Na cerimônia de transmissão de posse, o agora ex-prefeito João da Costa (PT) não conteve as lágrimas ao se dizer injustiçado ao longo de quatro anos de gestão
Publicado em 01/01/2013, às 21h04
Bruna Serra
Foto: Igo Bione/JC Imagem
O lenço foi o melhor amigo dos petistas na noite desta terça-feira (1º), quando depois de 12 anos deixaram o poder na capital pernambucana. Na cerimônia de transmissão de posse, o agora ex-prefeito João da Costa (PT) não conteve as lágrimas ao se dizer injustiçado ao longo de quatro anos de gestão. “Enfrentei muitos ataques, a maioria deles injustos e foi na minha família que encontrei forças para superar”, disse ele, às lágrimas. No palco armado para a transmissão do cargo, a ex-primeira dama Marília Bezerra, grávida de gêmeos, chorava copiosamente.
No início de sua fala, João da Costa disse ter encontrado na cerimônia “as mesmas pessoas que há 12 anos vieram para a posse de João Paulo”. Lembrou, inclusive, do governador Eduardo Campos, à época deputado federal. Os secretários da gestão petista sentaram-se à esquerda do palco e aplaudiram muito o ex-prefeito. João da Costa fez um agradecimento especial também ao vice, Milton Coelho, afirmando que “ele foi um companheiro muito mais solidário a mim do que eu a ele”. O transplante renal e a morte de uma de suas irmãs foram dramas pessoais que João da Costa não esqueceu de mencionar.
Dizendo-se representante de um projeto de 12 anos, destacando que atuou ao lado do ex-prefeito João Paulo por oito anos, o petista frisou as políticas públicas nas áreas de saúde, educação e cultura implementadas pelo partido.”Avançamos muito e com certeza será mais fácil governar sobre a base de mudanças que nós fizemos”, destacou.
Sucedido no discurso pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), João da Costa enfrentou uma saia justa. O novo prefeito falou em “Recife de 500 anos”, “cuidar da cidade”e “melhorar a vida da população”, termos que soaram aos presentes como alfinetadas na gestão que se despede. Com A face avermelhada, João da Costa ouviu em silêncio.
Quando Geraldo e a primeira-dama Cristina Melo caminhavam para levar o ex-gestor ao carro, um socialista quebrou o protocolo: “Acabou, João da Costa”. O petista de despediu com aplausos de seus auxiliares, agora ex-secretários.
Quando o carro levando o petista partiu, muitos ex-secretários também caíram no choro. A ex titular da pasta de Assistência Social, Niedja Queiroz, algumas ex-funcionárias comissionadas da Educação ainda ficaram no estacionamento abraçadas, num clima de despedida melancólico.
No início de sua fala, João da Costa disse ter encontrado na cerimônia “as mesmas pessoas que há 12 anos vieram para a posse de João Paulo”. Lembrou, inclusive, do governador Eduardo Campos, à época deputado federal. Os secretários da gestão petista sentaram-se à esquerda do palco e aplaudiram muito o ex-prefeito. João da Costa fez um agradecimento especial também ao vice, Milton Coelho, afirmando que “ele foi um companheiro muito mais solidário a mim do que eu a ele”. O transplante renal e a morte de uma de suas irmãs foram dramas pessoais que João da Costa não esqueceu de mencionar.
Dizendo-se representante de um projeto de 12 anos, destacando que atuou ao lado do ex-prefeito João Paulo por oito anos, o petista frisou as políticas públicas nas áreas de saúde, educação e cultura implementadas pelo partido.”Avançamos muito e com certeza será mais fácil governar sobre a base de mudanças que nós fizemos”, destacou.
Sucedido no discurso pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), João da Costa enfrentou uma saia justa. O novo prefeito falou em “Recife de 500 anos”, “cuidar da cidade”e “melhorar a vida da população”, termos que soaram aos presentes como alfinetadas na gestão que se despede. Com A face avermelhada, João da Costa ouviu em silêncio.
Quando Geraldo e a primeira-dama Cristina Melo caminhavam para levar o ex-gestor ao carro, um socialista quebrou o protocolo: “Acabou, João da Costa”. O petista de despediu com aplausos de seus auxiliares, agora ex-secretários.
Quando o carro levando o petista partiu, muitos ex-secretários também caíram no choro. A ex titular da pasta de Assistência Social, Niedja Queiroz, algumas ex-funcionárias comissionadas da Educação ainda ficaram no estacionamento abraçadas, num clima de despedida melancólico.
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