Cantor e compositor foi um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a alçar sucesso nacional
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CULTURA LUTOHÁ 45 MINS
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O cantor e compositor Belchior morreu na noite deste sábado (29), aos 70 anos, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. A morte, cuja causa ainda não divulgada, foi confirmada por familiares ao jornal cearense O Povo. Em nota, o governador do Ceará, Camilo Santana, decretou luto oficial de três dias no estado.
"O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior", escreveu em post no Facebook.
As informações preliminares são de que o corpo do cantor e compositor será levado ao Ceará ainda nesta tarde e o sepultamento ocorrerá em Sobral, cidade em que o artista nasceu.
Nascido em 26 de outubro de 1946, Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes tem 23 discos lançados. Uma da canções de maior sucesso foi " Como nossos pais", regravada por grandes nomes da música nacional como Elis Regina. Outro hit do artista foi "Paralelas", gravado por Vanusa.
O cantor e compositor foi um dos primeiros nomes do Nordeste a alçar fama nacional no cenário da MPB, nos anos 1970. Ano passado, a Universal Music relançou uma caixa comemorativa aos 70 anos do artista, intitulada "Três tons de Belchior".
Recluso há quase uma década, Belchior era um mistério que nem os fãs conseguiam decifrar. Diversos boatos sobre o paradeiro do cantor, que teria saído de São Paulo por causa de dívidas acumuladas, se espalhavam na internet.
Em uma das últimas entrevistas concedidas, em 2009, ao programa "Fantástico" (Rede Globo), o artista estava em uma pousada na cidade de San Gregório Polanco, no Uruguai. “Eu me sinto imensamente feliz por me ver tão amado e tão requisitado, porque é muito bom, isso", disse à época.
30\04\2017
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