Senador voltou a criticar exposições e deve convocar responsáveis para depor na CPI dos Maus-tratos Infantis
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POLÍTICA POLÊMICA
Em pronunciamento nesta quarta-feira (4), Magno Malta (PR-ES) voltou a criticar a mostra promovida pelo Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), que foi cancelada depois do protesto de frequentadores por identificarem na exposição incitação à pedofilia e ao abuso sexual de crianças e adolescentes e à zoofilia. Ele classificou a mostra de
“ato criminoso” patrocinado com dinheiro público.
O senador, que é presidente da CPI dos Maus-tratos Infantis, pode pedir a condução coercitiva do curador da mostra, Gaudêncio Fidélis, para depor. Magno Malta também deve convocar os responsáveis por uma performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), na qual uma criança foi filmada interagindo com um homem nu e incentivada pela mãe a tocar no corpo do artista.
O parlamentar apresentou dados segundo os quais o Brasil está entre os países que apresentam os mais altos índices de abuso de menores e de consumo de material sobre pedofilia na internet. Por outro lado, Magno Malta também ressaltou avanços na legislação de proteção ao menor com o aperfeiçoamento do texto do Estatuto da Criança e do Adolescente, que criou tipos penais e modificou condutas. As informações são da Agência Senado.
"E o que ficou disso é que a sociedade acordou. A sociedade não quer mais conviver com abusadores, aqueles que matam o sonho da criança, molestando também emocional, moral e psicologicamente. Os que defendem a pedofilia, o homossexualismo e o aborto - essa gente vazia que não valoriza a vida - não estão ofendendo só a mim, estão ofendendo uma nação cristã. E vamos continuar incomodando", afirmou.
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