Centro de Investigação da FAB emitiu na tarde desta terça um relatório final sobre o que pode ter vitimado o ex-governador Eduardo Campos
Publicado em 19/01/2016, às 20h00
Do JC Online
Avião que transportava o ex-governador Eduardo Campos caiu na
cidade de Santos; não houve sobreviventes
Foto: Acervo JC Imagem
A família do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no passado, emitiu uma nota nesta terça-feira (19) sobre a divulgação do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) a respeito da queda do avião na cidade paulista de Santos e que vitimou o então candidato à presidência. No texto, a família Campos afirma que, apesar de uma parte das apurações ter sido concluída, "ainda estão em curso as investigações a cargo da Procuradoria da República e da Polícia Federal". Com isso, "a família aguardará a sua conclusão".
Segundo a FAB, fatores como cansaço do piloto e copiloto, condições meteorológicas adversas no momento do pouso e não cumprimento de normas de pouso e de aproximação com a pista podem ter contribuído para o acidente. O texto ainda fala sobre a necessidade de análise mais profunda no relatório do Cenipa e critica o fato de o teste não ter sido realizado com um simulador de voo. Mais cedo, as executivas nacional e estadual do PSB preferiram não se manifestar sobre o relatório do Cenipa.
Eduardo Campos foi deputado estadual, federal e governador de Pernambuco, além de ministro da Ciência e Tecnologia do primeiro governo Lula. Faleceu no dia 13 de agosto do ano passado, em acidente de avião, juntamente com outros quatro assessores da disputa eleitoral, mais o piloto e o copiloto.
PAULO CÂMARA CONCORDA
Também por meio de nota, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que as ponderações colocadas pela família de Eduardo são coerentes. "Só tendo acesso a todos os detalhes da investigação é possível emitir uma opinião mais aprofundada", diz um trecho do texto.
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