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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Polícia » Mãe é suspeita por morte de criança em pula-pula em Barra de Sirinhaém

Menino de três anos sofreu traumatismo cranioencefálico. A suspeita de morte por asfixia 

dentro do pula-pula foi descartada pela polícia





Publicação:03/11/2015 23:14

Patrícia Maria (de cinza) é suspeita de ter espancado o próprio filho até a morte. Foto: TV Clube/Record/Reprodução

Patrícia Maria (de cinza) é suspeita de ter



espancado o próprio filho até a morte.


 Foto: TV Clube/Record/Reprodução

A mãe do menino de três anos encontrado morto no pula-pula inflável de um parque de diversões em Barra de Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, Patrícia Maria da Silva, de 24 anos, passou a ser investigada como a principal suspeita de matar o garoto. Perícias comprovaram que a criança não morreu asfixiada, como se pensava inicialmente. O pequeno Paulo Henrique Ferreira morreu em decorrência de um espancamento. O delegado responsável pelo caso, Carlos Lopes, colheu um novo depoimento da mulher nesta terça-feira para esclarecer as contradições do primeiro depoimento.



De acordo com o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), o menino morreu em virtude de um traumatismo cranioencefálico e raquimedular, o que significa pancadas na cabeça e na coluna vertebral. Para o delegado, o corpo da criança provavelmente foi colocado dentro do brinquedo. “O pula-pula não tem instrumento pérfuro-contudente, é feito de lona e plástico, então a criança não poderia ter se ferido na brincadeira”, explicou.

No segundo depoimento, a mãe de Paulo Henrique voltou a negar participação em qualquer agressão sofrida pelo filho. Em entrevista à TV Clube/Record, Patrícia deu sua versão sobre o que pode ter acontecido. “Para mim, deve ter pau. Acho que na primeira pancada que deram ele desmaiou”. A mãe do garoto também não foi ao sepultamento. 

Segundo o delegado, a mulher entrou em contradição quando disse que estava catando latinhas quando o filho desapareceu. “Uma criança de dez anos disse que brincava com o menino no pula-pula enquanto a mãe bebia em um bar próximo. Depois o menino deixou a criança com ela e foi embora”, acrescentou o policial.

Carlos Lopes disse, ainda, que uma adolescente com 17 anos afirmou que o menino não estava no pula-pula quando ela ajudou a fechar o brinquedo, pertencente a Maria Nazaré Bezerra, 50, também ouvida novamente nesta terça.

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