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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Bairro de Maricá é sede de megaevento religioso

Enviado por: Samuel Castro
O evento, considerado um marco no candomblé na cidade, contou com o apoio da Prefeitura
O evento, considerado um marco no candomblé na cidade, contou com o apoio da Prefeitura
Foto: Divulgação
Foi reaberta no último fim de semana, a casa Ilê Axé TomiBocum (antiga Casa do Pai Liminha, Jonas de Jagun), no Bairro da Amizade, em Maricá. Realizado pela Fonte para a Orientação Religiosa de Matrizes Africanas (Forma), o evento, considerado um marco na prática do candomblé na cidade, contou com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal Adjunta de Assuntos Religiosos.

O Xirê (confraternização com o sagrado) foi aberto ao público e contou com as presenças da yalorixá Nadinalva de Xangô, e do Ogã Antônio Rufino do Ogum, herdeiros do Axé de Manuel Rufino de Souza (Rufino do Beiru ou Rufino Bom do Pó), pai carnal, que é reconhecido nacionalmente.

O casal veio de Beiru, Salvador (BA), para implantar a continuidade do axé de seu pai, consagrando a casa em Maricá com mesmo nome do Ilê da Bahia. A abertura foi possível porque Jove Chagas, 67 anos e 42 anos de Santo, neta direta de Rufino, entregou o titulo ao filho, o babalorixá Jonas de Jagun.
A preparação do local durou um mês e a casa é a primeira no Brasil, depois do fechamento do terreiro na Bahia, a receber o mesmo nome. O Ilê (casa) foi adornada com folhas de dendezeiros e no chão, folhas de mangueira e aroeira representando o solo e as matas. No alto uma colmeeira, mesma do axé TomiBocum, fazendo uma ligação entre o axé da fundação em Salvador com o axé em Maricá.

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