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domingo, 9 de julho de 2017

Pai mata filho queimado e se suicida em São Paulo

Segundo familiares, o homem não se conformava com a separação da ex-mulher, ocorrida havia um ano

© PixaBay
JUSTIÇA TRAGÉDIAHÁ 4 HORAS
POR FOLHAPRESS





Um homem e o filho de cinco anos morreram queimados em uma casa em Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, na noite desse sábado. Segundo a polícia, Cleiriano José da Silva, 31 anos, se enrolou em um colchonete junto com o garoto, jogou combustível e ateou fogo. O pai morreu na hora. A criança foi socorrida, mas morreu no hospital com 80% do corpo queimado.
Segundo familiares, Silva não se conformava com a separação da ex-mulher, ocorrida havia um ano.De acordo com a Polícia Civil, Silva, que está desempregado, pediu a ex-mulher para passar o sábado com o filho, Marcos Varela Silva. Ela permitiu, mas com a condição que o garoto fosse entregue às 16h. Como ele não apareceu com o filho no horário marcado, a mãe foi atrás deles.
Depois da separação do casal, Silva voltou a morar na casa da sua primeira mulher, com quem tem uma filha. A mãe do garoto procurou, então, a primeira mulher de Silva. Ela teria dito que o ex-marido estava em sua casa com Marcos, mas ela não conseguiu entrar no imóvel, pois estava trancado.
A primeira mulher ainda disse que havia recebido uma mensagem de Silva avisando para que ela ficasse longe da casa, pois ele precisava "resolver a vida".Preocupadas, as duas resolveram chamar a polícia. Elas foram com os PMs até a casa, que fica na rua Salvia.
Segundo a polícia, Silva não respondeu aos chamados dos PMs e eles decidiram arrombar a porta. Quando entraram na casa, os policiais ouviram uma explosão e viram o fogo. Silva e o filho estavam em um colchonete em chamas. Os Bombeiros foram chamados, mas o pai morreu no local. A criança foi levada ao hospital Santa Marcelina, mas não resistiu. Os PMs sofreram ferimentos leves.
A polícia agora quer saber se a criança estava desacordada antes de o pai atear fogo nos dois, porque nenhum vizinho a ouviu chorar. Uma moradora do mesmo quintal disse que ficou em casa o dia todo e não ouviu a voz do menino. "Parecia que não tinha ninguém lá. Nunca imaginei que isso poderia acontecer", disse Isaurita Moura, 44 anos. Os familiares da mãe do menino acreditam que Silva tenha planejado o crime para atingi-la.
10/07/2017

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