em Jd São Paulo | San Martin | 5 de julho de 2017
Tem coisa mais agradável do que comer aquela comida caseira, sentindo a brisa gostosa, debaixo de um pé de manga rosa? Pois, bem na entrada de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, uma mangueira no meio de uma casa se tornou a atração de um restaurante que acabou de completar dez anos de existência.
Fica na Rua Senador Alberto Pasqualini, 86, o Sombra da Mangueira, restaurante super popular no bairro, resultado da veia empreendedora de Margarida dos Santos Barbosa e do seu marido, Jaldison. Lá abre de segunda a sábado, das 11h às 15h20.
A casa onde funciona o Sombra da Mangueira conta com dois andares, o térreo e o 1º andar, com varanda. É lá que termina a mangueira, toda bonita, com seus galhos, folhas e frutas, como parte do visual de quem almoça no lugar. “A maioria das pessoas prefere almoçar lá em cima, debaixo da mangueira”, conta Margarida.
Mas antes não era assim. Há 10 anos, Margarida e Jaldison se mudaram para o ponto depois que viram a venda de almoços dela prosperar (e muito) num posto de gasolina na Av. Recife. Lá não dava mais para ficar, precisavam de um lugar maior para atender à demanda.
Acharam a casa perfeita, mas tinha um “problema”: uma mangueira dentro, bem no meio. Resolveram, então, manter a árvore, usar o térreo como restaurante e o andar de cima como moradia do casal e do filho. Mas, depois de aberto o restaurante, o movimento cresceu ainda mais.
“Então, ficamos só nos quartos e abrimos a parte de cima pra almoço”, conta Margarida. Mesmo assim, não deu jeito: a clientela continuou a aumentar e o casal teve, então, que dedicar toda a casa ao restaurante. Margarida, Jaldison e o filho foram morar em Areias, mas a mangueira até hoje reina absoluta no endereço de Jardim São Paulo.
Ao longo dos anos, adaptações foram feitas para melhor receber os clientes e também manter a mangueira linda e bem cuidada. O piso foi trocado diversas vezes, devido às raízes da árvore, e hoje está bem estabilizado.
Uma parte coberta e alguns guarda-sóis também foram colocados para proteger a cabeça dos clientes de alguma manga que, por acaso, caia. “A gente já perdeu muitos pratos com manga que caía. Hoje, não tem mais isso”, avisa.
Sabores e valores
O Sombra da Mangueira funciona no esquema self-service, com preços fixos e diferenciados. O cliente se serve livremente entre as diversas guarnições, duas opções de carne e saladas.
É no tipo de carne que se diferenciam os valores. Quem opta por salmão, picanha, filé mignon, bode ou camarão, paga R$ 22 pelo almoço. Quem prefere as outras opções de carne, paga R$ 15.
Já às sextas-feiras, tem feijoada, que é servida à parte, num recipiente exclusivo. Nesse caso, o almoço custa R$ 17.
Margarida chama a atenção para um detalhe: os feijões do dia a dia não levam nenhum ingrediente de porco. “Sabemos que alguns clientes nossos têm problemas de saúde, então a gente tem esse cuidado. Eles já sabem e confiam”.
Ela também diz que há uma variedade nas opções de carne de uma semana para outra. “A gente costuma variar as carnes para os clientes. Numa semana, ele vai encontrar algumas carnes. Na outra, já mudamos as opções”.
Depois do almoço, o cliente do Sombra da Mangueira ainda pode saborear uma sobremesa, escolhendo entre pudim, tortas e doces da fruta, em calda: banana, jaca e goiaba. Tudo caseiro.
SERVIÇO
Restaurante Sombra da Mangueira
Rua Senador Alberto Pasqualini, 86
Segunda a sábado, das 11h às 15h20
(81) 3253-7559
Restaurante Sombra da Mangueira
Rua Senador Alberto Pasqualini, 86
Segunda a sábado, das 11h às 15h20
(81) 3253-7559
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