Ex-prefeito do Recife, o Petista larga na dianteira com 27% das intenções de voto; Geraldo Julio (PSB) está em segundo com 26%
Publicado em 22/08/2016, às 19 h 31
João Paulo sai na frente na primeira sondagem eleitoral
Foto: Acervo JC Imagem
JC Online
Ex-prefeito do Recife por duas vezes, João Paulo (PT) saiu na frente na primeira sondagem eleitoral realizada na cidade. Números do Instituto Ibope, divulgados há pouco no NETV 2ª edição, telejornal da TV Globo, colocam o petista em leve posição de vantagem diante dos outros oponentes. O Petista aparece com 27% das intenções de voto. Logo atrás está o atual prefeito da capital Geraldo Julio (PSB), com 26%. Como há margem de erro de 3%, a situação é de empate técnico entre os dois postulantes.
O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) surge em terceira colocação com 11% e a deputada estadual Priscila Krause (DEM) tem 8%. Em 2012, o tucano ficou em segundo lugar na disputa eleitoral. Edilson Silva (PSOL) aparece com 4%.
Segundo o Ibope, a pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 21 de agosto e 805 pessoas foram ouvidas. O nível de confiança da sondagem é de 95%.
Priscila Krause afirmou que não comenta pesquisas eleitorais. Indicado pelo estafe de Geraldo para comentar os números, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, não atendeu aos telefonemas da reportagem. À frente do socialista na avaliação dos eleitores pesquisados, João Paulo preferiu adotar cautela. "Tenho dito a nossa militância para não se influenciar com o resultado das pesquisas quando a gente está na frente ou atrás. Vamos trabalhar incansavelmente", disse.
Daniel Coelho afirmou que os números retratados na pesquisa são positivos. "Na última eleição, começamos com 4%, tivemos um arranque e acabamos com 28%. Começar com 11% é um sinal muito positivo e só aumenta a confiança da gente que estaremos no segundo turno e venceremos a eleição", declarou.
Com 4%, Edilson Silva garantiu não se abater. "Acho que as pesquisas refletem uma fotografia de uma eleição que está fria. Esses números são um recall antigo e não refletem o momento político que o País atravessa. O debate ainda vai se estabelecer e quando isso ocorrer vai haver uma movimentação dos núimeros. Estamos dentro do que imaginávamos, mas esses números vão se alterar quando o debate for estabelecido", assegurou.
Daniel Coelho afirmou que os números retratados na pesquisa são positivos. "Na última eleição, começamos com 4%, tivemos um arranque e acabamos com 28%. Começar com 11% é um sinal muito positivo e só aumenta a confiança da gente que estaremos no segundo turno e venceremos a eleição", declarou.
Com 4%, Edilson Silva garantiu não se abater. "Acho que as pesquisas refletem uma fotografia de uma eleição que está fria. Esses números são um recall antigo e não refletem o momento político que o País atravessa. O debate ainda vai se estabelecer e quando isso ocorrer vai haver uma movimentação dos núimeros. Estamos dentro do que imaginávamos, mas esses números vão se alterar quando o debate for estabelecido", assegurou.
AVALIAÇÃO DA GESTÃO
A pesquisa do Ibope também trouxe números relativos à avaliação da gestão Geraldo Julio. Para 5% dos entrevistados, o socialista faz um governo ótimo. Vinte por cento acreditam que o prefeito faz uma boa administração, 46% acham regular, 11% acham ruim e 15% péssimo. Três por cento não sabem ou não responderam a questão sobre o desempenho do atual governo municipal.
Os adversários de Geraldo Julio viram os números como positivos para suas campanhas. "Essa pesquisa mostra talvez um governo com uma péssima avaliação, mostrando uma insatisfação grande com a gestão. É o que temos sentido nas ruas e tudo indica um cenário de segundo turno", declarou João Paulo.
Daniel Coelho, que tem sido o candidato que mais tem disparado contra o prefeito, não perdeu a oportunidade. "Essa pesquisa demonstra que há uma reprovação na atual gestão.
O prefeito chegar à reeleição com apenas um quarto da população aprovando o seu trabalho é sinal de que a população está insatisfeita mesmo", enfatizou.
O discurso de Edilson Silva foi semelhante. "Os números refletem a desaprovação da gestão e são bastante próximos daquilo que a gente ouve nas ruas", disse.
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