Radialista morreu no último dia 17, vítima de uma parada cardíaca
Publicado em 24/11/2015, às 21h18
Do JC Online
Cerimônia foi realizada na Igreja de Nossa Senhora
da Piedade, em Santo Amaro
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
Ainda bastante comovidos com a perda recente, familiares, amigos e muitos ouvintes do radialista Gino César, falecido no último dia 17, vítima de uma parada cardíaca, reuniram-se na noite desta terça-feira (24) na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, em Santo Amaro, área central do Recife, para participar da missa de sétimo dia do comunicador. A cerimônia foi marcada por muita emoção e pela saudade de todos os que compartilharam momentos de suas vidas com o eterno repórter do Bandeira 2.
Para Paulo Ricardo da Silva, filho de Gino, o que fica da relação com o pai são as boas lembranças e a educação que recebeu dele. “Meu pai era como qualquer outro, mais severo, mais rígido. Às vezes discutíamos, mas sempre um ou o outro voltava atrás e a harmonia e o respeito prevalecia. Eu sou do tempo em que bastava apenas um olhar dele para que eu soubesse que tinha feito alguma coisa errada ou não”, afirmou.
Eliel Alves, que trabalhou com Gino por mais de 30 anos, disse que deve ao amigo tudo o que sabe profissionalmente. “Ele sempre estará ao meu lado. Sempre que eu estiver no ar, estarei pensando nele. Sempre que eu divulgar um fato, vou divulgar do jeito que ele divulgava, que ele me ensinou. Gino não morreu, como o padre disse durante a missa, ele agora é cidadão do céu. Não sou igual a ele, mas sou aluno dele e meu professor vai estar sempre comigo”, comentou após a cerimônia.
Ouvinte de Gino César há cerca de 25 anos, o auxiliar de portaria Carlos Alberto Lima afirmou que não poderia deixar de prestar a última homenagem ao ídolo. “Trabalhar como repórter policial não é fácil e Gino César sempre foi muito seguro e corajoso em sua trajetória. Eu não perdia nenhum programa. Ele vai fazer muita falta”, lamentou.
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