Publicado em: 27/01/2016 09:23
"Eu queria saber se a polícia é Pacto Pela Vida ou pacto pela morte", questionou a companheira da vítima. Foto: Reprodução/TV Clube/Record |
A esposa de Sérgio Ferreira da Silva Júnior, de 20 anos, morto nesta terça-feira depois de uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, afirma desconhecer que seu marido estivesse armado e criticou a Polícia Militar. A informação de que ele portaria uma arma foi confirmada por testemunhas, que já prestaram depoimento ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Quando cheguei na rua de trás (da UPA) e meu marido já estava no chão. Não sei quantos tiros levou. Disseram que meu marido estava com arma, não vi arma, não vi nada. Agora eu queria saber se a polícia é Pacto Pela Vida ou pacto pela morte”, questionou a companheira da vítima, Steffany Kamila de Araújo.
Sérgio Ferreira da Silva Júnior entrou na UPA socorrer o filho de 1 ano e dez meses entalado com uma bolinha de borracha. Ele foi barrado quando queria acompanhar o atendimento e começou uma briga.
De acordo com a assessoria de comunicação da UPA, o homem teria sacado um revólver, ameaçado um vigilante e agredido um policial. Em seguida, teria fugido e, na perseguição, acabou morto em uma suposta troca de tiros. A Polícia Militar afirmou que dois policiais que trabalhavam na UPA tentaram conter o homem antes que ele corresse. Mas, para tentar escapar, ele teria roubado uma moto e chegado a atirar contra os PMs. O dono da motocicleta também foi ferido na mão.
Sérgio foi atingido e ainda chegou a ser socorrido na UPA. No entanto, ele não resistiu. O filho foi levado para o Hospital da Restauração, passou por exames e não corre perigo. O corpo de Sérgio foi conduzido ao IML.
Investigação
A Polícia Militar não vai abrir investigação interna sobre o assunto. O Diario tentou entrar em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS) para apurar se o caso será registrado na corregedoria da pasta, mas até o momento desta publicação as ligações não tinham sido atendidas.
Investigação
A Polícia Militar não vai abrir investigação interna sobre o assunto. O Diario tentou entrar em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS) para apurar se o caso será registrado na corregedoria da pasta, mas até o momento desta publicação as ligações não tinham sido atendidas.
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