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sábado, 28 de novembro de 2015

SAÚDE Mutirão de enfrentamento ao Aedes aegypti vistoria mais de mil casas

Trabalho é realizado por 35 agentes de saúde ambiental e controle de endemias do Recife

Publicado em 28/11/2015, às 11h58


Da Editoria de Cidades

Mutirão na Cohab marca início do reforço no combate contra o Aedes aegypti / Ashlley Melo/JC Imagem



Mutirão na Cohab marca início do reforço no combate




 contra o Aedes aegypti




Ashlley Melo/JC Imagem




Até o fim da tarde deste sábado (29), 35 agentes de saúde ambiental e controle de endemias (Asaces) do Recife participam do mutirão de combate ao mosquito transmissor da dengue, chicungunha e zika, numa campanha de reforço ao trabalho de enfrentamento ao Aedes aegypti. A ação acontece no bairro da Cohab, Zona Sul do Recife, onde os agentes circulou pelas ruas da comunidade, orientam os moradores e realizam tratamento de possíveis criadouros. 

O objetivo é que o trabalho consiga atingir cerca de 1.050 imóveis só neste sábado. Já na próxima semana, será montado e divulgado um cronograma dos mutirões, levando em consideração o maior número de casos notificados e infestação de focos do mosquito na capital pernambucana. Durante a manhã, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, comandou a ação, ao lado do secretário municipal de Saúde, Jailson Correia. “A Cohab é o primeiro entre os dez bairros com o maior número de casos de dengue, com 2.781 notificações, mas a atuação de nossa equipe e todos os nossos agentes vai acontecer no Recife inteiro. É importante lembrar que essa ação só tem efetividade se toda a população colaborar”, diz Jailson.

Entre as atividades que o mutirão desenvolve nas ruas, estão os cuidados com os possíveis criadouros do mosquito. Os agentes orientam a população a tapar e verificar caixas d’água, calhas, tonéis e cisternas, a fim de manter os locais sem focos de dengue. Este ano no Recife, até o dia 14 deste mês, mais de 25 mil pessoas adoeceram com sinais de dengue. Desse total, cerca de 15 mil casos foram confirmados. Outras 190 pessoas apresentaram quadro clínico de chicungunha. A Secretaria de Saúde do Recife informa que não possui o número de casos de zika por causa de uma deficiência laboratorial, mas sabe que o vírus já circula na cidade. 

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