Motorista do ônibus perdeu o controle da direção, subiu a calçada e atingiu a diarista Maria da
Conceição da Silva, 42 anos, que chegava para trabalhar
Publicado em 10/01/2016, às 21h24
Do JC Online
Com informações da TV Jornal
Vítima foi socorrida para o Hospital da Restauração, no Derby,
área central do Recife, onde passou por uma cirurgia
Foto: reprodução/TV Jornal
Uma diarista de 42 anos foi atropelada por um ônibus em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na manhã da última sexta-feira (8). O acidente foi registrado por câmeras de segurança. No vídeo, é possível ver quando o coletivo, da linha Opcional/Aeroporto, passa sobre a mulher, que se levanta e sai caminhando.
O ônibus não teria respeitado a sinalização de parada obrigatória, batendo, assim, em um automóvel que trafegava pela Rua José Domingues da Silva. Com a batida, o motorista do ônibus perdeu o controle da direção, subiu a calçada e atingiu a diarista Maria da Conceição da Silva, 42 anos, que chegava para trabalhar. Ele só parou depois de arrancar uma árvore.
A vítima foi socorrida para o Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife, onde passou por uma cirurgia. Ela sofreu uma fratura no pé e teve ferimentos no braço e na cabeça. A diarista segue internada sem previsão de alta. O quadro de saúde é considerado estável.
Já a motorista do carro, a auxiliar administrativa Elizabeth Pires de Carvalho Silva, foi levada para um hospital particular com lesões pelo corpo. A porteira do edifício, Hildalina Damásio, foi atingida no rosto por estilhaços do retrovisor e não precisou ser socorrida.
O motorista do ônibus, identificado como José Roberto da Silva, fugiu do local porque estava sendo ameaçado pelos moradores do bairro. A empresa Borborema, que opera a linha Aeroporto/Opcional ainda não se pronunciou sobre o acidente.
Um trecho da rua precisou ser interditado. O tacógrafo do ônibus foi recolhido pela perícia e foi constatado que o veículo estava a 50 quilômetros por hora, quando a velocidade permitida para a via é de 40 quilômetros por hora. Moradores do prédio ajudaram no socorro às vítimas e reclamaram que já foi solicitado uma nova rota para os coletivos, mas não foram atendidos.
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