplesmente que é preciso fazer distinção entre as posições que o Santo Padre assume como pastor supremo da igreja, e portanto participante do magistério que nós aceitamos e seguimos, e as posições do homem que é o papa, mas que ele não assume em virtude de seu ofício.
Assim, o Santo Padre pode ter uma série de opiniões acerca dos mais variados assuntos que não entram no magistério de forma alguma. Eu acho que há uma tendência de confundir esses dois tipos de declarações, devido ao fato de que nós não estávamos acostumados com um papa que expressasse suas opiniões tão frequentemente e em tão variadas mídias.
P - Em sua opinião, qual deve ser a posição católica em relação aos protestantes e às comunidades não católicas?
RB - Entre as várias comunidades eclesiais que professam a fé cristã, nós buscamos estar em diálogo na esperança de que cada vez mais a plenitude que Cristo queria para sua igreja seja reconhecido e encontrada na Igreja Católica.
Sobre os não cristãos, é uma questão de testemunhar que Cristo é o único salvador do mundo. Então, a igreja quer estar em comunicação com as pessoas de boa vontade, mas sempre fundada na honestidade acerca do que nós acreditamos.
P - Qual é sua visão para a Igreja Católica no século 21, com todas as divisões e discordâncias sobre o caminho a tomar?
RB - O santo João Paulo 2º escreveu em sua carta apostólica na conclusão do Ano do Jubileu (2000) que Jesus Cristo está vivo na igreja. Ele vem a nós por meio da tradição apostólica ininterrupta.
Assim, minha esperança para o futuro é simplesmente num ensinamento mais coerente, mais efetivo, das verdades da fé que Cristo nos deu. Uma vida de oração e de liturgia que nos faça mais e mais visíveis aos atos de Cristo na igreja, especialmente por meio dos sacramentos.
Daí, é claro, que os católicos tenham maior coerência com sua fé na vida cotidiana. No caso do Brasil, eu gostaria de enfatizar particularmente a renovação da catequese, da sagrada liturgia. Com informações da Folhapress.
30\04\2017

Incêndio em hotel de SC mata três pessoas e deixa seis feridas

Fogo teve início por volta de 2h30 no hotel Rech

© Pixabay
BRASIL TRAGÉDIAHÁ 18 MINS
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Um incêndio atingiu na madrugada deste domingo, 30, um hotel no interior de Santa Catarina deixando três mortos e seis pessoas feridas. O fogo teve início por volta de 2h30 no hotel Rech, em Braço do Norte, a 170 km ao sul de Florianópolis. Desesperados, hóspedes pularam as janelas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas, que morreram por asfixia, são Cristina Miranda Schimitt, 59, turista de Gaspar, que estava acompanhada do marido; Yasmin Streger, 13, que veio do Paraná acompanhada dos pais para visitar Santa Catarina; e Alexandre Frontino, 32, que morava no hotel.
Os feridos foram encaminhados para o hospital do município Santa Teresinha. Um deles é o pai de Yasmin, que está em estado grave.
O fogo foi controlado às 5 horas. De acordo com os Bombeiros começou na lanchonete do hotel, no piso térreo, e se espalhou pelos cinco andares. A perícia investiga os motivos.
Segundo o comandante dos bombeiros de Braço do Norte, André Correa de Araújo, a área será toda isolada com tapumes, pois corre risco de desabamento. A construção do hotel é antiga, da década de 70. Com informações do Estadão Conteúdo.
30\04\2017

Belchior era torcedor da Ponte Preta

Cantor e compositor cearense morreu na véspera em que o clube do coração começa a decidir o título do Paulistão com o Corinthians

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Belchior era torcedor da Ponte Preta - Arquivo Pessoal / Carlos Bassan
Belchior era torcedor da Ponte Preta - Arquivo Pessoal / Carlos Bassan © ARQUIVO PESSOAL / CARLOS BASSAN

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O cantor e compositor Belchior, que morreu na noite deste sábado (29), no Rio Grande do Sul, era torcedor da Ponte Preta, segundo revelou um registro feito pelo fotógrafo Carlos Bassan, em maio de 1998.
O artista cearense nos deixa justamente um dia antes em que a Macaca começa a decidir o título do Paulistão contra o Corinthians.
Em entrevista ao Globoesporte.com, o jornalista Ivan Lopes, que esteve com Belchior durante o registro feito por Bassan, confirmou o carinho do artista pela Ponte. “Difícil recordar exatamente as palavras, mas ele falou que gostava e torcia para a Macaca”, contou.
A família de Belchior não divulgou a causa da morte do cantor. O sepultamento acontecerá na cidade de Sobral, no Ceará, onde o músico nasceu. O governo do estado decretou luto oficial de três dias. 
30\04\2017