Cunha afirmou que acompanhou o caso de Delcídio desde o início do dia, mas disse não ter
conhecimento sobre os autos
Publicado em 25/11/2015, às 17h15
Do Estadão Conteúdo
"Não tenho condições de fazer comentários,
absolutamente nenhum comentário acerca daquilo
que não tenho conhecimento do detalhe", afirmou
Foto: Wilson Dias Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou comentar nesta quarta-feira (25) se teme também ser preso, após a possível abertura de precedente hoje com prisão do líder do governo no Senado, Delcidio Amaral (PT-MS). Também investigado pela Operação Lava Jato, o peemedebista disse que não iria fazer comentários sobre o assunto.
"Não tenho condições de fazer comentários, absolutamente nenhum comentário acerca daquilo que não tenho conhecimento do detalhe", afirmou o presidente da Câmara ao ser questionado pela imprensa se temia ser preso. "Não vou fazer comentário sobre isso", reforçou.
Cunha afirmou que acompanhou o caso de Delcídio desde o início do dia, mas disse não ter conhecimento sobre os autos e as motivações da prisão do petista. "Seria uma deselegância da minha parte comentar o que não vi", afirmou o peemedebista, que passou o dia reunido com governistas e opositores discutindo o assunto.
O presidente da Câmara reconheceu, contudo, que, de uma forma geral, "não tenha dúvida" que a prisão do líder do governo no Senado "acaba afetando" o Congresso como um todo. Delcidio foi o primeiro senador na história da República preso durante o exercício do mandato.
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